[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)

Capítulo 61

Depois de pendurar o casaco no suporte e arrancar minhas botas deixando-as no canto perto da porta, peguei minha mochila no chão e fui rápido até o quarto onde encontrei Christopher afogado em baixo de dois edredons enquanto via TV. Saltei com tudo em cima da cama enchendo-o de beijos.

— Mas que ânimo é esse?

— Só quero matar um pouco de saudade. Está sendo um porre ficar tanto tempo sem ver você. Ontem nem deu para vir, sinto muito.

— Tudo bem, eu aguentei.

— A prova não foi fácil, sério, você foi muito malvado.

— Duvido que tenha se saído tão ruim assim menina.

— O professor Arthur já veio trazê-las?

— Sim, mas ainda não corrigi tudo. Estão bem ali na escrivaninha.

— Corrigiu a minha?

— Não.

— Então corrige, por favor, eu quero ver.

— Não acha isso meio injusto com seus colegas de classe?

— Se isso é injustiça, o que diriam do professor gostoso da escola estar namorando comigo?

— E o que eles diriam, se soubessem que você está aqui comigo agora?

— Acho que não precisariam dizer nada. Apenas imaginariam.

Puxei o edredom e passei minha perna para o outro lado dele e me sentei sobre seu quadril. Comecei a beijá-lo e a passar minhas mãos em seu peito por debaixo de sua camisa. Metade de mim queria me deixar levar, a outra metade tinha medo de fazer com que ele sentisse dor.

Christopher pressionou minha cintura me fazendo soltar um gemido fraco. Ele sorriu entre o beijo, mas quando chegou ao cós de minha calça suspirou frustrado.

— Eu odeio calça jeans, principalmente agora.

— O que você acha. — Apartei-me e o olhei bem no fundo dos olhos. — Se eu a tirar, você corrige a minha prova?

— Tentadora sua proposta, mas só se pedirmos uma pizza.

— Proposta aceita.

Saí de cima dele e comecei a tirar minha calça. Tirei-a da maneira mais sexy que consegui já que minha calça era bem justa e fiquei apenas de blusa, meia e calcinha.

— O que foi?

— Será que posso tirar isso? — Ele apontou o colar e eu mordi meu lábio inferior.

— E se acontecer algo? Se está usando é porque está precisando né?

— Só por agora. Senão eu vou suar e vai ficar horrível isso aqui.

Hesitei. Tudo o que eu menos desejava era ter um problema com Christopher no meio do ato.

— O médico disse que eu poderia tirar algumas horas durante o dia, então acho que não vai acontecer nada.

— Tá, tá bom. — Suspirei me dando por vencida.

Christopher tirou o colar, colocou-o no criado mudo e me puxou para cima dele.

— Mostre-me do que você é capaz, menina.

— Tenho um excelente professor. — Sorri levando meus lábios aos dele e quando ele ia me deixar beijá-lo eu recuei.

Levei minha mão até o cós de sua calça e a abaixei um pouco, o suficiente para ver o volume em sua cueca, e o mais surpreendente é que ele ainda não estava excitado, não o suficiente. Acariciei seu membro levemente por cima do tecido e vi suas mãos segurarem firme o lençol. Insatisfeita com a reação, abaixei mais a calça e em seguida a cueca, liberando seu membro. Eu quase não fazia isso, mas naquele momento eu desejava fazer.

Eu sabia que minhas mãos estavam frias, mas não imaginei o quanto até Christopher arfar quando peguei seu membro e comecei a fazer movimentos ali. Depois de um tempo apenas com isso levei minha boca ali, onde fiz o melhor que pude, usando a língua, os lábios e até mesmo os dentes. Christopher gemia com os olhos fechados, mas eu fazia questão de olhar para seu rosto enquanto brincava com seu amiguinho.

Satisfeita com o resultado parei de brincar um pouco e o olhei mais uma vez. Agora ele estava completamente ereto e eu sorri. Tirei minha calcinha e voltei a me sentar sobre seu quadril, porém agora de costas para ele. Peguei seu membro e o guiei até mim, penetrando-o devagar. O fato de eu já estar excitada e lubrificada ajudou bastante. Apoiei minhas mãos em suas cochas e comecei a me movimentar para cima e para baixo em cima de seu membro. Fechei meus olhos e Christopher me ajudou com as mãos em minha cintura, fazendo com que eu acelerasse aos poucos, meu movimento. Ele também movimentava seu quadril em sentido oposto ao meu, em baixo de mim.

Vendo que eu já estava em um ritmo bom ele levou uma das mãos à minha intimidade onde começou a movimentar os dedos duplicando o prazer. Soltei gemidos não tão fracos, mas mais discretos que os dele.

— Você sabe — Comecei a falar pausadamente quando eu conseguia pronunciar algo — do que eu senti falta?

— Hmm? — Christopher investiu em uma estocada um pouco mais forte e eu mordi meu lábio inferior. Como aquilo era bom.

— Do... depósito.

— Gostou?

— O que você acha? — A única resposta que obtive foram gemidos mais intensos assim como os movimentos dele em baixo de mim. Tão rápidos que me fizeram gritar e expor tudo o que eu estava oprimindo, em seguida, o primeiro orgasmo.

Christopher segurou firme minha cintura e continuou seus movimentos. Minutos depois eu vi estrelas sendo incapaz de controlar a energia que tomara meu corpo. Ele não demorou muito para chegar ao ápice também e quando chegou, pressionou firme meu quadril contra o dele entrando tanto em mim que chegou a doer, mas não reclamei disso.

As mãos dele se afastaram de mim e eu caí com tudo para trás sem pensar na dor que ele sentiria com meu peso em cima dele. Christopher não deu nem um suspiro sequer. Com a cabeça em seu peito me deixei descanar e recuperar o fôlego. Senti um beijo em minha cabeça e depois os dedos dele se entrelaçarem aos meus.

— Eu te amo menina.

Não me lembro de ter respondido. Eu realmente devo ter apagado e quando acordei, Christopher estava colocando uma caixa de pizza e duas latinhas de refrigerante no criado mudo. Não vi quando ele saiu de dentro de mim nem quando ele saiu da cama.

— Chris?

— Oi?

— Desculpa, eu apaguei.

— Percebi. — Ele riu se sentando ao meu lado. Ele pegou a calcinha e ficou rodando-a na minha frente.

— Por quanto tempo dormi?

— Menos de meia hora. A pizza chegou bem rápido.

— Ann, eu nem vi você sair da cama. — Tomei a calcinha dele antes que ela saísse voando pelo quarto. — Estou me sentindo cansada.

— Você realmente apagou. Falou um monte de coisa sem noção até dormir.

— Eu não me lembro de nada. — Sentei na cama e comecei a vestir desajeitadamente a calcinha. Christopher riu.

— Confesso que fiquei preocupada com você, mas aí me lembrei que você tem saído tarde daqui e acordado cedo então deduzi o quanto estivesse cansada. Estava precisando mesmo de uma dessas para dormir de verdade menina.

— Só tenho andado preocupada com o curso e você.

— Já disse para você relaxar né? — Assenti. — De verdade, você apagou tão profundamente que de início pensei que tivesse desmaiado, mas uns cinco minutos depois você resmungou de novo, virou para o canto e dormiu igual a uma criança enroscada no meu edredom.

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