Capítulo 85

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Ferreira narrando
Capítulo 85
Quinta feira

Essa casa da Alanny se bobear eu vou logo morar aqui, fresquinha a casa mane, geladinha nem parece que lá fora se tu colocar o pé no chão fica com queimadura de terceiro grau pow.

Tava bem de boa deitada na cama dela assistindo documentário e a bonita tava no banho.

Ferreira: casa fresca da porra - peguei o mingau no colo passando a mão no seu pelo, levantei a cabeça vendo ela entrar no quarto pelada mermo, só com toalha na cabeça.

Alanny: quando a gente casar precisamos colocar um banheiro no nosso quarto, essa bosta de ter que ficar entrando e saindo do quarto é uma merda. - tirou a toalha do cabelo colocando na cadeira, foi até o guarda roupa procurando alguma coisa - cadê essa buceta dessa escova - essa mulher se estressa do nada e quando ela não tá achando as coisas fica toda raivosa parecendo um Pinscher possuído.

Ferreira: só procurar pow, pernas o negócio não tem, deve tá por aí - ela virou com cara de cu me olhando puta da vida.

Alanny: cadê a desgraça da escova que eu sempre deixo aqui - bateu o pote que ela coloca as escovas.

Ferreira: tu que discuti comigo tando pelada ? - dei risada olhando pros peitos dela - me estressa não que eu te fodo no ódio.

Alanny: cadê o negócio Ferreira ? - estalei a língua e ela cruzou os braços fazendo os peito dela subi.

Ferreira: tu é muito gostosa vai se fuder - joguei a cabeça pra trás reparando no quão gata essa mina é, e pra melhorar é minha.

Alanny: não muda de assunto cadê a escova ? - a escova é dela e eu que tenho que saber aonde tá, pensei isso mas não falei se não eu apanho.

Levantei com cuidado por conta da cabeça e fui atrás dessa escova que essa doida tá procurando, tava em um canto qualquer do quarto.

Alanny: obrigada amor - pegou da minha mão indo pra frente do espelho, essa mina é bipolar em um nível absurdo, parece eu.

Ferreira: vem cá que eu arrumo teu cabelo - sentei de pernas cruzadas na cama chamando ela com a mão, já tinha colocado uma roupa, pijama na verdade de shorts e cropped, ela virou vindo ate mim e eu comecei a ri da empolgação dela andando em pulinhos - a felicidade da criança.

Alanny: de baixo pra cima viu, pra não quebrar meu muco - sentou na minha frente também de pernas cruzadas.

Ferreira: relaxa pow, nasci pra ser cabeleireira - peguei o pente da mão dela e comecei a pentear - cabelo cheiroso da porra.

Alanny: Eudora né meu amor - continuei passando o bagulho no cabelo dela - amor como a Tia Neusa deve tá ?

Ferreira: mal né pow, tá geral aliviado pela morte do cobra mas ainda meio paia com a situação - fiquei brisando no cabelo dela enquanto pensava no Alemão.

Alanny: amor - sai dos pensamentos olhando ela - tô te chamando já tem maior tempão, tá tudo bem ?

Ferreira: tava pensando só - inclinei colocando a escova na mesinha - tava cheia de saudade sua - abracei ela por trás sentindo o cheiro gostoso de neném que ela tem.

Alanny: eu fiz o jogo virar demais - deu risada e eu não entendi - você não gostava de mim e agora é toda boiola.

Ferreira: boiola não, aí tu tá forçando - fechei a cara só pra zuar e ela semicerrou o olho - sou posturada pow, me respeita.

Alanny: cala a boca né Amanda, pau mandada pra caramba - começou a ri da minha cara - nem adianta ficar com essa cara porque é verdade tá.

Ferreira: mo palhaçada, sendo humilhado todo dia - me joguei pra trás pra deitar - desgraça do caralho, vai tomar no cu - coloquei a mão na cabeça sentindo a dor.

A cada passo - romance sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora