Cap.100: Beijo cheio de intenções.

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Vou fazer uma maratona de uns 5 capítulos amanhã.😉
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— Primeiro, com sua sinceridade avassaladora; há pouco, com seu desmaio. Assim você me mata do coração!

— Perdão! — pediu suplicante, pegando minha mão que estava em sua face, levando aos lábios. — Sei que perdi a cabeça. Você não merecia ouvir todas as coisas que disse!

— Não precisa pedir de novo. — falei baixinho, enquanto passava meu polegar em seus lábios. — Não sabe que você é razão de tudo na minha vida? Como poderia não perdoar você, que é o ar que respiro? Você é minha, Dulce Uckermann! Não pense que pode se ver livre de mim assim tão fácil!

Ao ouvir minhas palavras, ela sorriu, e seu rosto se iluminou como um sol. Subitamente, ela se levantou da cadeira e pulou ao meu pescoço.

— Eu te amo! — falou com o rosto enterrado no meu peito.  — E prometo não deixar que mais nada ou ninguém interfira entre a gente!

— Essa é a mesma promessa que faço a você. Hoje mesmo vou acabar com essa história!

— Hoje? — perguntou sem me soltar. — Não precisa. Se você disse que vai fazer amanhã, não tem problema, afinal, o que é mais um dia? O importante é que você está comigo e não com ela!

— Tem certeza? — perguntei para me certificar.  — Talvez...

Não consegui terminar a frase. Dulce me calou com um beijo. E não era um beijo qualquer, era um beijo daqueles, cheio de primeiras, segundas, terceiras e quartas intenções. Fui pego de surpresa com esse arroubo.

Minha mente ainda estava assimilando todas as emoções e acontecimentos daquela manhã. Sentia-me como se estivesse dentro de um carrinho numa montanha russa emocional: raiva, mágoa, susto, alegria, alívio, amor, e agora, paixão.

Como uma pessoa tão pequena como Dulce conseguia chacoalhar minhas entranhas daquele jeito? Nunca tinha visto tantas mudanças de humor em tão pouco tempo! Quando senti as mãos dela correrem pelo meu peito, desabotoando minha camisa, soltei seus lábios.

— Espera, Dul! — falei rápido. — Você já está legal?

— Estou ótima, mas vou ficar melhor ainda! — respondeu com um olhar apaixonado, antes de grudar novamente sua boca na minha.

Aquela era a primeira vez, depois que recomeçamos nossa relação, que ela tomava aquela iniciativa. E estava agradavelmente surpreso com sua reação calorosa.

Incentivado por sua ousadia, suspendi Dulce pelos quadris para que ela me abraçasse com as pernas, saí da cozinha com ela pendurada em mim. E durante todo o trajeto até nosso quarto, ela continuou me beijando.

Embora já tivéssemos nos amado um considerável número de vezes, dessa vez foi especial. Ela parecia possuída por uma força misteriosa, que a fazia reagir de forma intensa. Nunca tinha visto Dulce tão à vontade, segura e exigente.

Sentimos algo mágico e sublime quando a mulher que amamos olha em nossos olhos, chama nosso nome em falsete e se permite usufruir da paixão sem inibições.

Poucos momentos nos fazem sentir tão homem quanto aqueles nos quais as fazemos ser mulher. Algum tempo depois, ainda recuperava o fôlego ao deitarmos abraçados.

— Foi... diferente. — falei.

— Sim. — concordou. — Melhor.

— Muito melhor. — endossei e ela riu satisfeita e preguiçosa.

— Não é sempre assim.

— Verdade. — foi minha vez de concordar. — Apesar de ser sempre muito bom com você.

Ela beijou meu peito.

— Se antes era muito bom, como você classifica agora? — perguntou com o olhar intenso e cheio de desejo.

Mais Que Irmãos - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora