Após receber um convite do chá revelação da prima Vívian de ver doida ao ter que reencontrar a família após anos do pior acontecimento de sua vida, ao se ver num beco sem saída ela não tem outra escolher a não ser levar seu vizinho o apresentando co...
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— Vívian: Nem vou pegar casaco nenhum! — falei, jogando meu cabelo de lado como se desafiar o frio fosse um esporte radical.
— Gabriel: Vai ter que desfazer a mala toda, né!? — ele estava colocando o casaco dele, parecendo o chefe da logística da viagem.
— Vívian: É, peguei alguns e tá tudo dentro da mala. — falei com aquela confiança de quem sabe que desarrumar tudo vai ser inevitável.
Peguei a mantinha em cima da cama, tirei a rasteirinha que já estava me apertando até o cérebro e calcei um chinelo, enquanto Gabriel se jogava na cama e me puxava com aquela cara de quem quer mais ação do que a praia permite.
— Vívian: Não! — ri tentando escapar, mas ele encheu meu rosto de beijos e eu me afastei. — Vamos sair! — ele negou com a cabeça, me puxou pela nuca e fomos direto para um beijo daqueles, de língua e tudo mais.
Gabriel entrelaçou nossas pernas, e eu me debrucei mais em cima dele. Ele colocou a mão na minha nuca, começou o fogo — e eu sentei no colo dele, me afastando na mesma velocidade.
— Gabriel: Que foi? — perguntou, com a mão firme na minha perna.
— Vívian: Agora não! — apliquei um pouco de peso nele.
— Gabriel: Só mais um pouco. — ele se aproximou, começou com uns beijinhos tímidos, mas logo nos afastamos de novo.
— Vívian: Gabriel! — segurei o rosto dele. — Não vamos fazer isso agora.
Ele concordou, saiu de cima de mim e suspirou.
— Gabriel: Deixa só eu me recuperar. — Soltou um suspiro dramático, que me fez rir. E aí olhei pra ele de um jeito malicioso.
— Vívian: Já reparou que transamos mais aqui do que em casa? — perguntei, brincando.
Ele franziu o cenho, olhando para o quarto como se fosse uma equação difícil.
— Gabriel: É a praia! — respondeu sério.
— Vívian: Ou você! — joguei no ar, com um sorriso maroto.
— Gabriel: Como assim, eu!? — apontou pra mim.
— Vívian: É, você! — disse simples.
— Gabriel: Você fica gostosa aqui, por exemplo, hoje tá gostosa agora com essa roupa. — ele falou isso com a maior naturalidade do mundo.
— Vívian: Achou? — falei sem jeito, quase corando.
Nunca tinha recebido um elogio assim; sempre vinha aquela coisa de "vulgar demais" ou "não combina com você".
— Gabriel: Achei! — disse, sem se conter. — Para de me olhar assim! — olhou pro teto e balançou as pernas, como se fosse um menino travesso. — Gostei do seu cabelo assim.