Um ano e meio se passou desde que o Parlamento caiu no dia cinco de novembro, e Evey Hammond viu V pela última vez.
Agora, um ataque rebelde ao Departamento de Preservação Cultural de Evey trara à tona aquele que antes era considerado perdido.
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Cap...
Queria agradecer a todos por ler VIOLA, boas vindas aos novos leitores que chegaram nessa última semana. VIOLA chegou a 2 mil curtidas, estou muito Feliz por isso, então quero compartilhar minha alegria com vocês, irei liberar todos os capítulos na próxima semana hoje. Não se preocupem, semana que vem irei continuar postando, até mais. Boa leitura!
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Que dia foi aquele. Um dia que, alguns poderiam argumentar, nem deveria ter existido. Ou pelo menos deveria ter sido gasto em um estado de relaxamento frívolo. Uma pausa de férias na vida.
Mas Evey não teve essa sorte. E talvez também não tenha tido essa sorte para seu companheiro.
Dia bissexto... 29 de fevereiro. A anomalia do calendário.
Originalmente, o novo Governo Popular considerou apelidar estas vinte e quatro horas específicas como feriado nacional. Um dia a mais em quatro anos, para descansar um pouco. Isso não poderia ser uma coisa ruim, poderia? Especialmente devido ao árduo trabalho de reconstrução de uma nação?
Infelizmente, porém, o segundo Dia Bissexto desde a criação do governo tinha agora chegado, e quase acabado, e não só a ideia tinha sido arquivada, mas toda a questão tinha sido completamente virada de cabeça para baixo. Este agora se tornou um dos dias de trabalho mais movimentados do ano. Todos os procrastinadores do país deixaram as coisas passarem até "o último dia de fevereiro", e eu percebi como as tarefas se acumularam. Com toda a honestidade, provavelmente foi um pequeno milagre que ainda era dia 29 quando Evey finalmente saiu do escritório.
Os planos originais de seu companheiro para a noite foram arranhados obviamente e em vez disso, eles foram para um de seus poleiros favoritos. O telhado de uma igreja próxima. Um pouco de observação das estrelas no final do inverno ajudaria Evey a relaxar ou assim era a teoria de V. E na maior parte, parecia estar funcionando.
Ela sentou-se agasalhada entre as pernas dele, compartilhando o calor corporal combinado. A capa dele estava estendida sobre eles como um cobertor, enquanto luvas de lã protegiam seus dedos e um lenço enrolado em volta do pescoço. Todos os esforços estão sendo feitos para se manter aquecido. E se tudo mais falhasse, se o ar frio do final de fevereiro ainda conseguisse passar pelos acessórios típicos do inverno, seu companheiro se transformou de bom grado no melhor edredom aquecido que ela poderia ter pedido.
Um por um, eles percorreram as constelações mais visíveis. Orion e seus cães, em caça. Leo, o Leão, pronto para atacar do céu. Os gêmeos. E embora Evey não entendesse como gêmeos poderiam ter pais diferentes, V não estava disposto a teorizar sobre a mecânica de tudo isso.
O que ele não entendia era por que ela ficava olhando o relógio.
—Você tem outro compromisso, amor?— ele brincou, quando ela disfarçadamente puxou a mão de debaixo da capa, tossindo levemente como uma desculpa para inclinar o pulso. —Se eu estiver impedindo você de mais uma reunião importante— continuou ele, —por favor, me avise—
