Ferreira narrando
Capítulo 106Alemão: vamo passar lá na dona Maria, faz tempo que eu não como os salgados que ela faz - faltou quebrar o pescoço quando uma mina do cabelão liso passou do lado dele.
Ferreira: você não muda né - empurrei ele de lado que deu risada.
Alemão: 2 anos sem fuder fi, meu pau nem sobe mais - cruzou os braço olhando ao redor. - queria ve se fosse você.
Ferreira: ta repreendido, to uns meses e já to pra ficar loka - fui seguindo o caminho pra chegar na dona Maria já que ele queria ir lá.
Alemão: imagina eu que é 2 anos - negou com a cabeça - próximo baile que tiver, a primeira que eu vê eu passo a pika - fiz cara de nojo - to falando sério carai, mas depois eu vou querer um relacionamento sério, meus parceiro quase tudo casado e eu na farra.
Ferreira: tem a Aysha agora pra te acompanhar - ele concordou com a cabeça - aquela ali tá igual solução de bateria, aonde cai sai comendo tudo.
Alemão: tô dividido entre o amor e a orgia.
Ferreira: quando for fuder não esquece de levar tadala - ele parou no meio do caminho me encarando e eu comecei a rir. - tô te lembrando porque sou tua irmã.
Alemão: vai toma no seu cu Ferreira, preciso de Tadafila pro piru subir não - fiz uma cara de confusa sem entender e ele voltou a me acompanhar nos passos.
Ferreira: num foi você que disse que não subia mais - virei a esquina e já tava pertinho do restaurante da Maria só precisava seguir reto.
Alemão: Tem 2 anos que não sobe porque eu não vi uma xereca na minha frente, quando eu vê bate no teto - te falar, tem como ficar séria com esse cara ?
Ferreira: não sei o que as mina vê em pau - neguei com a cabeça, ainda nem cortei o cabelo, antes de ir pra boca vou passar lá com o alemão.
Alemão: se que vê pra saber ? - estalei a língua empurrando ele - to zuando fiota.
Ferreira: sai fora prefiro buceta - ele concordou entrando no restaurante.
Alemão: não tem igual fi, se eu pudesse sobreviveria disso e água - concordei na hora.
Ferreira: papo reto, ainda mais se for da minha mulher - fui indo com ele até o balcão e fiquei sentada esperando pra ser atendida.
Alemão: Claro que é da tua mulher, se for de outra eu e você sai na porrada.
Ferreira: nunca, só largo dela quando eu morrer.
Preferi pegar os salgados pra viagem, quando chegou no barbeiro a gente comeu lá mermo, nem tava tão cheio então rapidinho a gente já tava cortando.
O arrependimento de não ter pegado minha tiger, era mais rápido pra chegar na boca com esse tanto de subida que tem aqui.
Fui direto entrando pra minha sala e dei de cara com a Aysha fumando cigarro, tava um cheiro fedido de fumaça de cigarro que puta que pariu, pior que baseado.
Ferreira: desde quando se tá fumando cigarro ? - perguntei numa boa sem ignorância nenhuma e balancei a mão pra ela sair da minha cadeira.
Aysha: vai pegar no meu pé até com isso ? Já sou maior de idade fi - levantou da cadeira pegando a caixinha que já tava quase vazia.
Ferreira: não tô perguntando sua idade, tô perguntando quanto tempo tem que se tá fumando, o que se faz ou deixa de fazer deixou de ser um problema meu há muito tempo - abri as gaveta procurando um caderno preto onde fica os dias que chega armamento, droga, munição e esses bagulho que vem do fornecedor.
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A cada passo - romance sáfico
Romance📌 Rio de Janeiro, morro. {romance sáfico} início: 18/06/22