— É melhor se deitar ok? Eu vou na farmácia ver se compro algum remédio para você. — Ivalú me guiou de volta até a cama.
Fiquei deitada com um travesseiro em baixo da barriga enquanto a via se arrumar.Não era nem sete horas da manhã quando eu acordei, e agora, já ia dar oito. Ivalú não pensou duas vezes antes de se vestir e sair.
O tempo que ela ficou fora foi de completa tortura. Eu rolava de um lado para o outro tentando encontrar alguma posição confortável, mas nenhuma era confortável o suficiente. Olhei para porta quando ouvi algumas batidas.
— Dulce? Posso entrar? — Pedro colocou a cabeça para dentro. — Ei.— Faz parar. — Minha voz falhou.
— Oh meu anjo.
Pedro entrou, fechou a porta e veio até mim.
— Tudo bem, já, já ela chega com o remédio ok?
— Ela está demorando.
— Eu sei, olha, toma um pouco de água, ela me disse que você vomitou, então é bom se hidratar. — Pedro pegou uma garrafa de água no criado mudo e me entregou. Tentei tomar um pouco, mas não consegui. — Sempre que vocês dois brigam, você fica mal. Sempre acontece alguma coisa.
— Não é verdade.
— É sim. Ou você acha que não sei da bebedeira de vocês duas? — Olhei novamente para a porta quando ouvi mais batidas. — Entra. — Pedro autorizou sem eu falar nada. Arregalei meus olhos ao ver Christopher entrar no quarto, trazendo consigo uma garrafa térmica.
— Como ela está?
— Com dores.
— Oi. – Christopher se sentou na beirada da cama. — Trouxe um chá para você, vai ajudar.
— Como... como você...
— Você tem bons amigos Dulce.
— Eu vou deixar vocês sozinhos, qualquer coisa me deem um toque. Melhoras Dul. – Pedro depositou um beijo em minha testa.
— Não precisava ter vindo.
— Não começa tá? Afinal, é minha culpa você estar nesse estado.
— Com certeza. Você me obrigou a comer todas aquelas porcarias Christopher.
— Não importa como, foi minha culpa ok? — O vi procurar por algo no quarto. — Não tem um copo, uma xícara, ou algo que dê para você tomar o chá?
— Eu não vou tomar chá algum.
— Vai sim. Nem que seja na tampa da garrafa. — Christopher voltou a se sentar, destampou a garrafa e despejou um líquido fervente de cor marrom na tampa. O cheiro fez minha garganta queimar e eu saí correndo para o banheiro. Christopher veio logo atrás e ficou me olhando voltar mais um pouco do que eu havia comido.
— Sabe de uma coisa? — O olhei sem entender. — Você me deu uma ótima ideia menina. — Ele saiu e depois voltou trazendo o chá com ele.
— Ah não, eu não vou tomar isto.
— Tenta pelo menos, vai te fazer bem. — O encarei mas ele não tinha cara de quem mudaria de ideia. Enfurecida peguei a tampa e tentei tomar um gole. Eu não sei o que tinha ali no meio, mas era horrível.
E mais uma vez coloquei para fora outra parte do que havia comido, só que dessa vez vomitei duas vezes seguidas.
— Terminou?
— Acho que sim.
Christopher me ajudou a ficar de pé e me levou até a pia onde lavou meu rosto e então eu escovei meus dentes. De modo estranho me senti muito mais leve, embora ainda sentisse um desconforto no estômago.
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[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)
Fanfiction"Se você me amar e eu te amar, não precisamos da aprovação de ninguém para ficar juntos, como também não precisamos assinar nenhum papel ou aceitar qualquer espécie de jogo. Não acredito que maus fluidos, por mais fortes que sejam, consigam destruir...