Capítulo 40

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- Pensei que não viria mais. – Christopher me abraçou apertado assim que abriu a porta para mim. Demorou um tempo até eu me decidir se realmente iria ou não no apartamento dele.

- O que vamos fazer? – Soltei-me dele e o puxei para dentro pela mão.

- O que você quer fazer?

- Não sei. – Christopher se sentou no sofá e eu me sentei em seu colo jogando a bolsa de lado. – O que acha de vermos um filme? – Deitei minha cabeça em seu ombro.

- Por mim pode ser. Você podia fazer aquele brigadeiro para gente.

- Gostou é?

- É maravilhoso.

- Tudo bem, mas você faz a pipoca. – Me levantei e em seguida ele fez o mesmo.

- Combinado, mas antes, vem aqui. – Christopher me puxou pela cintura e me deu um beijo maravilhoso, daqueles que deixa a pessoa sem ar.

- Acho que tenho outra ideia para fazermos antes disso. – Falei sentindo meu corpo arder. Empurrei-o contra o sofá que estava logo atrás dele já desabotoando a bermuda que ele usava e o beijando de forma fugaz. Christopher não falou nada, mas também não tinha o que falar. Suas mãos passaram por minha cintura subindo minha regata e em seguida a tirando, depois fiz o mesmo com a blusa dele.

Levantei-me rapidamente para tirar meu short jeans e minha calcinha e depois abaixei a bermuda e a cueca de Christopher o suficiente. Ajoelhei-me no sofá, com uma perna de cada lado dele e o encarei. Olhei minha bolsa e depois voltei a olhá-lo.

- Você comprou? – Ele perguntou, entendendo o que eu queria dizer e eu assenti um pouco sem graça. – Cadê? – Puxei minha bolsa e tirei do bolso externo uma embalagem de preservativo entregando-a em seguida para Christopher, sem fazer a menor ideia de como colocá-lo.

Nunca usei nenhum então não arriscaria assim de primeira. O vi rasgar a embalagem com facilidade, tirar o preservativo e colocá-lo. Sem esperar que ele pedisse, me arrumei em seu colo fazendo com que seu membro me penetrasse. Mordi de leve seu ombro sentindo a pressão dentro de mim e Christopher apertou minha cintura. Comecei a me movimentar em cima dele com a ajuda das mãos de Christopher. Era sempre melhor estar no controle, pois assim saberia até onde eu poderia ir. Voltei a beijá-lo vez ou outra escapando de seus lábios para tomar fôlego ou por ter perdido um pouco o controle do meu corpo. Minhas unhas estavam cravadas em seus braços com força.

O primeiro orgasmo chegou, e com ele a vontade incontrolável de arranhar sem pena alguma, a pele de Christopher. Os arranhões começaram próximos ao pescoço dele e desceram até pouco acima de seu peito, depois desci pela lateral do ombro dele. Isso sem contar a mordida que dei no lábio inferior dele, isso sim me deu um pouco de pena. Já suados, Christopher me pegou no colo e me levou para onde eu menos esperava: a cozinha.

Senti a madeira gélida da bancada onde Christopher acabara de me deitar, contra minhas costas. Foi um choque e tanto para meu corpo que parecia estar em chamas. Christopher terminou de tirar sua bermuda e sua cueca, e subiu na bancada depositando beijos em meu corpo e por cima do meu sutiã. Senti o ar me faltar quando ele me penetrou a fundo e com força. Com uma das mãos ele manteve minha perna erguida ao lado de seu quadril, e com o outro braço ele se apoiou na bancada para não colocar tanto peso em cima de mim. Me beijando, ele começou a investir em estocadas tão fortes e tão fundas que chegava a doer um pouco, mas nada que não valesse a pena pelo prazer sentido.

Os lábios dele tomaram meu pescoço com fervor, depositando ali beijos e chupões que, com certeza ficariam marcados.

Ele começou a se movimentar lentamente enquanto tirava seu membro até a cabeça e depois investia forte e rápido até onde conseguia ir. Christopher era avantajado, então me considero uma garota de sorte. Por um momento pensei em Bianca que morreria de inveja se soubesse onde e com quem estou, e o que estou fazendo nesse exato momento. Me senti poderosa. Christopher, o professor mais lindo, mais gostoso e mais perfeito do mundo era meu, apenas meu, completamente meu.

Meus pensamentos foram interrompidos por uma onda de tremor em meu corpo e pelos movimentos agora mais acelerados e ainda mais fortes de Christopher em cima de mim. Nos dois arfávamos e Christopher deixava marcas ainda mais intensas em meu pescoço e no meu decote. Soltei um grito abafado mordendo meu lábio e apertando as boras da bancada com força enquanto sentia aquilo. Era maravilhoso. Christopher investiu sua última estocada e pude sentir os músculos dele se contraírem tanto contra o meu. O gemido dele próximo ao meu ouvido me fez estremecer dos pés à cabeça.

Prendi a respiração quando, sem força ele deixou o corpo desabar por cima do meu, o que fez com que ele me penetrasse de forma dolorida, mas depois tudo que restou foram duas respirações aceleradas e dois corpos completamente suados. Minha franja estava colada à minha testa com tanto suor.

- Chris... – Falei ainda um pouco sem fôlego, acariciando os cabelos dele, tão suados quanto os meus. – Vamos passar quanto tempo assim?

- A vida inteira. – Seu rosto ainda estava próximo ao meu pescoço e eu ainda podia ouvir sua respiração irregular.

- Precisamos de um banho.

- O que foi isso?

- Se chama ápice meu amor. – Beijei o ombro dele.

- Foi maravilhoso.

- Sim! Mas estou exausta agora, talvez mais tarde a gente faça mais.

- Mais tarde? Posso adiantar o relógio? – Dei um tapa leve na*******dele e ele gargalhou. – Você tem um fetiche por minha bunda, Dulce.

- Eu tenho é inveja, olha isso. – Mirei bem o volume em cima dele. – Você me coloca no chinelo Christopher.

- Você é perfeita assim Dulce, não morra de inveja dela, aliás, se ela não estivesse aí você não poderia apertar.

- Falando assim até parece que eu fico apertando o tempo todo né?

- Porque eu não deixo, vai que ela cai. – Dessa vez fui eu a dar uma gargalhada. Christopher se ergueu um pouco e beijou meu queixo. – Você está salgada.

- Ai, que nojo Christopher. É melhor a gente tomar um banho, anda. – Comecei a empurrá-lo de cima de mim e sem muito esforço ele saiu, saindo também de dentro de mim e descendo da bancada.

- Mas continua gostosa. – Ele me puxou para que eu pudesse me sentar e se virou. Montei em suas costas mantendo minhas pernas ao redor da cintura dele e meus braços em seu pescoço. Segurando minhas pernas Christopher me levou para o banheiro.

Depois de um banho – e mais um pouco de sexo em baixo do chuveiro – vesti uma blusa de Christopher, uma calcinha que tinha em minha bolsa e fomos fazer pipoca e brigadeiro para vermos um filme. O que não deu em nada, pois eu apaguei pouco depois que o filme começou, com uma colher cheia de brigadeiro na mão.

[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora