CAP. 105 - Um Verdadeiro Assassino

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Notas da autora:

Drowning Pool - Bodies

Essa música combina tanto com o Jeff, mds...

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Algumas poucas horas atrás...

Jeff:

Era uma madrugada perfeita... Não estava nem calor, nem frio. O céu estava escuro e nublado, sem nenhuma estrela e muito menos sem a visão da lua maldita.

Deixo Luna dormindo no meu quarto, ela tem um sono tão pesado quando preencho ela de porra... Aquela coisinha não me dá trabalho algum.

Penso nos últimos dias que passamos juntos, não sabendo se isso era ruim ou bom, pois estava libertando algo escondido dentro de mim a muito tempo... Parecia que perto dela eu era outra droga de pessoa.

Alguns chuviscos cortam o meu rosto enquanto dirigia uma das minhas motos favoritas no caminho da floresta até a rodovia. Talvez fosse uma das coisas que eu mais teria prazer em fazer, dirigir durante a madrugada em busca de um pedaço de carne.

Estávamos nos aproximando da temporada de turistas mais forte do ano, pessoas que ninguém iria sentir falta.

Já estava longe o suficiente da minha redoma, até ver alguns carros estacionados mais adentro da floresta, próximos a rodovia. Outro acampamento sem segurança ou guia algum.

Eles adoram facilitar as coisas, mas isso deixa o serviço mais divertido por serem pessoas burras em dormirem em um lugar desconhecido sozinhas.

Não pareciam ser muitos, pois eram apenas dois carros e três barracas, seria jogo rápido, queria voltar logo para a minha Luna... Adorava ver o seu sorriso ao acordar, qualquer um gritaria ao me ver como primeira visão do dia, mas ela não.

Coloco fogo em uma das barracas, indo me esconder entre as árvores próximas, apenas esperando a situação propagar com todos dormindo. Já seria tarde demais para alguém sair daquela tenda.

Alguns minutos mais tarde, três pessoas estavam em volta do local incendiado, lamentando e chorando pela tragédia... Nenhum sobrevivente conseguiu escapar do fogo.

Revolta, dor, culpa, raiva, brigas entre si, eles mesmos iriam se colocar uns contra os outros. Tentavam ligar para a polícia, mas como sempre, o sinal era uma merda nesse fim de mundo.

Quase uma hora se passa e ainda fico de vigia, esperando qualquer furo que alguém cometesse, sendo o seu último erro.

Mas eles pareciam ser tão unidos pelo medo, presumo que não iriam se separar tão cedo. Teria que resolver isso logo...

Me chamem de louco, mas isso seria divertido pra caralho.

Ligo a moto que estava escondida na beira da estrada, seguro um machado na mão e acelerava às seis da manhã em direção ao sinal de fumaça entre as barracas, mirando atropelar alguém. Se fosse um golpe de sorte, um pescoço seria decepado.

Gritos de jovens mimados ecoam entre a floresta, o mais baixinho fica sem reação ao me ver dirigindo em sua direção, seria tão fácil assim? Obviamente, merdinhas morrem rápido.

Deixo o meu machado fincado em sua cabeça enquanto acelero para dentro da floresta, vendo os rostos sem reação das últimas duas pessoas pelo meu retrovisor rachado.

Estaciono a moto perto do acampamento, mas logo escuto os passos apurados de alguém correndo pelos galhos.

?. - ENCONTREI A MOTO DAQUELE FILHO DA MÃE!!

Jeff The Killer & A Garota Da CabanaOnde histórias criam vida. Descubra agora