Capítulo 67

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Voltei sorridente para o meu lugar. A prova não tinha sido nada difícil. Não sei estudei de mais ou se Christopher pegou leve comigo. A semana terminou mais tranquila, já que Christopher me deu mais daqueles comprimidos e eu já não senti mais dor nem fraqueza alguma.

Depois de fazer a prova fui liberada. Christopher me entregou uma das chaves do carro para eu colocar minhas coisas nele, depois disso fiquei numa lanchonete há umas duas quadras esperando por ele.

— Vamos?

Christopher chegou por trás me envolvendo em seus braços e depositando um beijo demorado em minha bochecha.

— Você demorou. — Virei-me para ele e lhe roubei um selinho.

— Nem todos os meus alunos são ágeis como você.

— Não exagera. — Arrumei a blusa dele. — Eu pedi algo pra gente comer no caminho, já vai sair.

— Ok. — Christopher puxou a cadeira e se sentou.

— E como eu me saí hoje?

— Perfeita como sempre. — Sorri.

— Acha que chegaremos muito tarde?

— Não acredito. Levaremos bem menos tempo que da última vez.

— Pena que não poderemos entrar na água. Está tão frio.

— Meu gelinho. — Ele pincelou meu nariz. — Mas será ainda melhor, até porque teremos a casa todinha para nós. Poderemos usar cada cantinho dela.

— Safado. — Bati levemente em eu ombro e nós dois rimos.

— Até parece que não gosta.

— Só um pouco.

Chegamos em Los Angeles ainda estava escurecendo. Christopher tinha razão quando disse que seria bem mais rápido. A casa estava da mesma forma que deixamos, tudo em seu devido lugar e a primeira coisa que ele fez quando chegamos foi ligar os aquecedores, assim foi bem melhor. Pude ficar apenas de blusa e short dentro de casa. Me recusei a ir para o lado de fora vendo a neblina que estava lá. Eu mal podia ver a linha que marcava o horizonte e de noite nem dava para ver as luzes dos navios que ficavam parados em alto mar.

— O jantar está servido menina.

Christopher me arrancou da cama me pegando no colo e me levando para a sala de estar. Quando ele me colocou no chão vi como ele havia preparado a mesa de centro. Tinha dois pratos com frango frito, purê de batata e um molho meio marrom que eu não fazia ideia do que era, duas canecas de sopa de cebola, uma garrafa de vinho tinto suave e duas taças e de sobremesa fondue de chocolate, com uva, morango, banana, kiwi, maçã e pequenas bolas de sorvete que eu tinha certeza que derreteriam antes de começarmos a comer, ouvindo uma música baixa e nos aquecendo com a lareira.

— Uau, você fez tudo isso?

— Sim. — Ele me guiou até uma almofada e eu me sentei. Christopher se sentou à minha esquerda.

— Está com um cara ótima.

— Pode atacar.

Provei um pouco da sopa e revirei os olhos. Aquele gostinho maravilhoso de cebola me deixou com vontade de mais.

— E aí?

— Aprovado, já pode se casar.

— É uma boa ideia. — Ele brincou e tomou um pouco da sopa.

— Do que é esse molho? — Peguei o garfo e cutuquei o purê de batata.

— Se chama molho madeira. Prova.

Peguei um pouco do purê e coloquei na boca.

— Tem gosto de mostarda e... — Provei mais um pouco e esperei um pouco. — Vinho? — Christopher assentiu. — É bom, mas é um pouco forte.

— Não precisa comer se não quiser.

— Claro que eu vou comer, já disse que está bom. — Tomei um gole de vinho e depois trouxe mais uma colher de sopa à boca. — Seu tempero é maravilhoso.

— Em pensar que eu só sabia fazer espaguete com almondegas quando te conheci.

— E olha só para essa mesa, acho que transformei meu namorado.

Não consegui comer toda a comida, parte porque eu não conseguia parar de pensar na sobremesa. O chocolate quente exalando seu cheiro pelo ambiente estava me dando água na boca. Com um palitinho, finquei um morando e o mergulhei com tudo no chocolate. Christopher me olhou enquanto ainda levava um pedaço de frango à boca.

— Que foi?

— Nada. — Ele limpou a boca. — Vai fundo, adoro ver você se arrepiar de prazer, mesmo que seja com um morango cheio de chocolate.

Dei de ombros e levei a fruta à boca. A sensação daquela fruta meio azeda e suculenta misturada com o chocolate quase me proporcionou um orgasmo. Cheguei a gemer e Christopher chegou a virar a cabeça para trás enquanto ria da minha cara.

— Não tem graça. — Revirei os olhos.

— Tem sim. — Christopher passou o dedo no canto da minha boca e depois levou à boca dele. Isso foi no mínimo sexy.

— Já terminou de comer? — Ele assentiu. Peguei outro morango e tornei a mergulhar no chocolate, então coloquei apenas metade dele na boca. Ergui-me para frente e Christopher mordeu a outra metade. Se beijá-lo já era bom, isso foi o paraíso.

— Isso foi insuficiente para mim. — Christopher engatinhou até mim puxando minha perna e me fazendo cair para trás. Quase bati a cabeça no chão, mas foi apenas quase.

De forma feroz ele rasgou minha blusa. Não sei como ele conseguiu fazer isso, mas me deixou em excitada.

Christopher tirou a própria camisa e depois terminou de despir. Fiquei completamente nua ali no chão. Mordi forte meus lábios quando ele pegou um pouco de chocolate e o derramou sobre meus seios. Arfei quando sua boca chegou ali.

— Chris. — Apertei os braços dele e ele levantou a cabeça.

— Shh menininha. — Ele pegou um pedaço de kiwi com chocolate e colocou em minha boca para me calar.

O líquido quente foi derramado em minha intimidade e eu quase engasguei. Definitivamente não esperava por isso. Christopher começou a beijar e a sugar todo o chocolate que ele havia derramado ali. Christopher manteve minhas pernas abertas já que por instinto eu tentei fechá-las. Movimentos circulares com a língua me faziam soltar gemidos prazerosos.

[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora