Capitulo 20

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Alanny narrando
Capitulo 20

Assim que eu cheguei em casa escutei maior barulhão de tiro, invasão. mais uma vez eu presenciei a minha irmã tendo uma crise de ansiedade e ficando eufórica por conta do barulho, tentei acalmar ela ao máximo, assim que ela se acalmou mais, eu deitei na cama junto com ela mexendo no seu cabelo até ela pegar no sono, e o Thor a todo momento juntinho com ela.

Peguei meu celular e tinha um monte de notificação do Instagram, insta de fofoca do morro cheio de notícia, falando que a Aysha tinha ido pro hospital não tava entendendo nada, peguei meu celular e mandei um monte de mensagem pra Ferreira mas ela não respondia.

Me troquei rapidão e esperei a poeira baixar quando os tiros cessaram eu fui descendo morro a baixo, um bando de gente limpando as ruas e os beco cheios de gente no chão cobertas, outras pessoas do lado do corpo chorando sem parar, dor no coração ver isso.

Fui no único hospital que eu conhecia o mais perto, chamei o Uber e realmente era esse hospital, cheguei lá a Ferreira tava de cabeça baixa, tentei passar o máximo de conforto que eu conseguia.

Assim que os médicos avisaram que ela tava dormindo meu sorriso foi enorme nem consegui conter a felicidade, conheço a Aysha a tão pouco tempo mas ela é uma garota incrível mesmo ela implicando comigo e me zuando o tempo inteiro.

Eu e a Ferreira foi o caminho inteiro pra casa conversando, ela me chamou pra ir em um tal lugar e eu aceitei mesmo estando morrendo de sono eu fui.

A gente chegou lá e continuou conversando, até eu relembrar dos momentos com a minha mãe e começar a chorar.

Ferreira: pow foi mal por desenterrar essa ferida não queria te de... - eu tava com uma vontade imensa de beijar ela, então parei de doce e puxei ela pra um beijo, no começo eu quis sair correndo dali mas foi ficando tão bom e ele encaixou certinho além de ser lentinho do jeito que eu gosto, finalmente deixei rolar.

A gente parou o beijo e ela me puxou pra outro de novo sentei no colo dela e ela colocou a mão na minha cintura me puxando pra ela, não queria mais sair dali porém finalizei o beijo com dois selinhos e ela mordeu meu lado inferior.

Sai do colo dela e continuei olhando a lua, senhor que vergonha, escutei a risada dela.

Ferreira: tá parecendo um pimentão vermelho - continuou rindo e eu empurrei ela de lado.

Ferreira: ai pow melhor a gente ir, tua irmã não tá muito bem, melhor se ficar com ela. - levantou e eu levantei logo em seguida.

A gente foi indo até o carro, as duas sem falar nada, gente.

Eu num era hétero ? Senhor de Deus.

Ela abriu a porta e eu entrei, ela entrou logo em seguida dando partida no carro, a cara dela nem tava de choro mais, a marra lá em cima.

Ferreira: ou - me chamou e eu olhei pra ela - fala pra ninguém que eu tava chorando lá no hospital não jaé - me olhou rápido e voltou a dirigir até minha casa.

Alanny: claro que não Ferreira, não quero acabar com a sua marrinha por agora - ela deu uma risada nasal.

Ferreira: por agora ? - me olhou de novo mas voltou a atenção pra frente.

Alanny: se fica me olhando enquanto dirige, se esse carro bater é outra desgraça pra nossa vida - continuou olhando pra frente.

Ferreira: é pow mas tô olhando pra tua cara caraí - ai gente que delícia essa marra dela, nosso senhora me come.

Alanny: sim, por agora, quem sabe essa sua marra toda aí um dia some - ela negou com a cabeça.

Ferreira: impossível pow tem nem como - virou o beco da minha casa.

A cada passo - romance sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora