Passeamos os dois pela orla da praia enquanto conversávamos. Ivalú e Pedro tinham saído enquanto nós dois dormíamos e a irmã e o cinhado de Christopher brincavam com a filha na piscina. O local era maravilhoso. Entendi bem porque a mãe dele gostava dali. A brisa trazida pela água do mar, o som das ondas quebrando, os pássaros voando contra o laranja do por do sol. Eu viveria minha vida inteira ali sem pensar duas vezes.
Pela noite depois que Ivalú e Pedro voltaram, nós quatro fomos dar uma volta no centro que era um pouquinho longe, mas valeu a pena. Christopher nos levou para conhecer a calçada da fama e muitos outros lugares famosos no centro de Los Angeles.
- Vocês querem comer alguma coisa agora? - Estávamos no centro da Hollywood Boulevard quando ele perguntou isso. De mãos dadas a ele, eu observava o local completamente iluminado. - Ou preferem dar uma volta de limousine? - Eu sorri. Ainda bem que ele não se esqueceu. Não que eu não tivesse entrado em uma há menos de vinte e quatro horas atrás, mas agora seria diferente. Não seria apenas para me levar até o apartamento dele e sim ao lado dele e dos meus dois melhores amigos.
- Eu aceito a segunda opção. - Falei. - Depois podemos comer alguma coisa e aí vamos embora.
- Nós não vamos embora tão cedo menina. - Christopher soltou minha mão e segurou meu rosto me fazendo encará-lo.
- Ah não?
- Não. Vou levar vocês em um lugar muito especial depois. - Ele selou meus lábios demoradamente. - Mas é surpresa.
- Você adora me deixar curiosa não é? - Mordi o queixo dele.
- Só um pouquinho. - Christopher me beijou. Um beijo calmo e doce.
- Vocês dois são diabetes pura, credo. - Ivalú falou e eu ri entre o beijo.
- Não diria isso se estivesse passado a noite com a gente. - Falei depois de me apartar dos lábios de Christopher e ele arregalou os olhos. - O que foi? Não estou mentindo.
- Definitivamente eu prefiro não saber o que houve essa noite entre vocês dois. - As bochechas dela coraram. - É melhor a gente ir não é? - Assentimos.
- Você atiçou um lado desconhecido da nossa amiga Christopher. - Pedro falou e depois riu.
- Cala a boca Pedro. - Grunhi lhe dando um tapa forte no braço. Christopher começou a rir.
- Tenho que confessar, o lado que aticei dela é muito bom.
- Ah Christopher, eu vou matar você. - Christopher saiu correndo na nossa frente e eu saí correndo atrás dele tendando dar nem que fosse um tapa. Como ele ousava falar isso de mim?
- Me mata mais tarde lá no quarto menina. Aqui não, há muitas testemunhas. - Ele gritou. Alcancei-o e o puxei pela gola da camiseta.
- Filho da...
- Shh, sem palavrões menina. - Ele tapou minha boca e eu mordi sua mão. - Você não fala essas barbaridades quando estamos sozinhos entre quatro paredes. - Ele sussurrou.
- E nem vou falar. - Dei de ombros olhando Pedro e Ivalú rirem de nós dois. - Não me desmoralize na frente dos meus amigos Chris, eu sou um anjinho ok? Não faço essas coisas.
- Foi você quem começou, não me culpe. - Ele me roubou um selinho depois tornou a segurar minha mão e fomos onde alugavam as limousines.
- Eu posso, você não.
E lá estávamos os quatro dentro da enorme limousine preta dando uma volta pela badalada Los Angeles, com direito a champagne, uvas e morangos. Christopher se levantou colocando parte do corpo para fora pelo teto solar e me estendeu a mão me levando para ficar em pé junto com ele.
- Está gostando? - Ele tirou o cabelo que estava em meu rosto e o prendeu atrás de minha orelha.
- Está brincando né? Eu estou adorando Chris. - Ele sorriu e me roubou um beijo rápido. - Você não existe sabia? - Beberisquei um pouco de champagne.
- Existo sim, espera aqui. - Ele se abaixou e voltou com um mini taça com alguns morango e uvas. - Eu sou real, bem real. - Ele pegou um morango e o rolocou entre seus dentes, então eu mordi o pedaço que ficou para fora de sua boca e em seguida ele me beijou. Dessa vez um beijo mais demorado. Uma de suas mãos apertaram minha cintura.
