Pessoa errada.

153 16 2
                                    

  — Que raiva desse otário! - me encostei no muro passando a mão no rosto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  — Que raiva desse otário! - me encostei no muro passando a mão no rosto.

— Quer beber uma água? - concordei.

   Saímos dali e fomos parar numa rua que parecia uma feira onde vendia comidas, ali paramos na sorveteria onde tinha uma fila enorme isso apenas para comprar uma água, encontrei o meu irmão na fila com a Tália e as crianças mas nem falei nada com ele e acho que eles não me viram.

— Vamos sair daqui, ali na frente vende batatas!

— O cheiro daqui dá dor de cabeça de tão confuso que é! - sorri. - Tô com fome, tô com sede.

—  O João começou a falar no meu ouvido e ficou que nem criança falando que estava com sede, com fome, com calor, com sono e que estava com saudades não sei de quem.

— Espera aí João! - falei mega impaciente.

Ficamos na fila em silêncio e foi melhor já que eu estava num ódio danado.

— Não acredito! - João olhou sorrindo pra um lado e quando eu olhei tinha o ítalo com a noiva dele praticamente se engolindo, eles bem sabiam que eu estava ali até por que quando pararam se beijar ela me olhou com um olhar de atrevimento sem fim.

— Mas isso não vai ficar assim não! - passou um homem gigante na minha frente e foi nesse mesmo que eu puxei pelo pescoço e beijei.

O homem nem exitou em me beijar também, se curvou na minha frente e pôs a mão na minha nuca, além de ter um beijo mega bom, uma pegada que meu Deus do céu, ele também era bem cheiroso, certeza que não é qualquer perfume é minha memória olfativa não mente, me separei do rapa olhando para o rosto dele que estava cheio de maquiagem era simplesmente o Daniel.

— Ah não! - sussurrei descontente.

— Vão querer batata? - a atendente berrou pra gente.

Entrei na frente deles pedindo as batatas e eles ficaram me esperando, fiquei em silêncio morrendo de vergonha se tivesse um buraco pra me enfiar eu me enfiava, meu pedido saiu e eu só queria ir embora.

— O Pedro não estava com vocês? - olhei pela sombra e consegui ver ele atrás de mim.

— Estava mas sumiu! - falou entrelinhas.

— Ahn! - parecia que ele estava no pé do meu ouvido dava pra sentir a respiração dele.

Ele já estava dando em cima de mim, agora eu nem sei como vai ser, o pior é que ele é gostoso.

— Vai ficar na casa?

— Só por hoje, não achei hotel!

Fomos pra casa eu tomei um banho e fui para o quarto onde eu dormia com as crianças, estava passando óleo no corpo quando batem na porta.

— Quem é?

— Sou eu! - falou com a voz grossa.

— Eu quem? - abriram a porta e era a Vívian. - Para de palhaçada. - falei impaciente.

Noivos por acaso.  Onde histórias criam vida. Descubra agora