Capítulo 56

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— Chris? — Minha voz saiu abafada pelo travesseiro. Havia uma luz irritante batendo em meu rosto.

— Oi?

— Já amanheceu?

— Ainda são duas horas da manhã.

— E por que não vem dormir? Está tarde.

— Estou trabalhando. — Esfreguei meus olhos e o olhei. Ele estava sentado na cadeira enquanto mexia em alguns papeis.

— Você quer ajuda?

— Não, volte a dormir, já estou quase acabando.

— Eu não quero dormir sozinha. — Sentei-me na cama esfregando os olhos para vê-lo melhor.

— Eu preciso fazer isso. — Ele colocou uma caneta sobre a escrivaninha e se virou para mim. — Está se sentindo bem?

— Estou, porque?

— Você nunca acorda no meio da noite.

— É essa luz irritante na minha cara.

— Ah, me desculpe, eu vou fazer isso lá na sala.

— Não. — Me levantei e fui até ele. Fiquei em pé atrás dele e o abracei. — O que é?

— Alguns exercícios. Quero entrega-los na segunda.

— Ann, e como eu me saí dessa vez? Nenhuma redação em português?

— Você se saiu ótima. — Ele depositou um beijo em meu braço. — Como sempre, acho que já posso contratar você como substituta.

— Não exagera.

— Você já sabe o principal, isso eu te garanto. — Christopher me fez dar a volta e me puxou para seu colo.

— Ah sei? E o que seria o principal para você. — Christopher deu um sorriso malicioso e eu arregalei meus olhos. — Uckermann. — Dei um tapa em seu braço.

— O que é? Estou mentindo? — Ele apertou minhas bochechas me fazendo ficar com boca de peixe. — Perdeu o sono? — Assenti. — Então vamos brincar um pouco.

— Brincar?

— De casinha. — Ele se levantou me pegando no colo. — Eu sou seu marido e você é minha mulher. — Ele me jogou na cama e veio rastejando para cima de mim.

— E o que exatamente o marido e a mulher faem nessa brincadeira. — Fingi brincar com a gola da camisa dele.

— Eu vou te mostrar. – Christopher sugou meus lábios de forma voraz. Dei passagem à língua dele e comecei a subir sua camisa.

Soltei um gemido fraco sentindo nossas intimidades se roçarem e me senti frustrada ao pensar que alguns tecidos ainda nos separavam.

Christopher terminou de tirar a própria camisa e me encarou.

— Roupa de mais né? — Assenti e ele riu se afastando de mim. O vi tirar a roupa o mais rápido possível e depois engatinhou novamente até mim. — Sua vez. — Ele tirou minhas meias e depois minha calcinha. Fiz menção em tirar a blusa mas ele segurou minhas mãos. — Eu tiro.

— Pensei que tinha dificuldade em me despir.

— Só quando não posso te tocar como eu desejo. — Christopher abriu minhas pernas e levou a boca à minha intimidade. Soltei um urro fraco sentindo os lábios e a língua dele ali. Fechei meus olhos e mordi forte meus lábios. Christopher disfrutava de cada parte me levando à loucura e me causando tremores e eu sequer conseguia abrir os olhos. Ele ficou ali até que o primeiro orgasmo chegasse e eu não aguentasse mais. Soltei um grito prazeroso depois de ficar alguns poucos segundos sem ar. Christopher segurou-me pela cintura tentando controlar o tremor que tomara conta de meu corpo.

[REVISÃO] Intercâmbio (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora