Um ano e meio se passou desde que o Parlamento caiu no dia cinco de novembro, e Evey Hammond viu V pela última vez.
Agora, um ataque rebelde ao Departamento de Preservação Cultural de Evey trara à tona aquele que antes era considerado perdido.
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Cap...
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A viagem de volta para seu quarto foi apressada, extremamente apressada, enquanto V contornava as esquinas e atravessava os corredores do túnel. Evey apenas observou o cenário voar, da segurança dos braços de seu companheiro. Na verdade, foi bastante engraçado, de certa forma, ver a rápida viagem ao contrário. Obviamente, este foi o mesmo caminho que ela tomou em sua própria corrida louca para o Papai Noel, mais cedo naquela manhã.
Como era agora, porém, V não estava em busca de um homem alegre em um grande casaco vermelho. Havia algo diferente que ele estava procurando, e Evey deixou seu sorriso travesso expressar seu humor sobre a situação.
Bem, sim. Tudo bem. Ele estava com pressa para ir para o quarto e não ia se desculpar por isso. Mas sua motivação não era puramente da natureza mais óbvia.
Ele tinha uma surpresa para sua amada. Algo que ele sabia que ela apreciaria, neste Natal de todos os Natais.
Nem todos os presentes podem ser encontrados debaixo de uma árvore.
—Agora então— ele anunciou, uma vez que abriu caminho pela porta, e colocou os pés de seu companheiro de volta no chão. —Eu tenho algo mais para você, minha querida—
Ela esperava ser colocada na cama. Abaixe-se suavemente e, uma vez fechada a porta, faça amor como uma verdadeira celebração da manhã de Natal. Em vez disso, ela foi deixada de pé do lado de dentro da porta, o frescor do cimento nu vazando por seus pés.
E isso era outra coisa. Ele não deveria removê-los agora? Apesar de ter dado a ela aquele lindo pacote de meias lá fora, o objetivo não era tirar esse tipo de calçado fora dela o mais rápido que fosse humanamente possível?
Em vez disso, era o casaco de ópera que ele estava tirando, endireitando-o com cuidado, depois pendurando-o sobre uma cadeira. Ele pode demorar um pouco para se acostumar, mas sempre será tratado com cuidado, simplesmente por causa de quem o deu a ele.
Então ele voltou para ela, com as mãos nos quadris em alguma exibição obtusa de triunfo.
—Bem?— ela perguntou. Sua cabeça se inclinou com uma expectativa divertida.
—Está aqui— ele respondeu maliciosamente. —Eu originalmente pretendia apresentá-lo a você quando voltasse de me vestir esta manhã. Mas então, é claro, você já havia escapado em busca do alegre elfo vermelho. Ele deve ter um apelo considerável, para chamar sua atenção tão rapidamente—
Tudo bem... Evey poderia jogar esse jogo também, e apontou para o casaco que ela sabia que ele gostava. Quão secretamente satisfeita ela estava, em vê-lo secretamente satisfeito. —Não critique o Papai Noel. Ele trouxe o que você conhece. E acertou no seu tamanho—
