CAP. 41 - Minha Propriedade

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- Mas

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- Mas... Isso me deixa tão pensativo...

Jeff avança lentamente seu rosto contra o meu, a merda da fumaça estava me fazendo tossir e minha barriga estava toda costurada!

Pego o cigarro de sua boca e jogo ao chão.

- Vou deixar apenas essa passar...

- Sem noção.

Ele ri, fazendo-me soltar alguns risos junto, ficaria feliz se isso não fizesse minha dor aumentar...

- Como eu estava dizendo...

Sua mão direita passa lentamente por meu pescoço... Ele não iria me esganar aqui, não é?!? Ele não é doido!

- Você tentou fugir de mim, coelhinha...

- Não, eu não tentei!

Passo meus dedos sobre sua mão em meu pescoço, tentando amenizar aquela situação...

- Ah... Então a sua sacada destroçada significaria o que exatamente?

- Jeff, eu não sei do que você está falando! Na verdade não sei nem como vim parar aqui... Eu estava indo dormir e do nada estou em um hospital!!

Jeff retira sua mão de minha jugular, andando até a janela do quarto com cortinas brancas ao redor.

- Se tivesse alguém a mais naquela maldita floresta, eu saberia...

- Jeff...

Ele vira-se para mim, encarando-me novamente.

- Você pode abrir a janela? Gosto de deixar a lua entrar.

- Quanto mimimi da porra.

Mas ele abre, como se fosse o maior sacrifício que ele já fez... Sinto o ar da noite entrar no quarto, assim como pequenas réstias que encostam em meus dedos.

- Obrigada...

Vejo Jeff retirar do bolso da sua calça a sua caixa de cigarros... Não é possível... Ele acende outro, mas dessa vez coloca a cabeça para fora da janela.

- Quer um cigarro?

- Não..?

- Sou um cara educado...

Ele fala rindo enquanto assopra a fumaça para o lado de fora...

- Estamos aqui a quanto tempo?

- Dois dias com você apagada.

- E... Você ficou aqui o tempo todo?

- Entrei até na sala de cirurgia.

- ....O quê??

- Você sabe, como agora a senhorita é de minha propriedade, quero ver cada movimento que façam contra você.

- M-mas... Como deixaram você entrar lá??

- Eles nem se quer notaram que eu estava ali.

Eu não sabia se o agradecia ou ficava com medo por ter criado uma espécie de stalker maníaco...

- Eu vou descobrir o que aconteceu com você, não tenha dúvidas disso...

- Eu... Simplesmente pulei da sacada?

- Pelo que tudo indica... Ou você adora fazer saltos radicais e eu não estava sabendo.

- Mas e quanto as madeiras? Eu não poderia tê-las quebrado...

- Até que poderia... As madeiras eram um tanto podres, por isso achei que havia tentando fugir da forma mais burra possível e ainda caído na fuga.

- Claro, claro...

Falo tentando me ajeitar na cama, soltando alguns gemidos de dor ao me mover, eu jamais estaria preparada para ser costurada ao meio...

- Você sabe por quanto tempo ficaremos aqui?

- Eu não, não sou médico.

- ... Mas eles não avisaram?

- Quando eles vierem, você pergunta.

- E por que você não pode perguntar?

- Porque é capaz deles sujarem a calça só por eu chegar perto.

- O temível Jeff... Sempre ameaçando a suas vítimas.

Ele vira-se para mim mais uma vez, com um sorriso confuso em seu rosto.

- Está fazendo pouco de mim, garota?

- Não senhor...

- Seu pai também fez.

Ele encara a janela como se não tivesse dito nada de errado, emitindo alguns risos enquanto solta sua maldita fumaça...

- Canalha!!

Jogo um livro da cômoda em sua direção, como ele poderia fazer esse tipo de piada com uma das situações mais delicadas da minha vida?!?

- Sou o que você quiser, coelhinha...

Jeff The Killer & A Garota Da CabanaOnde histórias criam vida. Descubra agora