Alanny narrando
Capítulo 64
Madrugada de segunda pra terçaA gente já tava na praia fazia o maior tempão e o pior que os nossos celulares descarregaram então a gente nem sabe que horas são, ela deitada em cima de mim enquanto conversamos sobre qualquer assunto, é sempre assim uma hora tamo falando de um assunto e do nada ele muda.
Ferreira: já tá quase amanhecendo melhor nóis ir - falou com o rosto na curva do meu pescoço.
Alanny: tá mo bom aqui mas eu também acho - como eu tava abraçada com a cintura dela eu soltei pra ela consegui levantar.
Me sacudi tirando a areia que tava toda colada no meu corpo, sacudi o cabelo e a gente foi indo até o carro.
Ferreira: valeu pela madruga que nóis passou hoje - abriu a porta do carro pra mim entrar e logo em seguida ela apareceu no banco do motorista.
Alanny: magina, aliás obrigada também por ter aceitado essa loucura de vim na praia de madrugada - ela deu risada girando a chave e dando partida pro morro.
Ferreira: vou menti não, é um sacrifício mermo ficar contigo por mais de 5 minutos - me gastou e eu empurrei ela de leve.
Alanny: ridícula - ela continuou rindo e depois levou a mão pra minha coxa apertando.
Ferreira: tô te gastando pow, nem foi um sacrifício, qualquer lugar contigo é casa - virei olhando pra janela pra ela não perceber que eu tava sorrindo igual besta, sério tô muito boiola por essa mulher.
Alanny: ama minha companhia né - dei risada voltando a olhar pra ela que assentiu com a cabeça.
Ferreira: gosto pra caralho - por fora eu tava normal mas por dentro tava soltando fogos de artifícios e com um sorriso quase na orelha.
Começou a tocar Luiz lins e a gente foi o caminho inteiro as duas cantando e conversando ao mesmo tempo, já tinha chegado no morro ela tava indo me levar em casa primeiro.
Estacionou o carro na frente de casa esperando eu descer, tirei o cinto virando o corpo de lado olhando ela que se aproximou iniciando um beijo lento, levou a mão até o meu cabelo mantendo mais contato estávamos em perfeita sincronia mas como tava tarde a gente finalizou mas sem se desgrudar ficando com o rosto um no outro.
Alanny: escuta - ela prestou atenção em mim, juro por um minuto pensei em abrir o jogo e falar tudo que eu tava sentindo por ela fazia um tempo mas me fiz de Katia, eu não ia falar porque sei que não é recíproco - esquece - dei risada ela negou com a cabeça me dando um selinho demorado.
Ferreira: fala logo, que que é ? - pensei, pensei... então falei:
Alanny: que dormi aqui em casa hoje ? Já tá tarde mesmo então não vai mudar muita coisa e como você tá com insônia po... - eu tava falando tudo rápido e ela me interrompeu antes de eu terminar de falar, tava me embananando inteira então tanto faz.
Ferreira: eu quero pow, só respira e fala devagar - deu uma risada baixa afastando o rosto porém ainda me olhando do mesmo jeito. - era só isso ? - assenti com a cabeça - então bora.
Abri a porta e desci do carro fechando a porta, ela desceu em seguida fechando a porta e balançando a chave nos dedos.
Entrei sem fazer barulho e a anta da Amanda não entendeu que tava de madrugada e deixou a chave cair no chão fazendo o maior barulho, dei um tapa nela que ficou rindo.
Finalmente a gente chegou no quarto sem a Ferreira quebrar nada ou deixar cair alguma coisa.
Alanny: vontade de te matar Amanda - dei um tapa na cabeça dela.
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A cada passo - romance sáfico
Romance📌 Rio de Janeiro, morro. {romance sáfico} início: 18/06/22