Lana Martínez:
— Sim, senhor. — Gavi riu e devorou meus lábios, nos beijávamos com uma intensidade sem fim.
Ele foi até a porta rapidamente a trancou, logo voltou à mim novamente. Eu me mantinha sentada na mesa e Gavira estava entre minhas pernas, devorando meu pescoço e fazendo eu dar gemidos leves, quando dei-me conta, eu estava apenas de calça jeans e sutiã.
Gavi me atirou na mesa e subiu em cima de mim com certa violência, ele queria aquilo tanto quanto eu, ele sentia minha falta tanto quanto eu sentia falta dele. Gavira beijou minha barriga fazendo eu me contorcer, em seguida tirei sua camiseta branca e ela foi parar em canto qualquer daquela sala.
Gavira fazia de tudo com os meus seios, fazendo eu sentir um prazer indomável, ele mordiscava meus mamilos e eu ia às nuvens. Ele pegou um preservativo em sua carteira e o colocou, em seguida me penetrando lentamente, fazendo eu dar um grito alto de prazer. Gavi dava leves bombadas e sussurrava coisas ainda mais excitantes em meu ouvido. Eu queria ficar no comando, mas minha perna me impedia.
Gavira começou a aumentar as bombadas e o prazer começou a ficar mais intenso ainda, em questão de segundos eu não sabia mais nem quem eu era. Eu dava gemidos altos que se misturavam com seus gemidos roucos que reinava em meu ouvido. Gavi aumentou mais ainda a velocidade e eu achava que iria cair, não sei como aquela mesma aguentava tudo aqui.
Aquele porra louca era dono de uma potência irreconhecível.Gavi deu mais algumas bombadas e assim que anunciamos que chegamos ao ápice, ele foi parando. Gavi saiu de cima de mim com um sorriso largo no rosto, juntou suas roupas e em seguida começou a vesti-las, enquanto eu, bom, eu ainda não estava recuperada, me mantive deitada naquela mesma por mais algum tempinho.
— Te cansei? Desculpa, gata. — Gavi disse me dando um beijo e eu lhe dei um tapa.
— Me ajuda. — Falei e ele me tirou de cima daquela mesma, me colocando de pé, assim que meus pés se chocaram contra o chão, senti minhas pernas bambas. Ele viu que eu dei uma tremida e riu. — Eu te odeio, Pablo Gavira — Ele riu mais ainda.
Pedi para que Gavi me ajudasse a colocar minhas calças porque colocar calça com aquela droga de tala, era difícil, ainda mais quando se estava cansada. Depois de alguns minutos, eu já estava totalmente vestida novamente, perguntei para Gavi onde havia um banheiro, pois eu precisava lavar meu rosto.
— Vem, eu te levo lá e depois você vai para a casa. — Ele disse passando os braços em volta de mim.
— Tá. — Peguei minhas muletas. — Vamos. Saímos da sala e o corredor estava vazio, entramos em uma porta, a qual era o banheiro.
Lavei meu rosto e arrumei meu cabelo que estava acabado, Gavi arrumou os fios castanhos de seu cabelo e em seguida saímos.
— E aí, chefe. — Um cara passou por Gavi e o cumprimentou.
— Espera aí, Cubarsí. — Gavi disse para o cara que já estava quase descendo as escadas, o cara parou.
— Sim, chefe?
— Vocês conseguiram organizar os bagulhos e pá? Como está o andamento? — Não fazia ideia do que eles estavam falando e nem fazia questão de fazer.
— Está tudo sobre controle, chefe. Amanhã tenho certeza que uma boa parte já vai estar resolvida. á— O cara disse e Gavira abriu um sorriso.
— Posso saber do que vocês estavam falando? Ou vocês não falam minha língua? — Me pronunciei.
— Nada demais. — Gavi jogou a chave do carro para cima e a pegou novamente. — Descobrimos que aqueles merdões dos Madristas tinham boas finanças, só iremos pegar tudo para gente, ainda mais o dinheiro que aquele filho da puta que agora virou caveira, me roubou.
— Você me assusta com esses lances. — Falei. —
Preferia não ficar a par de nada.— Você que perguntou. — Ele disse me pegando no colo para descer as escadas. — Não reclama. — Eu ri. – O que você anda comendo? Está meio pesadinha.
— Você está me chamando de gorda, Gavira???
— Não, claro que não.
— Já vai, Martínez? — Ansu apareceu.
— Sim, o queridão não me deixa ficar. — Me referi à Gavira.
— Não, claro que não.
— E aí, Laninha. — Ferran veio e me deu um beijo na bochecha. — Quando Ansu disse que havia te trazido, nem acreditei.
— Nem era para ela estar aqui, cara. Mas vocês sabem como é Lana, sempre da um jeito de conseguir as coisas. — Gavira reclamou.
— Cala a boca, Gavira. Era pra você estar bem feliz.
— Feliz, por que? — Ele se fez de bobo.
— Por ter uma pessoa maravilhosa igual à mim ao seu lado.
— Ah. isso é o de menos.
— Ah, é assim? Eu vi um monte de homens bem apresentáveis por aqui, acho que vou procurar alguns e pedir o telefone, o que você acha?
— Eu acho que eles não sairiam vivos. — Gavi disse e os garotos riram. — Não sei nem se eles chegariam perto de você, afinal, você é minha garota. A garota do chefe.
— E se eles não soubessem disso!
— BARCELONARS, SE REÚNAM AQUI, AGORA. — Gavi começou à berrar e eu estranhei aquilo. — ANDA SEUS PORRAS, VENHAM PRA CÁ AGORA. — Em seguida haviam vários homens em nossa volta, esperando o que Gavira diria.
— Fala, chefe. — Um Barcelonar disse.
— Só queria dizer, que essa aqui. — Ele me abraçou e eu escondi minha cabeça em seu pescoço rindo de vergonha, aproveitei para sentir seu perfume. — É A MINHA GAROTA, não quero ninguém de gracinha com ela, avisados?
— Sim. — Todos disseram em uníssono.
— Parabéns, hein, Gavi. — Um cara começou a aplaudir. — Você é um homem de sorte.
— É, eu sei. Agora larguem daqui. — Ele disse para os caras que começaram a sair.
— Pra que isso?
— Bom, agora eles sabem que você é a minha garota. — Revirei os olhos.
— Esse Gavi é o bicho. — Ferran disse e eles fizeram um comprimento com as mãos que eu nunca iria aprender em minha vida.
— Agora vamos, Lana. — Gavi disse e pegou minha mão, sem seguida, nós deixamos aquele famoso casarão.
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Possessivo - Pablo Gavira
Hayran Kurgu"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Pablo Gavira E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse v...