Voltei sorridente para o meu lugar. A prova não tinha sido nada difícil. Não sei estudei de mais ou se Christopher pegou leve comigo. A semana terminou mais tranquila, já que Christopher me deu mais daqueles comprimidos e eu já não senti mais dor nem fraqueza alguma.
Depois de fazer a prova fui liberada. Christopher me entregou uma das chaves do carro para eu colocar minhas coisas nele, depois disso fiquei numa lanchonete há umas duas quadras esperando por ele.
— Vamos?
Christopher chegou por trás me envolvendo em seus braços e depositando um beijo demorado em minha bochecha.
— Você demorou. — Virei-me para ele e lhe roubei um selinho.
— Nem todos os meus alunos são ágeis como você.
— Não exagera. — Arrumei a blusa dele. — Eu pedi algo pra gente comer no caminho, já vai sair.
— Ok. — Christopher puxou a cadeira e se sentou.
— E como eu me saí hoje?
— Perfeita como sempre. — Sorri.
— Acha que chegaremos muito tarde?
— Não acredito. Levaremos bem menos tempo que da última vez.
— Pena que não poderemos entrar na água. Está tão frio.
— Meu gelinho. — Ele pincelou meu nariz. — Mas será ainda melhor, até porque teremos a casa todinha para nós. Poderemos usar cada cantinho dela.
— Safado. — Bati levemente em eu ombro e nós dois rimos.
— Até parece que não gosta.
— Só um pouco.
Chegamos em Los Angeles ainda estava escurecendo. Christopher tinha razão quando disse que seria bem mais rápido. A casa estava da mesma forma que deixamos, tudo em seu devido lugar e a primeira coisa que ele fez quando chegamos foi ligar os aquecedores, assim foi bem melhor. Pude ficar apenas de blusa e short dentro de casa. Me recusei a ir para o lado de fora vendo a neblina que estava lá. Eu mal podia ver a linha que marcava o horizonte e de noite nem dava para ver as luzes dos navios que ficavam parados em alto mar.
— O jantar está servido menina.
Christopher me arrancou da cama me pegando no colo e me levando para a sala de estar. Quando ele me colocou no chão vi como ele havia preparado a mesa de centro. Tinha dois pratos com frango frito, purê de batata e um molho meio marrom que eu não fazia ideia do que era, duas canecas de sopa de cebola, uma garrafa de vinho tinto suave e duas taças e de sobremesa fondue de chocolate, com uva, morango, banana, kiwi, maçã e pequenas bolas de sorvete que eu tinha certeza que derreteriam antes de começarmos a comer, ouvindo uma música baixa e nos aquecendo com a lareira.
— Uau, você fez tudo isso?
— Sim. — Ele me guiou até uma almofada e eu me sentei. Christopher se sentou à minha esquerda.
— Está com um cara ótima.
— Pode atacar.
Provei um pouco da sopa e revirei os olhos. Aquele gostinho maravilhoso de cebola me deixou com vontade de mais.
— E aí?
— Aprovado, já pode se casar.
— É uma boa ideia. — Ele brincou e tomou um pouco da sopa.
— Do que é esse molho? — Peguei o garfo e cutuquei o purê de batata.
— Se chama molho madeira. Prova.
Peguei um pouco do purê e coloquei na boca.
— Tem gosto de mostarda e... — Provei mais um pouco e esperei um pouco. — Vinho? — Christopher assentiu. — É bom, mas é um pouco forte.
— Não precisa comer se não quiser.
— Claro que eu vou comer, já disse que está bom. — Tomei um gole de vinho e depois trouxe mais uma colher de sopa à boca. — Seu tempero é maravilhoso.
— Em pensar que eu só sabia fazer espaguete com almondegas quando te conheci.
— E olha só para essa mesa, acho que transformei meu namorado.
Não consegui comer toda a comida, parte porque eu não conseguia parar de pensar na sobremesa. O chocolate quente exalando seu cheiro pelo ambiente estava me dando água na boca. Com um palitinho, finquei um morando e o mergulhei com tudo no chocolate. Christopher me olhou enquanto ainda levava um pedaço de frango à boca.
— Que foi?
— Nada. — Ele limpou a boca. — Vai fundo, adoro ver você se arrepiar de prazer, mesmo que seja com um morango cheio de chocolate.
Dei de ombros e levei a fruta à boca. A sensação daquela fruta meio azeda e suculenta misturada com o chocolate quase me proporcionou um orgasmo. Cheguei a gemer e Christopher chegou a virar a cabeça para trás enquanto ria da minha cara.
— Não tem graça. — Revirei os olhos.
— Tem sim. — Christopher passou o dedo no canto da minha boca e depois levou à boca dele. Isso foi no mínimo sexy.
— Já terminou de comer? — Ele assentiu. Peguei outro morango e tornei a mergulhar no chocolate, então coloquei apenas metade dele na boca. Ergui-me para frente e Christopher mordeu a outra metade. Se beijá-lo já era bom, isso foi o paraíso.
— Isso foi insuficiente para mim. — Christopher engatinhou até mim puxando minha perna e me fazendo cair para trás. Quase bati a cabeça no chão, mas foi apenas quase.
De forma feroz ele rasgou minha blusa. Não sei como ele conseguiu fazer isso, mas me deixou em excitada.
Christopher tirou a própria camisa e depois terminou de despir. Fiquei completamente nua ali no chão. Mordi forte meus lábios quando ele pegou um pouco de chocolate e o derramou sobre meus seios. Arfei quando sua boca chegou ali.
— Chris. — Apertei os braços dele e ele levantou a cabeça.
— Shh menininha. — Ele pegou um pedaço de kiwi com chocolate e colocou em minha boca para me calar.
O líquido quente foi derramado em minha intimidade e eu quase engasguei. Definitivamente não esperava por isso. Christopher começou a beijar e a sugar todo o chocolate que ele havia derramado ali. Christopher manteve minhas pernas abertas já que por instinto eu tentei fechá-las. Movimentos circulares com a língua me faziam soltar gemidos prazerosos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)
Fanfiction"Se você me amar e eu te amar, não precisamos da aprovação de ninguém para ficar juntos, como também não precisamos assinar nenhum papel ou aceitar qualquer espécie de jogo. Não acredito que maus fluidos, por mais fortes que sejam, consigam destruir...