VIOLA - V de Vingança

Sensação de ternura, para toques de base propensos

AVISO: Esse Capitulo contém conteúdo adulto (menção a sexo) caso não gostem esse tipo leitura, por favor não leia.

~

-Eles realmente precisam encontrar novos fornecedores- criticou Molly McCain, virando a colher na sopa. O creme não deveria realmente colar-se aos talheres com tanta força, não é?

Evey sentou-se ao lado da mulher, rindo da ironia. O marido de Molly era o Diretor de Assuntos de Saúde Pública. Não é exatamente alguém que você gostaria de perseguir o cozinheiro. -Bem, pelo menos só temos que passar por isso uma vez por ano-

Foi um pequeno consolo, porém, pois ambos olharam para a sala de funcionários e dignitários misturados. A celebração anual necessária do aniversário do primeiro ministro.

-Você deveria ter trazido uma tâmara- Molly riu, ainda estudando as bizarras qualidades físicas de sua sopa. Então ela olhou para o marido, imerso em uma conversa com um dos detetives seniores -Então, novamente, isso nem sempre ajuda também. De qualquer forma, Evey, por que você não sai e dá uma ou duas voltas na pista de dança?-

Evey balançou a cabeça e sorriu, mexendo o café à toa. -Eu preferiria ficar com os dedos dos pés, obrigado mesmo assim. Eu esperava que a Louise de Assuntos Europeus estivesse aqui, mas acho que não. O marido dela é um dos únicos homens que conheço que não costuma pisar nos meus pés-

Molly riu. -Bem, você deveria tê-lo trazido-

-Por que eu traria o marido de Louise?- Evey respondeu.

-Nããão, quero dizer 'ele'. Quem quer que você tenha visto mais-

Bem, isso parou Evey em seu caminho. Ela olhou para cima, fingindo a expressão mais inocente que conseguiu. -Não estou saindo com ninguém no momento- Isso soou remotamente crível? Pena que ela não estava em uma ala diferente do governo, ela poderia ter mais prática em manipular a verdade.

Molly se inclinou para a frente, tendo se sentado à mesa com sua jovem amiga em funções mais do que suficientes agora, para se permitir um momento de fofoca brincalhona. -Então por que você raramente traz um par, por que você só deixa certas pessoas te deixarem em casa, por que você só dança com homens particularmente 'seguros', enquanto reclama que o resto só pisa em seus pés, e por que você sempre termina à mesa comigo? Minha companhia não é assim estelar, embora eu ache que nos divertimos às vezes-

Evey sorriu. Bem, se ela tinha que ser pega, pelo menos era por Molly. Amigo em vez de inimigo. E se ela fosse responder, até mesmo mentir, se necessário, então o faria de maneira espetacular. -Porque sua companhia é de fato uma das melhores que já tive, mesmo quando você está tentando me encurralar no momento. Porque eu realmente não gosto de meus dedos quebrados, ou me defendendo com as mãos de polvo quando tudo o que quero é ir para casa e dormir- Ela sorriu brilhantemente para a próxima parte. -E porque 'ele' não dança-

-Ah!- Molly exclamou -Eu sabia. Não é o tipo de noite dele, hein? Uma pessoa caseira? Ou um bad boy?-

-Depende de suas definições- Evey riu.

-Bem, ensine-o então! Ensine o cara a dançar e arraste-o aqui!- Molly olhou para a sala novamente, notando um homem na beira da pista de dança, olhando para Evey e tentando dar a ela um olhar sutil de, venha cá. Molly, aparentemente, não aprovou. -Deus sabe que poderíamos usar a melhoria-

Felizmente, o riso resultante foi o suficiente para fazer o homem em questão pensar duas vezes, e ele se afastou o mais indiferente possível.

-Sério, o que está fazendo aqui?- Molly continuou -Quero dizer, eu não tenho escolha. Não com Charles. Mas você realmente não deveria ter que ficar sentada com isso-