Capitulo 61

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Ferreira narrando
Capítulo 61

Já cheguei no baile como ? Cantando e virando garrafa, tava afim de curti pra caralho hoje, nada estraga minha noite, daqui pra frente é só pra trás.

Alanny chegou tava gatona demais com aquela roupa dela, e o cabelo então, loirona da porra, não canso de falar que essa mina é de outro mundo parça.

Meu dedo tava doendo de tanto apertar o clique da câmera pra tirar foto dela mas finalmente a demônia gostou de uma foto.

Ela foi dançar com as meninas e os moleque já começou a zuaçao, não pode fazer nada que tudo eles fazem um auê todo.

Bahia: cuidado pra não babar aí viu Ferreira - mostrei dedo pra ele.

Teixeira: Zé esse ano eu ganho 500 conto - esfregou a mão uma na outra toda sorridente.

Ferreira: confia pow, confia.

Fiquei trocando ideia com eles até elas subirem de novo e entrarem no assunto junto com nóis, tava percebendo já fazia um tempo uma mina escorada no freezer olhando pra Alanny, fechei a cara olhando pra ela bolada mas não falei nada, o que me deixou neurótica mermo foi a Alanny retribuir o bagulho e começar a flerta com a mina ali caralho, na minha frente.

Fiquei só de canto no sapatin olhando ela ir até a mina, deu nem 5 minutos de conversa e as duas tava se agarrando no cantinho, papo reto não é nem ciúmes não, mas mo falta de respeito da porra.

Virei o rosto parando de olhar e o Alemão tava me olhando com um sorrisinho.

Alemão: falta de aviso não foi - estalei a língua.

Ferreira: enche a porra do saco não Alemão, tô nem brincando contigo vem enche minha mente não - levantei saindo de lá e indo ficar no banco que tinha perto da grade, olhei pra ela de novo que tava ainda beijando a mina, Nathalia o nome dela.

Cruzei os braços e fiquei olhando pra algum canto aí, tava num nível de estresse que qualquer um que falasse comigo era só uma "vai tomar no cu", se eu disse que não tinha gente que podia estragar minha noite eu menti.

Depois que ela fica no maior agarra agarra com a mina ela vem perguntar se eu tô puta, a vá ti pro caralho né.

Peguei o celular fingindo que nem tinha ninguém ali, ela saiu bolada e eu dei uma risada nasal, agora pronto eu que tinha que tá bolada mas a madame que tá putinha, é cada coisa. Ela foi pra mesa dos moleque e depois foi dançar.

Fiquei só de cantin olhando o jeito que ela dança, rebola pra caralho, mas comecei a desviar o olhar não queria que ela soubesse que eu tava olhando, por que ? Sei lá mano só não queria.

A filha da puta veio com golpe baixo rebolando na minha frente, no começo fingi que nem tava ligando mas depois num resisti não, fiquei passando a mão na bunda dela ainda de cara fechada, abri a mão grandão dando maior tapão na bunda dela que mesmo com a música alta deu pra escutar o estralo, ela parou de dançar na hora com a mão na bunda.

Alanny: que cara feia é essa aí ? - colocou a mão na cintura.

Ferreira: única que eu tenho - abaixei o olhar pro celular.

Alanny: que foi que se tá com essa cara aí ? Aconteceu alguma coisa ? até porque você tá o baile inteiro com a cara enfiada nesse negócio - segurou no meu queixo e levantou meu rosto de leve me fazendo olhar pra ela.

Ferreira: impressão tua só, tô suave na minha - ela estalou a língua soltando meu rosto.

Alanny: se vai ficar de noia aí com cara de cu me tratando mal eu num vou ficar te adulando não- coloquei o celular no bolso e levei a mão até a sua cintura virando ela de costa, puxei pro meu colo. - que foi Ferreira ?

A cada passo - romance sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora