Após receber um convite do chá revelação da prima Vívian de ver doida ao ter que reencontrar a família após anos do pior acontecimento de sua vida, ao se ver num beco sem saída ela não tem outra escolher a não ser levar seu vizinho o apresentando co...
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|Dia seguinte 20h|
— Tália: Amor! — aproximou-se por trás, sua voz doce como um convite. — Segura o taco assim, e bate daqui! — Colocou a mão sobre a minha, guiando suavemente o movimento, fazendo a bola deslizar lentamente pelo chão. — Ah, não tenho paciência para ensinar.
— Vívian: Ensinar? Você é péssima nisso! — entreguei-lhe o taco, sorrindo, enquanto ela se juntava a Gustavo e Gabriel na brincadeira.
— Gabriel: Quer que eu te mostre como se faz?
— Vívian: Prefiro observar — respondi, recuando para admirar a cena.
Meus pais chegaram com as crianças, e logo estávamos todos mergulhados numa partida de Uno, cujo ritmo acelerado mexia com meu espírito competitivo — como o deles, e ainda mais das crianças.
— Jorge: Quero jogar! Com essa carta de "voltar duas vezes" eu ganho de novo, vou bloquear todo mundo! — lançou as cartas com entusiasmo.
— Vívian: Não, amorzinho! — devolvi as cartas com um sorriso, repreendendo carinhosamente. — Assim não pode! — Ele me lançou um olhar desconcertado, quase choroso.
— Vanessa: Deixa ele, Vívian, é só um jogo. — colocou as cartas sobre a mesa, serena.
— Vívian: Tudo bem, dessa vez eu deixo passar — lancei um olhar cúmplice a Jorge e, para aliviar a tensão, fiz cócegas em seu lado — Mas sabe que não é permitido, não é?
— Jorge: Da próxima, prometo que jogo direitinho, tia!
A partida seguiu, e minha mãe saiu vitoriosa.
— Túlio: Ele te ajudou, não foi? — comentou desconfiado.
— Vanessa: Ganhei pelo meu mérito, nada de favores! — beijou Jorge, que sorriu orgulhoso.
— Vívian: Hum, tenho minhas dúvidas...
Gabriel acomodou-se ao meu lado, acompanhado por Gustavo e Tália.
— Vívian: Vai jogar?
— Gabriel: Vou fazer você comprar doze cartas — disse, a voz carregada de um desafio divertido, mas ignorei a provocação.
O jogo seguiu com minha vez sempre adiantada, até que ele lançou uma carta especial que me obrigou a comprar quatro cartas. Mal sabia que eu tinha um +2 na manga para repassar ao Gustavo. As cartas de comprar se empilharam numa escalada de malícias, e eu já pressentia que Gabriel seria o último a sucumbir.
— Gabriel: Vívian, desculpa, mas eu não vou comprar tudo isso! — jogou um +4, surpreendendo-me.
A sala mergulhou em silêncio absoluto, até que as risadas irromperam espontâneas.
— Vívian: Não acredito que vocês conspiraram contra mim! — fui buscar as vinte e quatro cartas que me haviam feito comprar.
— Vanessa: Olha a cor do rosto dela! — riu entre dentes.