Cap.172: Tempo do amor

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Meninas!!!!!!
⚠ÚLTIMOS CAPÍTULOS⚠
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Pov. Chris

- Vai, amor! Só tem que ter um pouquinho de paciência. - repliquei otimista. - Sabia que no dia que cheguei, vim parar nesse lugar e também tive um sonho? Sonhei que estávamos dançando num salão espelhado e você me dizia várias coisas. Foi tão real que demorei a entender onde estava.

- O que eu dizia no sonho? - inquiriu curiosa.

- Várias coisas. No final, você avisou que olhasse para a luz, somente para a luz.

- Olhar para a luz? Que coisa estranha! - comentou, franzindo a testa.

- Não se preocupe com isso, foi só um sonho. O importante é que estamos juntos.

Segurei suas mãos e vi seu olhar ansioso se acalmar.

- Você está certo. Por que se preocupar com sonhos, quando temos uma realidade muito mais doce à nossa volta?

Ela me abraçou e enlacei sua cintura. Começamos a nos beijar devagar e delicadamente. Suas mãos acariciavam os meus cabelos e minha nuca, enquanto deslizava as minhas pelas suas costas.
*****
Deitamos um ao lado do outro. Sentia o amor borbulhar dentro de mim, como se fosse um uma garrafa de refrigerante que tinha acabado de ser sacudida.

- Ah, Chris! - suspirou baixinho. - Eu estou tão feliz, mas tão feliz, que quase dói!

- Acabou o tempo da dor, Muffin de Baunilha. - respondi rolando sobre ela. - Agora é o tempo do amor.

E me segurando pelos ombros ela me puxou com uma firmeza doce, encerrando minha declaração com o mais gostoso dos beijos.
Pov. Dulce

Os próximos dias passaram rapidamente. Quando me dei conta, era véspera de Ano Novo. Vovô e Chris já tinham saído. Eu estava ao telefone, conversando com papai e tentando explicar que estava tudo bem conosco, que tínhamos nos acertado. Mas estava sendo difícil fazê-lo entender.

- Filha, você tem certeza? - perguntou com a voz tensa. - Não quero que sofra daquele jeito novamente.

- Eu sei que isso pode soar estranho, mas confie no meu julgamento. - solicitei com calma.

- Que provas ele lhe deu para acreditasse tão rapidamente? - insistiu.

- Não me pergunte como, papai, simplesmente sei que nada aconteceu. Eu sinto isso no fundo do meu coração. Ele me ama e não seria capaz de algo assim.

- Ai, Dulce... - murmurou do outro lado da linha. - Eu queria ter toda essa confiança, filha.
De verdade! Mas não vou perdoar aquele moleque se decepcioná-la de novo.

- Ele não vai, papai. - afirmei com segurança. - Acredite em mim! Ele não vai!

- Bem, se você diz... - acatou inseguro. - Você sabe que não existe nada que sua mãe e eu queiramos mais do que vê-los felizes.

- Eu sei. - assenti emocionada. - Mas Chris e eu só seremos felizes se estivermos juntos, e não vamos deixar nada mais nos separar.

- Está certo. - concordou relutante. - Amamos vocês, está bem? Vocês dois!

- Também amamos vocês! - assegurei alegre. - Devemos voltar a Londres essa semana, mas ligaremos antes para confirmar.

- Combinado! Sua mãe vai pular de alegria quando souber da novidade! - falou entusiasmado.

- Ah! Antes que esqueça, uma moça da Companhia de Dança ligou procurando por você.

- Da Companhia? Disse o motivo? - perguntei surpresa.

- Não. Ela queria saber onde você estava e informamos que estava com seu avô e seu marido para passar as festas de fim de ano.

- Certo. Quando voltar eu telefono pra eles.

Despedimo-nos, falando palavras carinhosas um para o outro e nos desejando uma boa passagem de ano.

Sentia-me confiante, tinha tudo o que queria para uma vida feliz: pais amorosos, um marido perfeito e um filho a caminho. A vida era boa e não iria desperdiçá-la me prendendo a desconfianças.

Estava na cozinha descascando algumas cenouras para o almoço, quando ouvi a campainha tocando, tirei o avental, lavei as mãos e fui atender.

Abri a porta distraída. Quase morri de susto ao ver bem à minha frente aquela coisa escura e fria: o cano de uma arma.

Mais Que Irmãos - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora