Ferreira narrando
Capítulo 69
SextaOntem fui dormi pilhada com os bagulho do cobra, cheguei em casa tardão resolvendo as parada dos caras que trabalhavam pra mim e morreram no tiroteio de ontem, o crime é assim mermo, ou tu sai morto ou preso, no caso deles foi morto.
Ainda pra piorar vem a desgraça da Alanny na cabeça, o que essa mina tem de beleza ela tem de folgada, folgadona querendo peitar todo mundo não abaixa a cabeça nem um pouco fi, fico só de canto vendo, mas na real isso foi o que me despertou interesse nela logo de começo, chegando sem medo de nada.
Peguei o celular e entrei nas conversas dela, nem visualizou a mensagem que mandei ontem mais cedo, entrei na foto de perfil e fiquei admirando aquele mulherão da porra que ela é, parece uma boneca de porcelana mane, não tem um defeito essa porra.
Dei uma última olhada na foto e levantei pra tomar banho, assim que cheguei ontem fui tomar banho, tava suja de sangue no ombro e cheirando a cigarro puro.
Fiquei de marola no banho pensando na vida e começou uma zuada do caralho de porta batendo.
Neusa: desliga esse chuveiro filha de uma puta, tá achando que eu tô dando pro cara da sabesp caralho - comecei a ri e ela batendo na porta só parou quando eu desliguei o chuveiro. - próxima vez que você passar quase uma hora no chuveiro eu quebro essa porta e te desço o cacete.
Ferreira: tu também é chatona né, pode nem tomar um banhozin em paz - ela deu um tapa na minha orelha - não vai da um bom dia nem nada.
Neusa: bom dia - falou toda grossa, mas eu nem liguei estranho seria se ela tivesse calma, dona Neusa calma pode ter certeza que aí tem coisa.
Solzinho bom tava hoje, nem muito quente nem muito frio assim que eu gosto mermo, peguei uma cueca e uma calça preta que fica meio cintura baixa mostrando a barra da cueca, nem coloquei camiseta coloquei um top preto e joguei a camisa no ombro.
Peguei meu boné novinho que eu comprei esses dias da Nike e arrumei na cabeça, vou da uma arrumada no cabelo amanhã, ficar na régua mesmo não tendo baile, vai ter baile sábado não, acho mo desrespeito com as família que tão de luto, melhor deixar tudo no silêncio sem zuada.
Ferreira: tô vazando, almoço na dona Maria - já era meio dia e pouca mas não tava afim de comer em casa, comer no restaurante mesmo.
Aysha tava comendo mas eu não ia esperar não, tempo que ela come aqui eu passo pra comer lá, e ela enrola pra caralho também.
Tava afim de ir de moto, mesmo não tando muito quente eu acordei só a preguiça hoje, andar que eu não vou.
Sai arrastando a moto numa velocidade altona, um dia eu ainda caiu anota o que eu tô te falando.
Estacionei a moto na dona Maria, vi a Steffany comendo em uma mesa com as meninas e virei o rosto indo pro fundo pra ela não me vê, se louco mano mo preguiça dessa mina.
Levantei a mão chamando o cara que anota os pedidos e pedi minha comida, fiquei no celular enquanto esperava chegar, senti que tinha alguém me observando e quando eu virei era a Alanny fazendo pedido no balcão.
Ela virou o rosto terminando de fazer os pedidos e tava com cara de quem chorou a noite toda, tá ligado quando fica marcado embaixo do olho então, pensei em ir lá falar com ela mas só voltei a atenção pro celular.
Fiquei olhando ela de canto mexendo no celular esperando o bagulho chegar.
Xxx: aqui - tirou minha atenção colocando a comida na mesa, olhei pra ele que deu um sorriso saindo.
Voltei a olhar pra ela que tava conversando com a Maria sobre algum assunto aleatório, não tem como vê essa mina e não ficar horas conversando.
A Maria falou alguma coisa pra ela que mudou a feição na hora negando com a cabeça, tava olhando demais e ela já tinha percebido achei melhor voltar a prestar atenção na minha comida, mo fome da porra.
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A cada passo - romance sáfico
Romance📌 Rio de Janeiro, morro. {romance sáfico} início: 18/06/22