— Fazenda é o melhor negócio pra você investir! - concordei, se ele soubesse quantas minha família tem e isso só pra lavar dinheiro. - Café é bom de se plantar, pode faltar o arroz na mesa mas o café tá na garrafa térmica. - concordei.Olhei pra Vívian de relance e ela ria.
— Então o senhor acha que seria uma boa abrir uma cafeteria?
— No Rio uma cafeteria mineira seria bem vinda, posso te fornecer café e queijos, isso você já tem, contrate bons funcionários e o negócio vai deslanchar.
Falei sobre o negócio tirei minhas dúvidas, fiz minhas anotações, estava aproveitando que eles se abriram e aproveitei para aprender com quem sabia, abrir uma empresa voltada para a t.i agora, está um pouco fora dos meus pensamentos.
— Vou mostrar a vocês a minha coleção! - fomos na sala dele onde ele disse que era o escritório dele, pra mim ele iria mostrar a coleção de troféus de rodeio que o touro dele ganhou, ele era bem egocêntrico só falava dele como se tudo dele fosse melhor. - Essa espingarda foi a primeira que eu tive, passada de pai pra filho. - colocou em minha mão e eu não sabia se fingia que nunca tinha pego ou se mostrava que sei manusear.
— Bem pesada! - coloquei na mão do meu sogro. - ParaFAL? - apontei pra arma que estava pendurada na parede.
— É, como sabe? - sorri sem graça ficando sem resposta, me deu um branco absurdo.
— O jogo! - Gustavo tomou a frente. - O jogo que ele joga tem esses tipos de arma.
— É, quanto custa? No jogo é bem cara.
— Não lembro o valor ao certo comprei no último governo, minha melhor aquisição.
Era muito doído ver como ele se vangloriava com coisas tão fúteis, de certa forma era algo legal de se ver mas é nítido que toda essa quantidade de arma menos da metade tá aqui de forma illegal mesmo ele afirmando a todo momento que é caqui, a mulher dele chegou interrompendo a conversa e nos saímos.
— Esse homem aí eu não sei não hein! - Gustavo falou desconfiado.
— Biotipo de quem faz o que não deve.
— Tá aí cochichando o que? - Tália perguntou pro Gustavo.
Deixei ele ali e fui falar com a Vívian que ninava o Bento.
— Vai dormir? - assim que eu falei o Bento virou a cabeça sorrindo.
— Você é apaixonado no seu pai né puxa saco!? - peguei ele e o beijei. - As perninhas nervosas. - coloquei as mãos abaixo dos pés dele.
— Tá fazendo uma força! - nos sentamos no banquinho que tinha ali.
— Segura ele direito Bi, tenho um nervoso quando você segura ele só com uma mão! - Bento olhou pra ela com os olhos arregalados. - Que foi? Tô tão ruim assim? - passou a mão no cabelo.
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Noivos por acaso.
Romanceapós rever um convite do chá revelação da prima Vívian de ver doida ao ter que reencontrar a família após anos do pior acontecimento de sua vida, ao se ver num beco sem saída ela não tem outra escolher a não ser levar seu vizinho o apresentando como...