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— Concordo. Pelo que sei, o Alfonso já cansou de fazer e continuava um imbecil.
— Ah, qual é! Ele mudou muito desde que firmou namoro com a Anahí. Virou até monogâmico!
— Tudo bem! Tenho que dar o braço a torcer. Isso realmente é espantoso!
— Só espero que não seja uma mudança passageira na vida dele.
— Acho que não, Anahí soube fisgar o cara direitinho. — falei dando uma risadinha.
— Verdade, ela sabe como lidar com ele, coisa que nunca conseguiria fazer. Bem, apesar de tudo, torço por eles.
— Anahi sempre foi louca pelo Alfonso. Acabamos mudando de assunto, você ainda não me revelou os detalhes sórdidos do seu passado e estou curiosa.
Ela me lançou um olhar cheio de expectativa. Vi que não teria mesmo como escapar desse tópico. Então resolvi falar de uma vez, de forma clara e sem muito sentimentalismo.
— Foi com uma garota da minha turma na escola. Ela já demonstrava interesse há algum tempo. No início, eu ficava na minha, sem muita certeza de estar interpretando corretamente o jeito dela.
— Ela era bonita?
— Bonita de um jeito normal, eu acho.
— Como assim?
— Quero dizer que não era uma garota estilo capa de revista, ela era só... normal.
— Como eu, então.
— Você nunca foi apenas “normal” pra mim. Desde que te vi, sempre foi a minha fada.
O leve rubor em seu rosto, acompanhado de seu olhar constrangido foi tão adorável que não resisti ao impulso de beijá-la. Foi um beijo gentil, mas que me deixou cheio de vontade de prosseguir.
Só não o fiz porque Dulce continuou mantendo uma distância segura entre nós, demonstrando claramente que não considerava o assunto encerrado. O que se provou pela sabatina que seguiu.
— Como aconteceu? Onde foi? Você gostou?
Tive que rir.
— Que interrogatório, já considerou trabalhar na Scotland Yard?
— Não precisa responder se não se sentir à vontade, você não é obrigado. — falou sem graça.
Sacudi a cabeça vigorosamente em negativa.
— Está tudo bem, Dul. Acho que consigo te responder numa boa. Vejamos, qual foi mesmo sua primeira pergunta? Ah, sim. Aconteceu na casa dela, mais especificamente em seu quarto. Fomos sorteados como dupla para um trabalho de Biologia e tivemos que nos reunir algumas vezes. Numa dessas vezes, rolou um clima e acabamos nos deixando levar.
— Só por curiosidade, qual o tema do trabalho?
— Acredite se quiser, foi reprodução humana. — respondi.
— Isso que chamo de passar da teoria à prática!
Dei uma boa risada, no que fui acompanhado por ela.
— Sem dúvida, o tema foi muito sugestivo e acabou contribuindo para que tudo acontecesse.
— E o resultado, foi o que você imaginava?
Passei a mão no cabelo, lembrando-me da impressão que tive na época.
— A coisa rolou meio rápida, porque tinha o fantasma de que algum dos irmãos dela aparecesse de repente.
— Pra ela também foi a primeira vez? Vocês chegaram a ficar juntos depois?
— Não, para as duas perguntas. Voltou a rolar mais algumas vezes, mas descobri que não tínhamos muito em comum e nos distanciamos. Foi gostoso nosso envolvimento, mas...
— Mas...
— A coisa parecia meio incompleta. — confessei.
— Não foi prazeroso pra você?
— Rolou prazer, lógico. Porém, depois que a sensação passava me sentia estranho.
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Mais Que Irmãos - 2° Temporada
FanfictionSinopse: Quando a mente se encontra na escuridão, deixe o coração ser seu guia. O amor de Dulce e Christopher foi eclipsado por um trágico acidente. Ela recebeu uma nova oportunidade do destino, porém não se recorda do grande amor de sua vida. Ele e...