Trato feito.

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    — Nem acredito que vamos nos mudar mesmo

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— Nem acredito que vamos nos mudar mesmo.

O pessoal da mudança já tinha chego, estavam colocando as coisas no caminhão com a ajuda dos irmãos do Gabriel, eles estavam cedo na porta da apartamento chamando o Gabriel, saíram até pra tomar café. Eduardo se ofereceu pra levar o meu carro para o rio junto com os cachorros, ele iria para o Rio no meu carro junto do Pedro que veio de avião.

— Bora pra casa? - colocou as bolsas do Bento na mala.

— Vou sentir saudades daqui, se eu não tivesse me mudado nunca iríamos nos encontrar.

— Estava escrito, pode ter certeza disso. - disse com firmeza nas palavras. - Era pra ser nós três. - se aproximou me dando um selinho.

— Seis né!? - o corrigi.

— Sete, Vamos ter a Gabriela? - colocou a mão na minha barriga e eu neguei.

— Não tem Gabriela! - falei contra seu lábio. - Bora! - dei um tapa na bunda dele.

Entramos no carro rumo ao Rio, já sabia que a partir dali seria uma nova vida, um novo ciclo.

— Olha como ele anda de carro, voando! - negou. - Parece que é sozinho no mundo.

— Rabugento! - ele me olhou pelo retrovisor me fazendo rir.

Fomos todo o caminho conversamos e fizemos uma parada mas os irmãos seguiram.

— Você vai ver que eles vão chegar uma hora na frente! - saiu do carro se esticando e fazendo careta. - A idade tá chegado Vivi! - estalei os lábios. - Não gosta de apelidos? Abriu a porta traseira e eu saí.

— Sabe que odeio, me chama de mozinho! - falei toda romântica.

— Mozinho o caralho! - fez bico juntando nossos lábios.

— Para com isso! - belisquei ele.

Ele entrou na parada e eu olhei para o Bento, dormia bem tranquilo mas eu acordei ele ao trocar e coloquei ele no peito.

— Já tá grudado? - me deu uma garrafinha de água com gás.

— Obrigada! - ele alisou meu rosto. - Tá com fome? - Bento parou de mama e encarou o pai dele.

— Já pode comer um mingau de arroz! - alisou a barriga grande do Bento.

— Feijão com abóbora.

— Bora!? - coloquei o coalho dentro do quarto

— Bora! - ele bateu a porta dando um sustinho no Bento. - Foi só a porta.

Dali só paramos na nossa casa, chegamos lá e já estavam todos lá pra ajudar a arrumar as coisas da mudança.

— A dona da casa chegou! - falou empolgada, ela estava com a miumiu no colo.

— Como está a casa!? - peguei o Bento no colo junto da bolsa dele e saí do carro.

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