CAPÍTULO: 52 MÃE EU GOSTO DELA

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A PROSTITUTA


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- Karla Camila acorda! O que significa isso - abriu a porta e foi em direção a cama, as duas acordaram assustada, Sinuh ficou espantava ao ver que a filha estava acompanhada. - Me desculpe não sabia que... - virou o rosto, Lauren cobriu sua nudez com o lençol.

- Mãe! - disse Camila esfregando os olhos ainda sonolentos.

- Se vista, quero falar com você agora. - saiu do quarto.

- Quero um buraco pra enfiar minha cara. - disse Lauren morta de vergonha.

- Bobagem. - Camila vestiu um roby e foi até a sala, sua mãe tava falando com Maria a empregada. - Mãe!

- Mãe nada, posso saber o que significa isso? - apontou pra sala totalmente destruída. - Você ta pensando o que em? Quando vai parar de quebrar suas coisas?

- Eu tava nervosa, a senhora sabe que tenho esses surtos. - disse de um jeito manhoso.

- Não me venha fazer essa cara de cachorro sem dono, ate quando você vai agir como uma criança Karla Camila? Mandei você pra cá pra ver se você crescia de vez, pensando que se você morasse sozinha amadurecia, mais continua tendo as mesmas atitudes.

- Mãe...

- Sem mãe - ela abaixou a cabeça respirou fundo como se tivesse procurando força pra falar sobre o que viu no quarto. - Você disse que era apenas boatos, que o que saiu nos jornais eram mentiras, Camila essa garota é a mesma da festa do seu noivado, eu sou ótima pra gravar fisionomia, você jurou pra mim que não era lésbica. - sua voz era branda. - Ela ta dormindo na sua cama.

Camila fez cara de choro

- Mãe a senhora vai ficar com nojo de mim ?- Algumas lágrimas caíram, ela sentia medo do que a mãe pudesse sentir em relação a ela, lembrava do próprio preconceito que sentia antes de se aceitar.

- Filha. - ela se aproximou e a abraçou. - Nunca que vou sentir nojo de você, quer isso Kaki.

- Mãe, eu gosto dela, me entreguei a ela. Demorei pra compreender sabe aceitar, mais isso aconteceu, lembra do que vovó costumava me dizer sempre. Que quando chegasse a hora eu ia saber, ia ver os sinais, que era pra eu não importar com sua raça, cor, sexo, apenas deixa invadir nosso coração.

Pois bem, eu vi os sinais, mais não queria aceitar. - ela fitou a mãe nos olhos que chorava. - Mãe me desculpe, não quero que você tenha vergonha de mim, nem eu mesmo quero ter vergonha de mim, não sei como vai ser agora, mais eu gosto dela, é mãe gosta de Lauren significa que sou lésbica mesmo.

- Ela deve ser especial mesmo em, pra derrubar toda aquela homofobia que você sentia, ate onde sei a única lésbica que você tratava bem é Ariana. - brincou. - Filha não posso negar que estou surpresa, não estou assimilando as coisas ainda, mais pra mim tanto faz.

Você amar um homem ou uma mulher, quero vê-la feliz, não sei como vou te dizer isso mais olha escuta mainha, se você gosta dela mesmo e a ama por completo, ninguém merece ser amado pela metade, você entende o que mainha ta querendo dizer.

- Que eu vou ter que assumi-la pra todos.

- Bem ai fica a seu critério, não é porque você virou lésbica que precisa ter um rotulo no meio da testa não é? - brincou. - Outra coisa, agora é serio, da próxima vez que eu chegar e encontrar esse apartamento nesse estado deplorável, você me leva uma surra.

- falou seria, é gente ta pensando o que, mãe é mãe, Camila a puxou o temperamento explosivo da mãe, se ela disse que dava uma surra mesmo pode aposta que dá mesmo. - Quero conhecê-la, vamos tomar nosso café como todos os sábados.

•Cᴀᴍʀᴇɴ• √  ᴛʜᴇ Pʀᴏᴛɪᴛᴜᴛᴇ ᴅᴇ Lᴜxᴏ 1ᵗ  Onde histórias criam vida. Descubra agora