Lana Martínez:
Levei ele no banheiro, passei uma água e fiz um breve curativo, o corte não havia sido tão grave assim, até porque, na hora que eu fui atirar o vaso, minha mão meio que afloxou diminuindo o impulso.
— Você não tem medo que as autoridades descubram que você é um Barcelona? — Aquilo saiu da minha boca automaticamente.
— Por que? Quer me entregar para a polícia? Eu te mataria...
— Mas você estaria na cadeia. — Falei indiferente, sentando em seu sofá e colocando os pés pra cima.
— Você não tem jeito mesmo, vai chegar um momento em que a única maneira vai ser estourar sua cabeça. — Gavi disse irritado e eu ri, logo ele entrou no corredor desaparecendo.
Fiquei sentada ali por um tempinho, até estranhar o desaparecimento do "senhor
irritadinho". Fui atrás, pois eu realmente precisava ir embora e lembrei-me que ele havia escondido a droga das chaves.Andei pelo seu corredor enorme e logo avistei a porta do seu quarto semi aberta. Abri ela totalmente e avistei Gavira deitado em sua cama com uma calça moletom, sem camisa e de barriga para cima fitando o teto.
— Ah, que lindo. — Falei. — Você ia dormir e me deixar aqui trancada, eu tenho que ir embora, idiota.
— Garota, não enche. Eu já estou de saco cheio de você.
— Tá, abre a porta, eu vou para a minha casa e te deixo em paz com todo o prazer. — Gavi me olhou rapidamente e voltou a ficar o teto.
— Estou com preguiça. — Ele disse simples.
— Porra, Gavira. Não fode minha vida e abre a droga dessa porta. Ao contrário de você, eu não sou independente, devo satisfações para meu pai.
— Sempre esqueço que você é uma pirralha filhinha de papai. — Ele disse. — Mas enfim, ele trabalha muito, nem deve estar em casa.
— Depois sou eu que estou sabendo demais. — Falei sarcástica.
— Foda-se. — Ele deu de ombros.
— Que garoto de merda mesmo. — Falei entrando totalmente em seu quarto, pegando sua calça que estava atirada no chão e procurando as chaves no bolso da mesma. Gavi continuava deitado, tranquilão, numa calmaria sem fim. Apenas de implicância, claro.
— Ihhh, tá frio. — Ele disse como se fosse aquelas brincadeiras, cujo alguma pessoa esconde algo e a outra tinha que procurar. Era quase isso. Abri as gavetas, mexi em tudo... — Polo norte para você, hein... — Ele continuava a brincar, incrível como ele conseguia ser completamente infantil as vezes.
Subi na cama onde ele estava e comecei a procurar por baixo de um travesseiro que havia ali, pois a cama era de casal e procurei até em baixo do próprio travesseiro que Gavi estava deitado.
— Porra. — Gritei irritada. — Onde estão as chaves, Gavira? — Perguntei parando de joelhos ao seu lado, ele me puxou meu braço fazendo eu me desequilibrar e cair em cima dele.
— Você quer mesmo saber? — Ele me perguntou com diversão em sua voz.
— Sim. — Disse séria.
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Possessivo - Pablo Gavira
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Pablo Gavira E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse v...