- Chris. - fui para enxugar minhas lágrimas para poder vê-lo melhor, mas ele me impediu. Tirou de seu bolso um lenço e ele mesmo as secou. Agora com as vistas boas novamente pude vê-lo. Ele estava de terno, gravata e sapatos sociais. - Me perdoa por ontem?
- Shh. - Ele selou meus lábios. - Não sei do que está falando menina. - Eu sorri. - Você está linda.
- Você quer me matar não é?
- Mais tarde, mas de outra forma. - Ele pegou minha mão e depositou um beijo ali. - Vamos comer? - Antes que eu pudesse responder Christopher me guiou até a sacada. Lá a mesa estava posta e decorada com uma toalha branca, guadanapos vermelhos. Louças que pareciam nunca ter sido usadas, em um vaso tulipaps identicas às que ganhei mais cedo e velas. Christopher puxou a cadeira para mim.
- Há quanto tempo está preparando isso Chris?
- Há algum tempo, mas não vou dizer como. - Ele deu uma piscada enquanto se sentava à minha frente. - Como foi o seu dia?
- Diria que histérico. - Ele riu. - Primeiro a aliança, depois o buquê a cesta, o urso e agora a limosine, a música tem mais alguma coisa?
- Sempre terá mais alguma coisa menina.
- Tenho uma pergunta. - Coloquei os braços sobre a mesa. - Como foi que entrou no meu quarto e colocou o urso lá?
- Não vou dizer, isso estragaria toda a surpresa e o mistério. - Ele serviu duas taças com um vinho tinto.
- Vinho? Pensei que eu não podia beber.
- Hoje é outra história. - Ele me entregou minha taça e ergueu a dele. - A nós. - Ele sorriu. Fiz o mesmo brindando com ele.
- Há nós. - Tomei um gole do vinho. Era maravilhoso. - Como foi o seu dia? Correu tudo tranquilo?
- Harram. Ainda está um pouco inchada minha garganta mas está tranquilo. - Ele tomou um gole de vinho.
- E já sabe o que deu?
- Ainda não, mas o médico me cortou um monde de coisa, pelo menos temporáriamente. - Suspirou frustrado.
- Ele cortou a mim também? - Christopher deu um sorriso safado enquanto negava.
- Eu não sou muito obediente, então se cortasse eu ignoraria. - Christopher puxou a mesinha que estava atrás dele e pude ver a comida. Fondue de carne com alguns molhos e salada. Christopher me serviu com um pouco de salada depois fez o mesmo no prato dele. Coloquei um pouco de azeite e sal e comecei a comer.
- Foi você quem fez? - Christopher deu um sorrisinho tímido.
- O que acha?
- A última vez que vi você cozinhar, você disse que só sabia fazer espaguete. - Ergui a sobrancelha. Christopher riu.
- E quem garante a você, que eu não possa ter aprendido só para cozinhar pra você? - Tomei mais um gole de vinho e respondi.
- Levando em conta que você já me surpreendeu inúmeras vezes hoje, porque eu me supreenderia com isso?
- Eu não sei. - Christopher pegou um espetinho com um pedaço de carne, passou em um dos molhos e o trouxe até minha boca.
- Ai que delícia. - Falei depois de engolir a carne.
Christopher e eu terminamos de comer e então ele me levou novamente até a sala.
- Senta aí, eu já volto. - Assenti. Fiquei sentada esperando por ele, e minutos depois ele voltou trazendo consigo uma taça gigante.
- Já comeu petit gateu? - Neguei. Sempre quis comer mas nunca comi. - Então vai comer agora. - Ele se sentou, e me entregou uma colher de sobremesa. Dentro da enorme taça tinha dois bolinhos de chocolate e duas bolas de sorvete acredito que de creme e alguns pedaços de morango. - Pode provar.
- É bom né? - Ele assentiu. Peguei um pedaço do bolo e de dentro dele começou a escorrer chocolate, depois peguei um pouco de sorve. Provei e cheguei a revirar os olhos, era muito bom, mas a cara de satisfação de Christopher era melhor ainda.
Quando acabou Christopher colocou a taça na mesa de centro e me pegou pela cintura me fazendo sentar em seu colo.
- Gostou?
- Ainda pergunta? - Selei os lábios dele.
- Do que você mais gostou? - Ele sorriu olhando nos meus olhos.
- De tudo Chris, você foi perfeito em tudo, mas especialmente disso. - Mostrei a aliança a ele.
- Você merece tudo isso menina. - Ele depositou um beijo na aliança.
- Eu te amo. - Sussurrei.
- O quê? - Ele abriu um sorriso. - Repete, por favor. - Minhas bochechas coraram, sabia que eu nunca tinha dito isso antes.
- Eu te amo, eu te amo, eu te amo. - Busquei os lábios dele. Christopher me beijou com intensidade pressionando suas mãos contra minha cintura.
- Eu também te amo pequena. - Christopher me colocou no chão de pé e voltou a me beijar. Suas mãos procuraram o zíper do vestido e ele escorregou por meu corpo depois de aberto revelando a linjerie vermelha. Christopher se afastou e me deu a mão. - Você ficou maravilhosa. - Ele me fez dar uma volta para que pudesse me ver melhor. Ele me pegou no colo novamente e me levou para o quarto enquandobeijava meu pescoço. A cama dele também estava repleta de pétalas e o quarto estava iluminado apenas com algumas velas.Havia também uma música de fundo bem baixinho.
Chegando no quarto Christopher tornou a me colocar no chão. Tirou o seu terno e o jogou na cadeira. Eu o puxei pela gravata fazendo-o colar seu corpo no meu. Ele sorriu e buscou meus lábios. Enquanto nos beijávamos abri o cinto dele e depois a calça.
- Você sempre com pressa não é? - Ele segurou meus braços. Senti um ardor em um deles e foi inevitável soltar um gemido de dor. - O que foi?
- Nada. - Respondi rápido, mas tarde de mais. Christopher estava olhando meu braço.
- quem fez isso em você? - O olhei mordendo o lábio inferior.
- Deixa isso pra lá. - Pedi, não querendo mentir pra ele e muito menos querendo estragar a noite.
- Como vou deixar isso pra lá Dulce. E não me venha com mentiras ok?
- Eu nunca menti e nem irei mentir pra você ok? - Puxei meu braço. - Por favor, deixa isso pra lá, não vamos estragar tudo. - Christopher fechou os olhos e suspirou.
- Foi o Rodrigo?
- Chris, por favor. - Segurei o rosto dele. - Não foi nada ok? Já passou.
- Tudo bem. - Ele falou, mas não me convenci disso.
- Promete?
- Prometo. - Ele beijou minha testa. Olhei por trás dele calculando o espeço entre ele e a cama e o empurrei nele. O olhar dele mudou de preocupado a ansioso.
- Não vou deixar nada nem ninguém estragar nossa noite. - Engatinhei até ele. - Mordisquei o lábio inferior dele dando uma leve puxada.
- Deixe-me te contar um segredo. - Ele falou baixinho e eu assenti. - Sou eu quem estou no comando menina. - Ele levou a mão à minha cintura e me virou fazendo-me cair na cama e ele ficou em cima de mim.
- Isso não é justo.
- É justo sim. - Christopher se abaixou e foi até meus pés tirando os sapatos e depositando um beijo em cada um dos meus pés.
- Por favor, não me maltrata Chris. - Pedi. Christopher sorriu e pousou seu dedo indicador sobre meus lábios.
- A pressa é inimiga da perfeição menina. - Christopher pegou uma garrafa de champanhe sobre o criado mudo e a abriu. - Você quer? - Ele derramou um pouco do líquido em minha boca e me beijou. Uma de suas mãos passeavam por meu corpo e a outra segurando a garrafa. - Essa noite você será minha, completamente minha.
- Então me faça sua. - Pedi. Christopher soltou as meias da cinta liga e as tirou uma a uma, depois desabotoou o corpete e o tirou deixando livre os meus seios os olhando com desejo. Senti o líquido frio da garrafa se derramar em um de meus seios e Christopher logo o abocanhou. Mordendo, beijando e me estimulando, depois de um tempo ali ele passou ao outro. - Chris. - Agarrei seu cabelo. - Por favor, não me maltrata.
- Shh. - Ele voltou a me beijar. Seus lábios tinham gosto de champanhe. Levando uma de suas pernas até o outro lado do meu corpo, Christopher ficou em cima de mim. Ele deixou a garrafa novamente no criado mudo e começou a acariciar meus dois seios, um misto de dor e prazer maravilhosos. Vez ou outra eu soltava um gemido abafado pelo beijo e Christopher sorria satisfeito. Levei minha mão até o botão de sua camisa e os desabotoei um por um deixando livre seu abdómen e passando minhas unhas de leve ali. Christopher me ajudou a tirar a camisa, ficando apenas com a gravata no pescoço. Ele desceu as mãos pela minha cintura até atingir os quadris e rasgar com facilidade a calcinha dela. Arregaloi os olhos e ele riu. Ele desceu o corpo e foi até a minha. Fez com que eu abrisse minhas pernas e começou a brincar com a minha intimidade, usando a língua e depois os dedos.
- CHRIS. - Gritei agarrando a gravata dele e o puxando pra cima quando o primeiro orgasmo chegou. Ainda com meu corpo estremecendo Christopher voltou me beijar, mas logo senti seus dedos voltarem a minha intimidade massageando o local. Christopher tentava abafafar o som que escapava de minha boca. - Por favor. - Implorei. Dessa vez cedendo ao meu pedido, Christopher se levantou e já com meio caminho andado tirou a calça e a cueca, liberando seu membro completamente ereto. - Anda logo. - Ele riu maléficamente e se posicionou entre minhas pernas roçando seu membro em mim. - Não faz isso. - Meu corpo gritava por ele, eu precisava dele em mim. Christopher pressionou um pouco para dentro mas logo voltou a tirar. Fez isso repetidas vezes. - Christopher Luis Alexander Von Uckermann, se você não parar com isso você vai acordar amanhã e vai estar sem o seu... Ah. - Ele me penetrou por completo e com força. A pressão que esse movimento fez me deixou sem ar.
- Você não vai fazer nada menina. - Ele começou a se movimentar lentamente.
- Mais rápido. - Envolvi minhas pernas em seu quadril e o fiz me penetrar ainda mais. Ele segurou minha cintura e intensificou os movimentos. Segurei firme o lençol, e fechei os olhos apenas sentindo aquilo. Era maravilhoso. Depois de um tempo nessa posição ele me fez ficar de quatro e voltou a me penetrar. Na minha opinião era a melhor posição. Com o prazer redobrado deixei que os gemidos escapassem. Uma das mãos de Christopher estavam em minha cintura e a outra massageando minha intimidade dando-me ainda mais prazer.
- Christopher eu vou... - E sequer deu tempo de terminar. Christopher acelerou ainda mais quando estremeci em suas mãos. Ele tentava me manter na mesma posição, embora meus braços e pernas falhassem. Segundos depois ele me penetrou fundo e soltou um gemido prazeroso.
- Você me deixa louca menina. - Falou. Sua voz soou cansada. Christopher saiu de dentro de mim e se sentou. - Vem. - Ele me puxou e me fez sentar em seu membro. Novamente comecei a me movimentar, Christopher me ajudando o tempo todo. - Isso. - Ele me ajudava a ir para cima e para baixo. Ele soltava gemidos grossos e eu tentava segurar os meus. Meu corpo ainda não tinha se recuperado. Busquei pelos lábios dele e começamos a nos beijar com fervor. Minhas mãos emboladas em seus cabelos suados e as dele em minha cintura, pressionando-a de vez em quando.
- Eu te amo Chris. - Sussurrei.
- Eu também te amo.
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[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)
Fanfiction"Se você me amar e eu te amar, não precisamos da aprovação de ninguém para ficar juntos, como também não precisamos assinar nenhum papel ou aceitar qualquer espécie de jogo. Não acredito que maus fluidos, por mais fortes que sejam, consigam destruir...