? - Luna.. Acorde.
Abro os meus olhos com um homem dando pequenos tapinhas em minha mão... Por quanto tempo eu havia dormido?
? - Vamos levar você para a sala de Raio-X, precisamos que você fique acordada, será rápido.
- Eu conheço o senhor...
Era o mesmo médico que havia cuidado de mim alguns meses atrás...
? - Sou o único médico desse hospital minha querida, mas também não me esqueci de você.
Nunca havia perguntado o seu nome, mas pela primeira vez eu vi um nome grudado em um crachá que estava dependurado por seu pescoço, Dr. Ethan Heelsing.
- Você tem o nome do meu pai...
E. - Soube que se mudou com ele para a cabana, como ele está? Quer que nós o notifiquemos?
- Não... Ele está ocupado com uma viagem de negócios, não quero preocupa-lo...
E. - Claro, chegamos.
Logo em seguida a enfermeira que estava junto, a mesma que estava na recepção, retira o pedaço de pano do meu braço, fazendo-me soltar alguns gemidos de dor.
? - Parece bem inflamado...
- Qual o seu nome?
S. - Pode me chamar de Susan.
Fico parada sobre a mesa metálica enquanto ela se retira, a sessão foi rápida e em seguida me colocam sobre a maca, mas ainda não haviam dito uma palavra.
E. - Luna... Metade da bala ficou presa no seu ombro, teremos que tirá-la o quanto antes pois está infeccionando rapidamente.
- E como isso será feito?
E. - Vamos dar uma anestesia para você não sentir dor, mas será um procedimento um tanto lento até acharmos a bala e retirá-la, está bem fundo em seu ombro.
- Então... Seria uma pequena cirurgia?
E. - Podemos considerar.
Então metade da bala havia atravessado e pego no homem atrás de mim... Outra metade havia ficado presa em meu ombro, que azar...
E. - Leve ela para a sala de cirurgia, já estou indo para aplicar a anestesia.
S. - Está bem, vamos lá garota.
O médico segue outro rumo pelo corredor enquanto Susan me leva para uma nova sala, mas a escuto suspirar, como se estivesse prestes a falar algo.
S. - Vamos chamar a polícia para você prestar queixa disso.
- Não sei se resolveria algo.
Minhas mãos começam a tremer apenas com a ideia de envolver a polícia com Jeff.
S. - Pelo menos ficaria registrado que existe alguém perigoso naquela região, você foi a única pessoa que sobreviveu para contar a história.
- Como assim a única..?
S. - Garota... Vários turistas, visitantes, aventureiros vem para esse vilarejo durante o ano... E a maioria não resiste em entrar na floresta para fazer trilhas.
- Mas se vocês sabem que existe alguém lá, por que não os impedem??
S. - Nós temos medo do que quer que esteja lá dentro desconte sua raiva em nós, caso essas pessoas não vão para lá.
- Mas alguém já deve ter notado isso! A família dessas pessoas já devem ter ligado para a polícia investigar!
S. - Sim... Mas as investigações nunca deram em nada... Os próprios polícias somem naquela floresta. Deus, não sei como você ainda está viva morando lá.
Já estávamos na sala de cirurgia, mas o doutor ainda não havia chego...
- Então não vai resolver nada eu dar queixa.
Tento convence-la que seria uma péssima ideia pelos históricos passados com a polícia.
- Não quero envolver mais mortes nisso.
S. - Você.. Tinha um "namorado", não é? Onde ele está?
- Ah... Ele não estava aqui quando isso aconteceu... Mas tenho que ligar para ele o quanto antes.
S. - Entendi... Ele veio junto com você da sua antiga cidade?
Essa mulher estava se intrometendo demais aonde não devia!
- Sim... Namoramos a alguns anos.
S. - Sabe, eu era muito amiga de uma senhora comerciante da vila... Ela me contou que apenas você e seu pai haviam se mudado para cá.
- Ele se mudou depois.
E. - Está pronta?
A voz do médico passa pela porta, com uma maleta transparente em mãos. Ao menos agora essa mulher iria parar de se meter na minha vida!
- Sim.
E. - Então vamos começar...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Jeff The Killer & A Garota Da Cabana
Fanfiction๑Dark Romance๑. +18 Uma nova esperança ascende-se entre as árvores obscuras... Em busca por uma vida reanimada após uma fatídica tragédia. Tudo parecia ser tão perfeito, o ambiente tornava-se cada vez mais pacífico com a brisa do isolamento. Mas to...