Após receber um convite do chá revelação da prima Vívian de ver doida ao ter que reencontrar a família após anos do pior acontecimento de sua vida, ao se ver num beco sem saída ela não tem outra escolher a não ser levar seu vizinho o apresentando co...
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Depois que conversei com o Gabriel, percebi que ele finalmente havia relaxado. Os amigos chegaram e eu deixei os rapazes à vontade, curtindo a festa.
— Tá mais no tema que o aniversariante! — meu pai comentou, rindo, ao me ver.
— Tô mesmo. Podia até vir combinando com o Gabriel, mas até parece que ele ia usar verde... Só anda de preto. Nem me dei ao trabalho de pedir.
— Gabriel é corintiano, não usa verde nem em casa. — meu sogro emendou, rindo.
— Besteira. — dei de ombros e segui para a sala de jogos, onde estavam Tália e Giulia no sofá. Bento, tranquilo no colo da tia, logo resmungou ao sentir meu cheiro.
— Não pode ver minha sombra que já reclama! — peguei meu bebê no colo. Ele já fazia bico, pronto pra chorar.
— Já dengoso? — João se aproximou, brincando com o Bento. — Para de chorar, enjoado!
— Deixa ele. — alisei os cabelos finos do meu filho, sentindo seu cheirinho doce.
João continuou com as brincadeiras, e logo Bento sorria e se engasgava no meio das risadas e goles de leite.
— Esse menino vai ser dado... Vai crescer apaixonado pelos irmãos do Gabriel. — Giulia provocou.
— Vai crescer!? — ri com ironia. — Ele já fica todo encantado quando vê o Pedro. Vai ser puxa-saco dos tios e do primo!
Enquanto a festa seguia animada do lado de fora, nós afundamos numa boa conversa, relembrando histórias, rindo alto, até que o assunto deslizou para a viagem à Itália, pauta recorrente entre nós.
— Única coisa que me arrependo no meu casamento foi não ter ido pra Itália na lua de mel. Fomos ao Japão... foi uma boa viagem, mas não pra lua de mel.
— Pra mim, lua de mel tem que ter sexo, pode ser até no Piscinão de Ramos, o que importa é o sexo. — Giulia disse, e eu neguei com a cabeça.
— Um lugar diferente faz toda a diferença... E a Itália é tão romântica.
— Dei um susto na pobreza e fui mesmo!
— Queria ir no meu aniversário de casamento, mas agora com o Bento... não tenho coragem de deixá-lo. E se eu levar, não consigo aproveitar. Ainda mama, só tem cinco meses... Imagina eu do outro lado do oceano com os peitos cheios de leite! Melhor esperar até o próximo ano.
— Ano que vem eu posso ficar com ele por mais tempo. A gente vai adaptando com calma, ele vai ficar bem comigo.
— Vai ter que ficar... Eu quero trabalhar de verdade, não do jeito que tô fingindo agora.
— Você tá de licença, amor. O trabalho pode esperar. Essa fase passa voando.
— Passa mesmo... daqui a pouco já tá nascendo dente.