Capítulo 95

6.1K 423 145
                                    

Feliz natal atrasado meus amores e um próspero ano novo pra vocês 🫶🏽
—————

Ferreira narrando
Capítulo 95

Parça o meu problema é a preocupação, eu fico neurotica, qualquer coisinha já é motivo pra ficar pensando o dia inteiro.

Esse bagulho da Alanny eu já tava preocupada fazia o maior tempo, não era como se eu tivesse escondendo nada dela ou sabendo de algum bagulho, mas eu sou muito sensitiva então quando alguma parada tá prestes a acontecer eu meio que sinto tá ligado ?

Tive uma ideia meio maluca que eu posso me fuder ou resolver isso, mas esquecer isso eu não vou, então partiu se fuder.

Levantei da cadeira e peguei a chave da moto em cima da mesa, sai da minha sala e bati a porta mas antes tranquei.

Aysha: tá indo rápido assim pra onde ? - brotou na hora que eu coloquei a pistola na cintura, cobri a arma com a camiseta dando uma disfarçada e continuei andando até a porta de saída da boca.

Ferreira: para de me seguir caralho - puxou meu ombro fazendo virar olhando ela. - eu tô indo ali, só relaxa e fica ai.

Aysha: vou contigo - neguei com a cabeça, tá chapando só pode, se eu morrer ou for presa vai ser sozinha e não com a Aysha.

Ferreira: Relaxa pow - dei risada tentando passar confiança - só vou cobrar uns cara lá no asfalto, mas se tu quiser ir comigo, bora - obviamente menti porque a verdade eu não ia falar, ela ia dizer que eu tô ficando maluca.

Aysha: Andando desse jeito parecia coisa séria - neguei com a cabeça - então jaé, vou ficar aqui mesmo, ia falar pra tu receber o armamento hoje, mas eu recebo - dei dois tapas de leve no ombro dela.

Ferreira: valeu, vai ajudar pra caralho, tô vazando - abri a porta saindo mas antes escutei um "toma cuidado" saindo da boca dela.

Peguei a moto e fui arrastando pro asfalto, mais especificamente delegacia do asfalto.

Na hora que eu tava chegando perto eu pensei dez vezes antes de entrar, mas ficar rondando por aqui seria muito pior e daria mais b.o.

Estacionei a moto na frente, e como nóis é a cara do enquadro eles ja olharam estranho, aquele olhar que nóis conhece muito bem.

Tirei o capacete com o cu na mão mas segui em frente tentando passar confiança.

Xxx: precisando de ajuda ou tá perdida, dona ? - era um segurança chegando perto e eu continuei na moto e sorri confiante.

Ferreira: Sou advogada estou precisando de uma conversa com uma pessoa específica - tentei falar o mais formal possível foi até engraçado se eu não tivesse com um monte de cara na minha mira.

Xxx: você ? Advogada ? - deu risada negando com a cabeça, puxei o RG falsificado que eu fiz uma vez quando precisei ir em uma delegacia de BH, ele olhou frente e verso - Camila Dantas ? - nome mo nada a ver mas fazer o que né, era uma advogada que trabalhava pra gente no tráfico mas era total sigilo.

Ferreira: Descriminação você sabe que é crime, mas se caso não estiver acreditando é só pesquisar o nome e mostra a minha foto - ele devolveu o RG.

Xxx: conhecida como Dantas, uma das melhores advogadas do Rio de Janeiro, parabéns pelo cargo - estendeu a mão e eu sorri cumprimentando também.

Ferreira: obrigado, queria conversar com alguém que pertence as câmeras de seguranças, hoje cedo minha cliente teve a impressão de que o marido dela tinha seguido querendo reconciliação, você sabe como é essas coisas de términos - ele assentiu com a cabeça.

A cada passo - romance sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora