Capítulo 92

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Eliza

Vou até o quarto onde sei que Amon deve estar, pois pelo que ouvi pararam de brigar, pela fofoca que ouvi no jardim Dante apanhou, foi pouco, mas conseguiu cortar o lábio do meu marido, claro que depois disso os guardiões separaram para não piorar mais a situação.

Talvez eu devesse ver o Dante, pois deve estar bem ferido, mas foi ele que pediu por isso quando disse algo que não era da conta dele, além disso, é imortal, não preciso me preocupar.

Entro nos aposentos de Amon e vejo ele sem camisa se olhando no espelho, provavelmente está procurando algum ferimento ou hematoma, mas a única coisa que mostra que teve uma briga é o pequeno corto no lábio.

—você está bem?— ele se vira e fica me olhando em silêncio por um tempo.

Amon —você não apareceu, por que?— está me olhando esperando uma resposta.

—por que sei que isso só faria a briga piorar mais, iria querer espancar o Dante para humilhar ele na minha frente. Sei que fui muito ingênua antes, mas não sou burra— vejo que ele senta na cama e fico olhando sua mão que está um pouco machucada.

Amon —eu não ia brigar com ele, não planejava isso, mas o que disse realmente me irritou— sua voz mostra um pouco de arrependimento, mas só está demostrando isso por causa de mim.

—eu não tô brava contigo, sei o que Dante falou, sei que se eu estivesse no seu lugar e uma mulher dissesse a mesma coisa eu não me daria por mim, tem que defender sua dignidade, mas...

Amon —mas?— só respiro fundo.

—eu não sei o que deveria fazer, vocês dois sempre brigam, são piores que inimigos as vezes. Eu não entendo o Dante, não sei o que passa na cabeça dele para continuar afrontando você, só queria arrumar uma forma de mudar isso— queria que eles convivessem bem juntos, mas acho que é impossível.

Amon —por que não dá uma posição para ele que o impossibilita de ficar aqui no castelo o dia inteiro me irritando— diz de forma séria, pego um algodão em cima da mesa e coloco álcool, me aproximo dele sentando em sua perna, com cuidado passo em seus lábios.

—vou ver o que faço, mas deixa eu cuidar de você— digo com um sorriso.

Amon —eu tô bem, não me machuquei, pensei que ficaria brava comig....— só beijo seus lábios e subo em seu colo, talvez hoje eu esteja com um pouco de vontade hoje.

—não estou brava por ter tido motivos, agora seja um bom marido e me faça esquecer do estresse que me causou ao saber da briga— falo de forma um pouco maliciosa.

Amon —o que exatamente quer que eu faça para esquecer?— pergunta passando a mão em meus cabelos e agarrando minha nuca com uma certa  dominância.

—nada, apenas que fique sentado da forma que está— falo repousando minha mão em cima do seu peitoral.

Amon —tem certeza disso?— estou meio perdida no que deveria fazer, mas tirando isso estou determinada a agradar ele da mesma forma que costuma fazer comigo.

—só me diga se estou fazendo certo ou não...— falo, mas ele me para apertando minha cintura quando estou prestes a descer do seu colo.

Amon —vem cá, primeiro use sua mão— sinto meu rosto esquentar, mas só concordo, pois uma hora vou ter que me acostumar a ser casada.

Só vou descendo minha mão até seu short, abro o zíper, tomo coragem e coloco a mão por baixo, sinto algo macio, mas grande.

—eu tinha a expressão que era mais duro— falo e ele se contém para não rir.

Amon —eu amo sua inocência, Eli—  diz tocando em meu rosto de forma carinhosa.

Talvez seja impressão minha, mas está ficando mais duro enquanto estou a segurar.

Só fico um pouco curiosa e descido tirar sua roupa para olhar, ele está bem tranquilo enquanto me olha estranhando um pouco isso que estou a fazer.

Amon —você realmente não aprendeu nada sobre homens não é?— só faço um não com a cabeça, pois isso foi sempre um tabu para a Arina.

—estou tentando aprender, mas é um pouco estranho, da vontade de apertar— digo e ele levanta uma sobrancelha.

Amon —você pode, desde que não seja forte, princesa— abri um sorriso sem jeito com sua fala.

—nunca vai parar de me dar apelidos?

Amon —não até achar um que combine contigo. Quer me agradar certo? Poderiamos apenas transar, não faço questão que aprenda a me tocar ou chupar, não peça conselhos a outras pessoas, Eli, prefiro que pergunte a mim— só olho diretamente nos olhos dele.

—eu pensei que você sentisse um prazer parecido com o que me causa quando me..... me língua...— digo virando o olhar, mas ele me faz o encarar novamente.

Amon —eu quero estar sempre dentro de você, Liza, sua boca apenas desejo beijar, nada mais que isso— só abro um sorriso de alívio, pois estava estranhando muito esse tipo de coisa, pois é grande demais para caber na minha boca.

—posso ficar por cima?— pergunto e ele só afirma com a cabeça.

Amon —tudo que desejar querida— diz se inclinando beijando meu pescoço e a curva dos meus seios que estão a mostra por causa da blusa desabotoada na parte de cima.

—você é um bom marido— digo olhando para baixo, pois não consigo encarar ele nesses momentos.

Amon —é bom ouvir isso, não é uma esposa tão ruim— diz com um tom de brincadeira o que me faz apenas puxar de leve seu cabelo, ele deu um suspiro de dor e isso me causou um pouco de excitação.

Acho que vou gostar dessa noite, não tenho certeza, mas tenho uma leve impressão.

Rainha do PurgatórioOnde histórias criam vida. Descubra agora