Cap.75: Sinta apenas suas emoções.

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Parei de falar quando ele segurou meus punhos que o socavam.

- O que disse? - perguntou sério. - Você me ama?

- Perdidamente. - respondi entre soluços.

Olhou-me de um jeito que não soube identificar o que pensava, dirá o que sentia. No minuto seguinte, Christopher pareceu explodir.

Ele me agarrou com tanta força que pensei que fosse me quebrar em duas, sua boca veio pra cima da minha deliciosamente selvagem e desesperada.

E eu o puxei de encontro a mim como se disso dependesse a minha vida. Beijávamo-nos como se aquele fosse o último dos beijos, quente, molhado, insistente.

Nosso abraço parecia não ter começo nem fim, enquanto nossos corpos se chocavam buscando por mais proximidade. Sentia suas mãos correrem minhas costas, enquanto seus lábios deixavam os meus para beijarem meu pescoço.

Estremeci ao sentir suas mãos me comprimindo de encontro a ele e não queria que parasse. Respirava em intervalos curtos entre os beijos, enquanto Chris me acariciava sem parar.

- Dul, você não sabe o que desperta em mim! - expressou com voz rouca. - Quero ser gentil, mas...

- Não pense, Chris - sussurrei. - Siga apenas suas emoções.

- Eu te quero tanto! - falou passando o nariz por meu pescoço.

Arrepiei-me inteira.

- Sou sua. - declarei abraçando-o fortemente. - Meu amor.

Foi a primeira vez que o chamei assim e percebi ter rompido definitivamente todas as suas barreiras.

Com um grunhido, ele abaixou a tampa que protegia os teclados. Agarrou-me pela cintura e me suspendeu, colocando-me sentada em cima do piano que tinha acabado de fechar. Ficamos frente a frente.

- Faz tanto tempo. - sussurrou tocando meu rosto, enquanto a outra mão segurava-me pela cintura.

Christopher me olhava como se eu fosse a mais bela das mulheres. E naquele momento realmente me senti assim.

- Que saudade dessa pele, dessa doce suavidade.

Sua mão escorregou para meu pescoço, meu colo e mais além. Aproximou o rosto da minha pele e seus lábios tocaram o vão entre os meus seios, num beijo morno e íntimo.

- Que saudade do seu sabor, desse veludo. - continuava a beijar e cheirar. - Como pêssegos, como pêssegos maduros.

Não sabia se gemia ou se chorava. Agarrava-me a ele como se estivesse me afogando e Christopher fosse minha tábua de salvação. E ele estava adorando aquilo, cada segundo daquilo.

Eu sabia que um dia poderíamos estar dessa forma, num momento íntimo de entrega, de prazer sem reservas. Mesmo assim, nada poderia ter me preparado para avalanche de sensações que me cobriam.

Parecia que eu estava me desmanchando em seus lábios quentes e em sua língua atrevida. Agora entendia com perfeição o que Christopher quis dizer sobre ter fome e sede de mim, pois me sentia sendo consumida por ele, como se ele estivesse me sorvendo em grandes goles.

Ele parou o que fazia e me olhou com total adoração.

- Eu te amo! - afirmou com a voz carregada de paixão.

Adorava vê-lo se declarar de forma tão sincera, mas nesse instante não queria nenhuma distância entre nós. Nossa separação havia sido dolorosa e longa demais, não havia motivo para prolongá-la.

Passei as mãos por trás de seu pescoço puxando-o pra mim e nos beijamos novamente, o abracei com braços e pernas, prendendo-o bem firme.

Éramos como metal derretido e moldável, esperando alcançar a temperatura certa para nos fundirmos. Por mim, não o soltaria nunca mais.

Mais Que Irmãos - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora