Cap.167: Vadia indiana

1.1K 65 4
                                    

🌺🌹🌺🌹🌺🌹🌺🌹🌺🌹🌺🌹
Gente, sinto muito por demororar. Os estudos estão pegando, se já é assim no 2 ano, imagina no convênio. Vou postar o máximo possível hoje.♛♕♛♕♛♕♛♕♛♕♛♕♛♕♛♕
Pov. Any:

- Quando partimos? - perguntei empolgada.

- Amanhã bem cedo!

- O quê? - gritei em pânico e pulei do seu colo.

Subitamente minha ficha caiu, iria fazer uma longa viagem e conhecer a mãe do meu namorado. Que roupas levaria? Quais sapatos? E os meus livros, meus perfumes e produtos de beleza! Por mais que mamãe soubesse o meu gosto pessoal, tinha que supervisionar cada detalhe! Sem falar que preciso levar um bom presente pra mãe dele, não poderia chegar de mãos abanando. Tinha vontade de sacudir o Alfonso!

- Peça essa conta agora mesmo! - bradei voltando a me sentar e procurando o celular na bolsa.

- Majestade! O que te deu? - perguntou olhando-me alerta, enquanto fazia sinal para o garçom.

- Vamos daqui direto para a minha casa. - respondi, enquanto apertava a discagem rápida.

- Mas... mas... - Alfonso parecia decepcionado. - E o nosso final de noite? E a história da venda, das algemas e... - nem deixei que terminasse.

- Todo-Poderoso. - o encarei, falando baixa e ameaçadoramente, Poncho engoliu seco. - Como disse Coco Chanel, "uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame". Como o homem eu já tenho, agora vou à caça do vestido!

Minha mãe atendeu.

- Chegarei a pouco, projeto "uma aventura na terra dos cangurus" em andamento!
♚♚♚♚
Pov. Poncho

- Nossa, que sono! - pensei enquanto colocava os óculos escuros.

Estava sentado no táxi a caminho do aeroporto e olhava distraído a paisagem branca lá fora, enquanto lembrava da noite passada. Any nunca deixava de me surpreender. Ela tinha todo o charme da Índia, com sua cultura milenar, seu modo de ver a vida de forma mística e nenhuma vergonha em expressar seus sentimentos. Por outro lado, era a típica mulher londrina, prática, moderna e antenada com o mundo. Acho que era essa incrível mistura de ocidente e oriente que tanto me fascinava nela.

Cheguei ao aeroporto em cima da hora. Paguei rapidamente ao taxista, peguei as malas e coloquei no carrinho de bagagem do aeroporto. Prendi a passagem na boca e disparei pelo corredor. Passei por vários guichês, procurando pela companhia aérea, até que avistei Anahí acenando nervosa no corredor, esperando por mim.

- Alfonso, mais um pouco e perderíamos o avião! - reclamou.

- Desculpa, perdi a hora! - corri para fazer o check-in.

Mal tive tempo para mostrar documentos e pesar a bagagem, uma funcionária pediu que nos apreçássemos. Praticamente corremos até o portão de embarque e fomos os últimos a entrar no avião.

Somente depois de sentar em nossos lugares foi que relaxei, tirei os óculos, coloquei no bolso e passei o braço pelos ombros de Anahí.

- Conseguimos! - constatei satisfeito.

- Ainda bem! Você me deixou preocupada!

A viagem foi tranquila, apesar de muito longa. Teria sido perfeita, não fosse um cara vestido estilo Crocodilo Dundee sentado ao lado de Any, que não parou de olhar as pernas dela. Só tem uma coisa que me irrita mais que moleque atrevido: tiozinho metido a besta. Poxa, o cara tinha idade pra ser meu pai! E Anahí precisava ter vindo de minissaia? Quando comentei isso, ela justificou ser verão na Austrália. Logo desconfiei que a dor de cabeça só estivesse começando.

Mais Que Irmãos - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora