Capítulo 58

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Ferreira narrando
Capítulo 58
Terça

Tava no maior sono gostoso mermo, quando eu sinto que a mandada parou de mexer no meu cabelo, balancei a cabeça pra ela voltar e ela não voltou, peguei a mão dela colocando no meu cabelo, ficou só com a mão no meu cabelo sem mexer nele, balancei a cabeça e ela não fez nada só ficou com a mão no meu cabelo.

Ferreira: faz carinho ai porra - falei e ela puxou meu cabelo - vai logo mano eu tô com sono ainda.

Alanny: não vou fazer - balancei a cabeça pra ela fazer e ela não fazia.

Ferreira: para de ser chata mano - peguei na mão dela mexendo no meu cabelo, ela parou de doce e ficou fazendo um carinho mo gostosin do jeito que ela faz, sei lá mano só sei que dormi em menos de 1 minuto se pá.

Acordei sem vontade nenhuma de sair do colo dela, tava mexendo no meu cabelo e eu nem com sono tava mas não queria sair não.

Ferreira: escureceu já pow - olhei pra janela - fala as horas aí - continuei de olho fechado enquanto ela passava a unha de leve na lateral raspada do meu cabelo. - tô precisando ficar na régua logo mano, sábado tem baile vou cortar ele.

Alanny: dez e trinta e cinco - na hora eu arregalei o olho me inclinando olhando melhor pra ela.

Ferreira: caralho, dez da noite já mano, era só uma dormida de 5 minutos - ela deu risada e abaixei o corpo de novo deitando com a cabeça nos peitos dela - visão boa da porra - escutei a risada dela e sorri olhando melhor visão do mundo.

Alanny: vai cortar o cabelo no sábado ? - assenti com a cabeça - vai tá cheio no sábado né, dia de baile os salão lota demais.

Ferreira: num corto aqui no morro, vou lá num carinha do asfalto, corta bem pra caralho - ela passou a mão na lateral de novo.

Alanny: sábado o salão vai lotar vou sair só mais tarde de lá - papo reto dia de baile o bagulho enche pra caralho.

Nóis ficou trocando ideia por maior tempão, mas já era meia noite e pouca e eu fui pra casa, tenho que resolver os bagulho pro baile amanhã então só correria, tava cortando caminho nos beco pra chegar em casa rápido e eu encontro logo a Steffany, a mina tem mo corpão do caralho, buzinei e ela tomou maior susto.

Steffany: que susto Ferreira - colocou a mão no peito.

Ferreira: fica moscando aí pow mexendo no celular - ela tirou a mão do peito colocando o celular no bolso do shorts.

Steffany: tá livre agora ? - assenti com a cabeça e ela veio na minha direção ficando na minha frente, desci da moto me escorando nela e ela veio ficando no meio das minhas pernas, puxei pra um beijo descendo a mão pra sua bunda, dei um tapa forte que fez maior estralo e na hora ela se separou dando um tapa de leve no meu peito - cara isso dói - deu risada levando a mão até a bunda dela.

Ferreira: para de putaria Alanny, dói porra nenhuma tu que é fresca - abracei a cintura dela e na hora ela se afastou tirando minha mão da sua cintura.

Steffany: Alanny ? - perguntou e eu fiquei boiando entendendo nada - se me chamou de Alanny.

Ferreira: se tá ficando é malucona, te chamei de Steffany pow - ela cruzou os braços me olhando puta, porra o pior é que eu não lembro, falei na hora ali e nem percebi.

Steffany: chamou sim, se falou: "para de putaria Alanny" - deu ênfase no Alanny, nem fudendo que eu disse isso, ficamo em silêncio as duas até ela falar - vou pra casa.

Ferreira: te levo lá - ela negou com a cabeça.

Steffany: vê se a Alanny não quer que você leve ela pra casa - pegou o celular saindo enquanto mexia nele.

A cada passo - romance sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora