Fazenda.

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   Troquei o Bento e o coloquei na minha perna brincando com ele

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   Troquei o Bento e o coloquei na minha perna brincando com ele.

— Não tá cansado? - se sentou e acariciou o rosto do Bento. - Passou a madrugada toda peidando e me chutando.

— Não quis dormir de conchinha comigo! - o Gabriel pegou o filho dele e cheirou.

— Já viu o tamanho da aranha que está na minha cabeça? - olhei pra cima e tinha uma aranha enorme. - Tenho pavor disso. - negou.

— Pensei que não queria dormir comigo.

— Só você que está com raiva de mim, tá sentindo raiva só te confesso que tô perdendo um pouco da paciência. - umedeceu os lábios e deu uma risadinha. - Eu sou responsável pelos meus atos e você pelos seus, eu não posso te culpar pelo que eu fiz e nem você me culpar pelo o que você fez eu sou responsável pelos meus atos e você pelos seus. - falou calmamente e eu permaneci em silêncio. - Quando você me falou do seu passado eu aceitei e o acordo foi que você saísse daquela vida e focasse em outras coisas.

— Mas a questão foi que você não me contou e quando me contou foi de uma forma delicada, uma mulher com filho pequeno morreu carbonizada dentro de uma cadeira.

— São coisas que infelizmente são normais, se você quer ficar comigo você vai ter que se acostumar com isso.

— Eu gosto de você e muito mas me dói saber que você não é a mesma pessoa pela qual eu casei. - falei com a voz embargada.

— Claro que eu sou sou Vívian... - neguei - Acho que você só imaginou algo sobre mim que eu não era, começamos nos casamos muito rápido sem nos conhecer.

— Foi maior maluquice.

— Se arrepende?

— Não, só acho que poderíamos nos conhecer e esperar mais, foi tudo numa pressa eu mal me lembro.

— Eu também não! - se encostou na cabeceira. - Pelo menos o regime de bens foi do meu jeito. - falou sincero.

— Não quero mais falar de dinheiro, se tem sobrando não precisamos falar sobre. - alisei o cabelo dele. - Me desculpa. - beijei o rosto dele. - Vamos fazer diferente.

— Eu te amo Vívian, te amo do tamanho da sua dificuldade. - falou calmamente.

— Não sou difícil! - ele me encarou e estalou os lábios.

— Me faz de capacho que nem as outras. - estalei os lábios.

— Faço nada, comigo é roupa lavada comidinha gostosa e chá duas vezes na semana.

— Chá tem que dar todos os dias pra fortalecer a imunidade. - ri.

— Tá achando que aqui é o que? Eu hein! - ele alisou o Bento.

— Quero a Gabi.

— Você não está é bem a gente quase se matando e você querendo outro filho?

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