Um ano e meio se passou desde que o Parlamento caiu no dia cinco de novembro, e Evey Hammond viu V pela última vez.
Agora, um ataque rebelde ao Departamento de Preservação Cultural de Evey trara à tona aquele que antes era considerado perdido.
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Cap...
AVISO: Esse Capitulo contém conteúdo adulto (menção a sexo) caso não gostem esse tipo leitura, por favor não leia.
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—Vvvv— Evey balbuciou, pronunciando o nome de seu companheiro como se fossem na verdade duas sílabas únicas. —Simplesmente não está funcionando—A mão dela deslizou pelas costas da dele, seus dedos menores e mais macios apertando suavemente os maiores e mais fortes dele. E não apenas forte, mas persistente, trabalhando diligentemente e com determinação incomparável na tarefa escolhida.
Sua cabeça se inclinou para trás na curva de seu ombro, e ela se contorceu contra este corpo masculino envolvendo-a por trás. Movimentos leves e sedutores que ela havia praticado bem ao longo dos anos, e cujos efeitos ela podia rastrear na súbita falta de ar dele.
Tentando distraí-lo? Não, ela não precisava 'tentar' nem um pouco. Sempre que o abraço dele era tão completo, ela não precisava 'tentar' chamar a atenção dele para lugar nenhum. A outra mão dele, espalhada em seu abdômen com as pontas dos dedos flexionando em sua carne, desmentia seus próprios desejos pessoais, independentemente de qualquer jogo que ela pudesse estar tentando jogar.
Ainda assim, ele não precisava trabalhar tão duro para isso. Isso quase a fez se sentir culpada.
—Está tudo bem— ela acalmou. —Você não precisa ser o homem mágico todas as noites—
—Amor— ele respondeu, tentando ao máximo não soar muito frustrado. A cabeça dele aninhou-se ao lado dela e oh, se ele não estivesse usando aquela máscara, a chupada faminta que ele teria dado em seu pescoço. —Você duvida de mim? Depois de todo esse tempo, você questionaria minha habilidade?—
Evey riu, seus dedos tentando novamente guiar os dele. —Oh nããão— ela riu jocosamente. —De jeito nenhum. Eu sei o quão bom você é... Mas, eu estou te dizendo, um pouco para a esquerda—
E quando suas costas arquearam, e dois de seus dedos deslizaram para baixo entre os dele, ele se encontrou fazendo exatamente, precisamente, o que seu companheiro ordenou.
Acontece que ela estava certa. Funcionou.
Depois de minutos passados juntos, lá na escada de incêndio escura para o apartamento de Evey, V finalmente teve sucesso. Qual seria o primeiro de muitos sucessos, ele esperava para a noite.
Um ângulo diferente para a faca que ele empunhava, sim, de fato, como Evey havia sugerido, apenas um pouco para a esquerda, e a nova fechadura na janela do quarto dela se abriu.
O fato de ela ter escolhido entrar em seu próprio apartamento pela rota usual dele, escalar a escada de incêndio para um pouco de arrombamento e invasão, foi uma das muitas reviravoltas incomuns da noite. Já era bem tarde quando o concerto terminou, e ainda mais tarde antes de chegarem ao apartamento dela. Alguém normalmente esperaria que ela atravessasse a porta da frente de seu prédio, fosse educadamente recebida pelo porteiro noturno e então encontraria seu companheiro na janela de seu quarto.
