MARATONA FINAL P6

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A PROSTITUTA


CAPÍTULO: 176 DOIS MESES...



- No inicio com um papo de arrependimento, depois vie, vie em seus olhos o mesmo desejo desde que tinha 7 anos, ele disse que eu estava boa demais tinha que me provar, estava com saudades – pausou, um silencio pesado tomava conta do local, Lauren soou o nariz depois voltou a falar com a voz cada vez mais baixa.

- Ele veio me agarrando, lutei contra ele, porem ele era mais forte que eu, rasgou minhas roupas, ele parecia esta possuído, tentava me beijar, eu arranhava, lutei amor juro que lutei mais não conseguir, ele me violentou, transou comigo da forma mais bruta possível, parecia um animal selvagem no cio, me batia toda vez que eu tentava me sair, me bateu tanto que fiquei inconsciente.

Todas choravam, Lauren parecia perdida seu olhar vago.

- Lembro de Ally me levantando do chão chorando, fui denunciá-lo, ia por um fim naquilo tudo, cheguei à delegacia e fiz a denuncia depois ally me levou ao hospital, não deu meia hora pra toda família esta lá, foi uma confusão tão grande, minha mãe me matou naquele dia, ela me matou, foi ela que me deu o tiro de misericórdia, ela me pediu pra retirar a queixa, isso mesmo, eu cedi, eu cedi...

Ela me prometeu que nunca ia deixá-lo chegar perto da minha Tay, ela cumpriu sua palavra, minha irmã estava a salva, não sei por que mais eu acreditei nas palavras dela. O pior estava por vim, dois meses, descubro que estava grávida, não, não podia, eu não tinha feito programas com ninguém, era dele, enlouqueci, sinceramente enlouqueci odiava o ser que crescia dentro de mim.

Ele era a prova viva da minha desgraça, queria o aborto mais ela mais uma vez me impediu, usou de golpe baixo, usou os meus irmão pra me fazer desistir, assim que esse menino nasceu o rejeitei, não quis vê-lo esse era o trato.

Camila, olhar pra mim é o mesmo que olhar pro meu pai, aprendi a conviver com isso, mas esse menino não, olhar pra ele é o mesmo que me vê e esses olhos é igual os dele – Lauren se levantou, enxugou as lagrimas e olhou pra mãe que chorava a soluçar.

•Cᴀᴍʀᴇɴ• √  ᴛʜᴇ Pʀᴏᴛɪᴛᴜᴛᴇ ᴅᴇ Lᴜxᴏ 1ᵗ  Onde histórias criam vida. Descubra agora