Capítulo 28

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- Chris. - fui para enxugar minhas lágrimas para poder vê-lo melhor, mas ele me impediu. Tirou de seu bolso um lenço e ele mesmo as secou. Agora com as vistas boas novamente pude vê-lo. Ele estava de terno, gravata e sapatos sociais. - Me perdoa por ontem?

- Shh. - Ele selou meus lábios. - Não sei do que está falando menina. - Eu sorri. - Você está linda.

- Você quer me matar não é?

- Mais tarde, mas de outra forma. - Ele pegou minha mão e depositou um beijo ali. - Vamos comer? - Antes que eu pudesse responder Christopher me guiou até a sacada. Lá a mesa estava posta e decorada com uma toalha branca, guadanapos vermelhos. Louças que pareciam nunca ter sido usadas, em um vaso tulipaps identicas às que ganhei mais cedo e velas. Christopher puxou a cadeira para mim.

- Há quanto tempo está preparando isso Chris?

- Há algum tempo, mas não vou dizer como. - Ele deu uma piscada enquanto se sentava à minha frente. - Como foi o seu dia?

- Diria que histérico. - Ele riu. - Primeiro a aliança, depois o buquê a cesta, o urso e agora a limosine, a música tem mais alguma coisa?

- Sempre terá mais alguma coisa menina.

- Tenho uma pergunta. - Coloquei os braços sobre a mesa. - Como foi que entrou no meu quarto e colocou o urso lá?

- Não vou dizer, isso estragaria toda a surpresa e o mistério. - Ele serviu duas taças com um vinho tinto.

- Vinho? Pensei que eu não podia beber.

- Hoje é outra história. - Ele me entregou minha taça e ergueu a dele. - A nós. - Ele sorriu. Fiz o mesmo brindando com ele.

- Há nós. - Tomei um gole do vinho. Era maravilhoso. - Como foi o seu dia? Correu tudo tranquilo?

- Harram. Ainda está um pouco inchada minha garganta mas está tranquilo. - Ele tomou um gole de vinho.

- E já sabe o que deu?

- Ainda não, mas o médico me cortou um monde de coisa, pelo menos temporáriamente. - Suspirou frustrado.

- Ele cortou a mim também? - Christopher deu um sorriso safado enquanto negava.

- Eu não sou muito obediente, então se cortasse eu ignoraria. - Christopher puxou a mesinha que estava atrás dele e pude ver a comida. Fondue de carne com alguns molhos e salada. Christopher me serviu com um pouco de salada depois fez o mesmo no prato dele. Coloquei um pouco de azeite e sal e comecei a comer.

- Foi você quem fez? - Christopher deu um sorrisinho tímido.

- O que acha?

- A última vez que vi você cozinhar, você disse que só sabia fazer espaguete. - Ergui a sobrancelha. Christopher riu.

- E quem garante a você, que eu não possa ter aprendido só para cozinhar pra você? - Tomei mais um gole de vinho e respondi.

- Levando em conta que você já me surpreendeu inúmeras vezes hoje, porque eu me supreenderia com isso?

- Eu não sei. - Christopher pegou um espetinho com um pedaço de carne, passou em um dos molhos e o trouxe até minha boca.

- Ai que delícia. - Falei depois de engolir a carne.

Christopher e eu terminamos de comer e então ele me levou novamente até a sala.

- Senta aí, eu já volto. - Assenti. Fiquei sentada esperando por ele, e minutos depois ele voltou trazendo consigo uma taça gigante.

- Já comeu petit gateu? - Neguei. Sempre quis comer mas nunca comi. - Então vai comer agora. - Ele se sentou, e me entregou uma colher de sobremesa. Dentro da enorme taça tinha dois bolinhos de chocolate e duas bolas de sorvete acredito que de creme e alguns pedaços de morango. - Pode provar.

- É bom né? - Ele assentiu. Peguei um pedaço do bolo e de dentro dele começou a escorrer chocolate, depois peguei um pouco de sorve. Provei e cheguei a revirar os olhos, era muito bom, mas a cara de satisfação de Christopher era melhor ainda.
Quando acabou Christopher colocou a taça na mesa de centro e me pegou pela cintura me fazendo sentar em seu colo.

- Gostou?

- Ainda pergunta? - Selei os lábios dele.

- Do que você mais gostou? - Ele sorriu olhando nos meus olhos.

- De tudo Chris, você foi perfeito em tudo, mas especialmente disso. - Mostrei a aliança a ele.

- Você merece tudo isso menina. - Ele depositou um beijo na aliança.

- Eu te amo. - Sussurrei.

- O quê? - Ele abriu um sorriso. - Repete, por favor. - Minhas bochechas coraram, sabia que eu nunca tinha dito isso antes.

- Eu te amo, eu te amo, eu te amo. - Busquei os lábios dele. Christopher me beijou com intensidade pressionando suas mãos contra minha cintura.

- Eu também te amo pequena. - Christopher me colocou no chão de pé e voltou a me beijar. Suas mãos procuraram o zíper do vestido e ele escorregou por meu corpo depois de aberto revelando a linjerie vermelha. Christopher se afastou e me deu a mão. - Você ficou maravilhosa. - Ele me fez dar uma volta para que pudesse me ver melhor. Ele me pegou no colo novamente e me levou para o quarto enquandobeijava meu pescoço. A cama dele também estava repleta de pétalas e o quarto estava iluminado apenas com algumas velas.Havia também uma música de fundo bem baixinho.

Chegando no quarto Christopher tornou a me colocar no chão. Tirou o seu terno e o jogou na cadeira. Eu o puxei pela gravata fazendo-o colar seu corpo no meu. Ele sorriu e buscou meus lábios. Enquanto nos beijávamos abri o cinto dele e depois a calça.

- Você sempre com pressa não é? - Ele segurou meus braços. Senti um ardor em um deles e foi inevitável soltar um gemido de dor. - O que foi?

- Nada. - Respondi rápido, mas tarde de mais. Christopher estava olhando meu braço.

- quem fez isso em você? - O olhei mordendo o lábio inferior.

- Deixa isso pra lá. - Pedi, não querendo mentir pra ele e muito menos querendo estragar a noite.

- Como vou deixar isso pra lá Dulce. E não me venha com mentiras ok?

- Eu nunca menti e nem irei mentir pra você ok? - Puxei meu braço. - Por favor, deixa isso pra lá, não vamos estragar tudo. - Christopher fechou os olhos e suspirou.

- Foi o Rodrigo?

- Chris, por favor. - Segurei o rosto dele. - Não foi nada ok? Já passou.

- Tudo bem. - Ele falou, mas não me convenci disso.

- Promete?

- Prometo. - Ele beijou minha testa. Olhei por trás dele calculando o espeço entre ele e a cama e o empurrei nele. O olhar dele mudou de preocupado a ansioso.

- Não vou deixar nada nem ninguém estragar nossa noite. - Engatinhei até ele. - Mordisquei o lábio inferior dele dando uma leve puxada.

- Deixe-me te contar um segredo. - Ele falou baixinho e eu assenti. - Sou eu quem estou no comando menina. - Ele levou a mão à minha cintura e me virou fazendo-me cair na cama e ele ficou em cima de mim.

- Isso não é justo.

- É justo sim. - Christopher se abaixou e foi até meus pés tirando os sapatos e depositando um beijo em cada um dos meus pés.

- Por favor, não me maltrata Chris. - Pedi. Christopher sorriu e pousou seu dedo indicador sobre meus lábios.

- A pressa é inimiga da perfeição menina. - Christopher pegou uma garrafa de champanhe sobre o criado mudo e a abriu. - Você quer? - Ele derramou um pouco do líquido em minha boca e me beijou. Uma de suas mãos passeavam por meu corpo e a outra segurando a garrafa. - Essa noite você será minha, completamente minha.

- Então me faça sua. - Pedi. Christopher soltou as meias da cinta liga e as tirou uma a uma, depois desabotoou o corpete e o tirou deixando livre os meus seios os olhando com desejo. Senti o líquido frio da garrafa se derramar em um de meus seios e Christopher logo o abocanhou. Mordendo, beijando e me estimulando, depois de um tempo ali ele passou ao outro. - Chris. - Agarrei seu cabelo. - Por favor, não me maltrata.

- Shh. - Ele voltou a me beijar. Seus lábios tinham gosto de champanhe. Levando uma de suas pernas até o outro lado do meu corpo, Christopher ficou em cima de mim. Ele deixou a garrafa novamente no criado mudo e começou a acariciar meus dois seios, um misto de dor e prazer maravilhosos. Vez ou outra eu soltava um gemido abafado pelo beijo e Christopher sorria satisfeito. Levei minha mão até o botão de sua camisa e os desabotoei um por um deixando livre seu abdómen e passando minhas unhas de leve ali. Christopher me ajudou a tirar a camisa, ficando apenas com a gravata no pescoço. Ele desceu as mãos pela minha cintura até atingir os quadris e rasgar com facilidade a calcinha dela. Arregaloi os olhos e ele riu. Ele desceu o corpo e foi até a minha. Fez com que eu abrisse minhas pernas e começou a brincar com a minha intimidade, usando a língua e depois os dedos.

- CHRIS. - Gritei agarrando a gravata dele e o puxando pra cima quando o primeiro orgasmo chegou. Ainda com meu corpo estremecendo Christopher voltou me beijar, mas logo senti seus dedos voltarem a minha intimidade massageando o local. Christopher tentava abafafar o som que escapava de minha boca. - Por favor. - Implorei. Dessa vez cedendo ao meu pedido, Christopher se levantou e já com meio caminho andado tirou a calça e a cueca, liberando seu membro completamente ereto. - Anda logo. - Ele riu maléficamente e se posicionou entre minhas pernas roçando seu membro em mim. - Não faz isso. - Meu corpo gritava por ele, eu precisava dele em mim. Christopher pressionou um pouco para dentro mas logo voltou a tirar. Fez isso repetidas vezes. - Christopher Luis Alexander Von Uckermann, se você não parar com isso você vai acordar amanhã e vai estar sem o seu... Ah. - Ele me penetrou por completo e com força. A pressão que esse movimento fez me deixou sem ar.

- Você não vai fazer nada menina. - Ele começou a se movimentar lentamente.

- Mais rápido. - Envolvi minhas pernas em seu quadril e o fiz me penetrar ainda mais. Ele segurou minha cintura e intensificou os movimentos. Segurei firme o lençol, e fechei os olhos apenas sentindo aquilo. Era maravilhoso. Depois de um tempo nessa posição ele me fez ficar de quatro e voltou a me penetrar. Na minha opinião era a melhor posição. Com o prazer redobrado deixei que os gemidos escapassem. Uma das mãos de Christopher estavam em minha cintura e a outra massageando minha intimidade dando-me ainda mais prazer.

- Christopher eu vou... - E sequer deu tempo de terminar. Christopher acelerou ainda mais quando estremeci em suas mãos. Ele tentava me manter na mesma posição, embora meus braços e pernas falhassem. Segundos depois ele me penetrou fundo e soltou um gemido prazeroso.

- Você me deixa louca menina. - Falou. Sua voz soou cansada. Christopher saiu de dentro de mim e se sentou. - Vem. - Ele me puxou e me fez sentar em seu membro. Novamente comecei a me movimentar, Christopher me ajudando o tempo todo. - Isso. - Ele me ajudava a ir para cima e para baixo. Ele soltava gemidos grossos e eu tentava segurar os meus. Meu corpo ainda não tinha se recuperado. Busquei pelos lábios dele e começamos a nos beijar com fervor. Minhas mãos emboladas em seus cabelos suados e as dele em minha cintura, pressionando-a de vez em quando.

- Eu te amo Chris. - Sussurrei.

- Eu também te amo. 

[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora