Silicone.

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     Já tínhamos assado a carne e o salmão, já tínhamos jantado e agora eu estou comendo meu sorvete de pistache e quando o Bento dorme no carrinho e o Gabriel bebe vinho

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     Já tínhamos assado a carne e o salmão, já tínhamos jantado e agora eu estou comendo meu sorvete de pistache e quando o Bento dorme no carrinho e o Gabriel bebe vinho.

Se é pra falar de amor, me deixa começar.
Sou louco por você
Só não sei demonstrar.

    Gravei o Bento sorrindo dormindo.

— Quero casar de novo com você! - beijou minhas costas. - Ou renovar os votos. - Olha que loucura, uma hora dessa depois de várias taças ele me manda uma dessa.

— Pra que? - alisei o rosto dele. - Já casamos, não precisamos disso. - filmei o rosto dele.

— Mas eu te amo! - franziu o cenho.

— Você é tão fofinho. - ele tombou a cabeça pra trás e negou.

— Fofinho Vívian!? - estalou os lábios, ficou puto.

— Fofinho ué! - falei simples. - Queria ser o que!? 

— Me chama de pirocudo! - arregalei os olhos e encerrei a filmagem.

— Gabriel... - falei surpresa, ele não é do tipo que fala essas coisas, os pensamentos intrusivos do gato venceram.

— Fala! - pegou firme na minha nuca aproximando nossos rosto pra beijar, deu pra sentir o gosto de vinho misturado com pistache, Gabriel que estava encostado na cadeira agora estava com a coluna ereta me puxando pela cintura colando nossos corpos. - Vamos fazer a Gabriela! - falou entre o beijo, me afastei dele e o encarei.

— Para de palhaçada! - falei séria. 

— Palhaçada oque? Vamos fazer mais uma menina pra ficar um casal que nem sua irmã.

— Eu hein! - estalei os lábios e me levantando do colo dele. - Tá repreendido!

   Bento acordou chorando, troquei ele e coloquei no peito.

— Fala pra sua mãe que você quer uma irmã! - mexeu com o Bento que sorriu. - Eu quero filhas, tenho cara de pai de menina.

— É, mas eu não quero e Bento também não quer nada né? Fala pro papai que você quer ser o único. - coloquei meus pés apoiados no carrinho. - Queria ir em uma cartomante. - joguei verde.

— Quê? Pra que? - falou um pouco nervo, dei de ombros. - Curiosidade? - concordei. - Já fui uma vez fui  não, ela veio aqui.

— O que que ela falou?

— É mais adivinhação! - pegou o meu telefone e já nem prestava mais atenção no que foi perguntado. - Falou que eu ia casar, ser pai e morrer cedo. - meu coração despedaçou.

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