CAP. 37 - Carona Perturbadora

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Jeff:

Andar por essa floresta me trás uma paz do caralho... Nada conseguia me acalmar, tranquilizar os meus pensamentos impulsivos e instintos assassinos, apenas essa floresta... E Luna. 

Não! Não posso deixar aquela praga tornar-se importante, muitas coisas poderiam ficar em risco de ficássemos juntos... Mesmo que toda a minha tensão fosse despejada dentro dela. 

Na maioria das vezes era fácil de achar vítimas idiotas pela estrada ou fazendo trilhas em meio as árvores, alguns turistas curtiam esse tipo de coisa, infelizes.

Todos que cruzavam o meu caminho já estavam automaticamente mortos! Essa era a minha regra principal, a qual não aplicava-se a Luna. Até mesmo as pessoas daquele vilarejo maldito sabiam disso... Mas avisar os indivíduos que vinham para cá seria arrumar uma pequena guerra comigo, eles sabiam disso. Melhor os turistas do que eles, talvez esse fosse o melhor pensamento daqueles anciões. 

Corro entre as árvores, hoje eu queria caçar na rodovia que passava entre a floresta... Em alguns minutos eu já estava andando por sua beira, apenas esperando um carro desavisado passar, minha adrenalina pulsava cada vez mais!

Escuto um barulho vindo por trás de mim, coloco o meu capuz na cabeça no mesmo instante, acenando com o meu braço esquerdo... Se eles me descem uma carona, sua morte seria mais rápida. 

Um carro azul escuro estava em alta velocidade, passando por mim, mas freando um tanto bruscamente após me ver. Vejo-o dar marcha ré alguns segundos depois, o carro estava quase cheio...

- Hey! Quer uma carona?

Uma mulher de cabelos castanhos no volante fala enquanto os outros caras no carro me encaram um tanto desconfiados... Já era de se esperar.

- Claro...

Abro a porta traseira, sentando do lado direito do carro, mantendo sempre a minha cabeça olhando para os pés.

- Então... Quem é você e para onde esta indo?

Solto um pequeno riso, não consigo controlar essa merda.

- Jeff. Estou indo para onde vocês também vão...

- Ah, mas nós estamos indo para um acampamento um pouco longe daqui...

- Então pode me deixar próximo dali. 

Escuto os dois homens do meu lado cochicharem entre eles, mas eu poderia ouvir tudo. Achavam-me estranho, bizarro, não digno de confiança... Ao menos não eram tão burros assim. 

Após quase meia hora de carro com o silêncio mortal sobre a minha presença, a mulher que dirigia freia em meio a estrada na floresta.

- Deve ter um hotel aqui por perto se quiser descer... A nossa parada é mais para frente. 

Não havia porra de hotel nenhum, eu conhecia aquela área como a palma da minha mão, apenas queriam se livrar logo de mim... Começo a rir entre dentes outra vez. 

- Obrigado... E boa sorte. 

Falo sentindo todos os olhares sobre mim. Sorte? Eles iriam precisar, e muito! Persigo o carro pelo resto do trajeto, ficando sempre a frente deles entre as árvores. Já estava de noite e eu não iria perde-los de vista. 

Chego até o acampamento junto ao carro, haviam quatro estacionados entre as árvores, com cinco barracas já armadas... Isso seria tão divertido! Haviam tantos merdas juntos aqui, talvez uns dez! Minha mão coça sobre as minhas facas, queria matá-los agora! 

Mas ver os seus rostos confusos quando um por um fosse sumindo entre a floresta seria mais excitante ainda... Espero algumas horas entre as moitas próximas e o primeiro estava vindo! Entrando entre a escuridão da noite apenas com o seu celular em mãos, a maioria já estava dormindo e iriam sentir a falta dele apenas de manhã. 

Observo-o descer o zíper da calça, desligando sua lanterna e a deixando sobre o chão. Ando lentamente por suas costas, quando ele percebesse já seria tarde demais... Passo uma faca sobre o seu pescoço, fazendo o seu corpo cair na terra enquanto eu ria incessantemente.

Merda, essa sensação era incrível e eu precisava de mais! Isso, eu precisava matar todos eles! Sentia minhas cicatrizes rasgando todas as vezes que eu ria ao matar alguém, o único preço que eu pagava. 

 

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Jeff The Killer & A Garota Da CabanaOnde histórias criam vida. Descubra agora