- Ei vocês dois aí em cima. - Pedro se levantou entre nós dois nos fazendo separar. - Esperem chegar em casa pelo menos ok?
- Pedro. - Ivalú surgiu atrás de Christopher com uma voz autoritária. - Deixe os dois pombinhos.
- Isso mesmo Pedro. Vai cuidar da tua mulher e deixe nós dois em paz. - Dei de ombros empurrando Pedro pra cima de Ivalú. Puxei Christopher pela gola da camisa. - A noite é uma criança. - E então voltei a beijá-lo.
Foi uma hora dando uma volta pela movimentada Los Angeles. Tiramos fotos, muitas fotos. Depois do passeio em Los Angeles, Christopher nos levou em um restaurante maravilhoso e bem movimentado.- Onde vamos agora? - Perguntei vendo Christopher se afastar do centro da cidade. Ivalú e Pedro conversavam algo no banco de trás.
- É segredo menina. - Ele acariciou minha perna descaradamente, torci para que nem Ivalú nem Pedro tivessem visto a cena. Meu queixo quase foi ao chão quando Christopher finalmente disse onde nos levaria. Estávamos agora, os quatro, depois de uma lona caminhada, perto do letreiro de Hollywood. A vista lá de cima era maravilhosa. Sentei-me em uma pedra entre as pernas de Christopher e ele me abraçou por trás. Fechei meus olhos encostando minha cabeça em seu peito. - Gostou da surpresa?
- Adorei. Nunca pensei que um dia viria aqui. Sempre me surpreendendo.
- Sempre. - Christopher segurou meu queixo e me fez virar um pouco a cabeça. Nossos lábios se tocaram por poucos segundos, depois abri minha boca e deixei que ele me beijasse. Virei um pouco meu corpo para ficar em uma posição mais confortável e deixei que ele aprofundasse o beijo. Christopher o fez. Suas mãos acariciaram minha cintura e perna. Por um momento me esqueci que não estávamos a sós. Apartei-me dele e dei uma olhada. Iva e Pedro se agarravam em um outro canto sequer notando nós dois.
- Eu quero você. - Sussurrei e Christopher sorriu.
- E eu a você. - Ele olhou em volta como se verificasse algo. - Vem comigo. - Ele se levantou e me ajudou a me levantar. - Pessoal a gente já volta, esperem aqui. - Falou com Ivalú e Pedro que assentiram, depois ele me puxou pela mão. O acompanhei sem fazer ideia do que ele iria fazer. Seguimos pela trilha e subimos uma pequena ladeira. Óbvio que Christopher me ajudou a subir.
- Onde está me levando Chris?
- A lugar algum. - Chegamos a um lugar com algumas poucas árvores, mas um pouco escondido. - Acho que podemos ficar por aqui. - Christopher me encostou no tronco de uma árvore.
- Mas o que voc... - Ele me calou com um beijo caloroso. Suas mãos subiram um pouco minha blusa e seus lábios desceram dos meus até meu pescoço. - Christopher, vão ver a gente.
- Não vão não. Pedi que não saíssem de lá. - Ele mordiscou o óbulo de minha orelha e isso fez eu perder todo meu sentido. Christopher desceu as mãos até meu short e o desabotoou e sem minha ajuda o tirou junto com minha lingerie. Depois desabotoou a própria calça e apenas a abaixou um pouco junto com sua cueca. Ele me pegou pela cintura e me ergueu um pouco, me encostou contra a árvore e me fez rodear as pernas em seu quadril. Soltei um gemido alto quando ele me penetrou, embolando meus dedos em seus cabelos ondulados. - Shh. - Ele tapou minha boca e começou a se movimentar. Meus gemidos saiam abafados em sua mão. Fechei meus olhos sentindo-o me levar à loucura. Christopher era maravilhoso. Não demorou muito até chegar ao clímax e eu soltar um gemido tão alto que nem mesmo as mãos de Christopher foram capazes de abafá-los. Ele continuou até ele chegar ao seu máximo.
Esperamos nossos corpos baixarem um pouco a temperatura e só então fomos chamar Pedro e Ivalú para voltarmos pra casa. Voltamos em um silêncio constrangedor. Tinha certeza que eles haviam sacado o que havia acontecido.
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[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)
Fanfiction"Se você me amar e eu te amar, não precisamos da aprovação de ninguém para ficar juntos, como também não precisamos assinar nenhum papel ou aceitar qualquer espécie de jogo. Não acredito que maus fluidos, por mais fortes que sejam, consigam destruir...