Capítulo 65

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Ferreira narrando
Capítulo 65
Terça feira

Acordei uma vez no meio da noite tava longe pra caralho da Alanny, ela lá no canto da parede e eu pro outro lado, subi em cima dela com cuidado e puxei a coberta voltando a dormi.

E quando acordei tava tardão pra caralho, tinha bagulho do armamento pra chegar cedin mas os moleque com certeza deve ter pegado.

Deixei ela no salão e fui direto na dona Maria compra comida pro meu mini dragão, mini mermo porque nem meio metro ela tem, cheguei lá fiz o pedido e fiquei de marola mexendo no celular enquanto esperava, senti alguém me cutucando e já bateu ódio, porra me chama, grita faz o que for necessário mas num vem me cutucar não desgraça, virei no ódio, Steffany.

Ferreira: bagulho chato ficar cutucando os outros tem boca pra chamar não caraí ? - olhei rápido pra ela e voltei atenção pro meu celular.

Steffany: nossa precisa me engoli não, só vim falar com você - rodei no banco olhando ela esperando abrir o bico - te mandei várias mensagens desde ontem e tu nem me respondeu.

Ferreira: tinha saído com minha nega - já vou logo corta, não tô afim dela então já vou deixar bem na cara que tô gadinha pela minha pretinha.

Steffany: sua nega ? - deu risada - tá namorando por acaso ?

Ferreira: ainda não - ela frangiu a sobrancelha.

Steffany: desde que ela chegou você mudou comigo, o que essa mina tem que eu não tenho ? - pensei em responder "cabelo" mas ia ser maldade demais.

Ferreira: tu só num conhece ela direito, da pra apontar cinquenta qualidades dessa mulher em 3 minutos - ela fez cara de nojo.

Steffany: você ainda vai se arrepender de me trocar - te falar um bagulho, Como eu ficava com isso ? Chata pacas.

Ferreira: Steffany geral nesse morro aqui é louco pra ficar contigo me deixa suave na minha com a Alanny e parti pra quem quer pow - cruzou os braços dando uma risada debochada.

Steffany: eu não quero eles eu quero você cara - passei a mão no rosto, tava começando a ficar estressada.

Ferreira: Mas eu não quero pow, me deixa no meu canto - fui salva pela dona Maria que chegou com a comida.

Maria: aqui fia - assenti com a cabeça olhando os lanche.

Ferreira: tá ligado os lanche que a Alanny gosta ? - ela assentiu - separa pra viajam fazendo favor aí - foi pra perto da parada que fica os lanche. - tu vai ficar aí ? - perguntei pra Steffany que tava parada de braços cruzados.

Steffany: cara eu tô com saudade de você - passou as duas mãos no meu pescoço, ixi tá viajando, já fui pro lado na hora tirando a mão dela de mim.

Ferreira: vem de grude não Steffany já falei que num quero caralho, toma no cu mano - peguei a sacola que tava com os bagulho da minha preta e sai deixando ela sozinha, bagulho chato tô falando não e a pessoa fica insistindo.

Entrei pro carro ligando o som quase no último volume indo entregar as parada pra ela, cheguei lá entreguei e sai mas antes tive um pane no sistema do caralho, agachou na minha frente mane, fiquei na maior vontade e a porra do bagulho não sai da minha mente.

Passei em casa primeiro pra pegar a moto e trocar de roupa, devolver essa daqui pra Alanny depois.

Neusa: isso são horas de chegar dona Ferreira ? - nem pisei os pés em casa direito e a mulher já veio falando.

Ferreira: pra tua felicidade eu tava com a Alanny - ela sorriu toda bobona.

Neusa: Eai filha ? Me conta tá gostando dela ? - fiquei quieta e ela deu um sorrisinho me olhando - mentira que você tá gostando dela, que bonitinha gente - veio apertando minha bochecha e eu virei o rosto.

A cada passo - romance sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora