Lana Martínez:
Fui até o banheiro rapidamente, a fim de olhar meu estado no espelho, e estava péssimo. Meu cabelo estava todo estranho e meu pescoço tinha manchas. Merda, se meu pai visse isso eu estava fodida. Arrumei meus cabelos de modo que tapasse.
E para foder ainda mais minha vida, Gavira tinha feito dois de cada lado, filho da pura. Fiz meus cabelos caírem sobre o ombro de modo que omitisse, minha sorte é que eles eram volumosos escondendo ainda mais. Lavei o rosto, pois eu ainda estava com rastros de choro no mesmo e me olhei rapidamente novamente no espelho tendo um resultado descente.
Logo após a porta se abriu atrás de mim, percebi que era Gavira, pois o via pelo espelho.
Nem dei bola, continuei fazendo o que eu tinha que fazer, e então ouvi a porta ser trancada.— Mas antes de irmos, você tem que responder minha pergunta. — Ele me colocando sentada em cima da pia e se envolvendo no meio de minhas pernas.
— Que pergunta? — Perguntei perdida.
— Quem é melhor? — Fui obrigada a rir, até havia me esquecido de tudo aquilo.
— Você quer mesmo saber Gavira? — Perguntei provocativa.
— Eu não quero, eu preciso. — Ele respondeu.
— Tá. — Cruzei minhas pernas com Gavira envolvido nelas. — Talvez você seja. — Falei me fazendo de difícil e ele riu maravilhosamente.
Logo ele me atacou novamente, sugando meus lábios, passando as mãos pelas minhas coxas e apertando minha intimidade fazendo eu gemer, em seguida ele deu selinhos em meus seios por cima da blusa mesmo, mas mesmo assim aquilo foi enlouquecer.
Parei tudo descruzando minhas pernas de volta dele e descendo de cima da pia.
— Talvez, Gavi. — Disse me ajeitando. — Se você não tivesse feito aquilo com Gabriela, eu até pensaria em te dar prazer hoje, em ser sua, do jeito que você quer. — Falei e vi descontentamento nos seus olhos arrancando um sorriso meu. Destranquei a porta e disse de um modo superior: — VAMOS. — Gavira quer jogar, então vamos jogar.
Ele ouvia músicas extremamente ofensivas altamente no carro e ainda pegou o caminho mais longo, não sei porque. Eu cantava algumas partes da música, porque eu conhecia a melodia e os ritmos que o envolviam; era o melhor estilo musical que existia, talvez Gavi também achasse e seria a única coisa em comum entre a gente.
Pablo me olhava e sacudia a cabeça e ria, fui Obrigada a murmurar um xingamento a ele. Abaixei o volume da música.
— Eu tenho uma pergunta. — Falei.
— E quando você não tem? — Ele revirou os olhos. — Fala.
— Se eu ficasse com Pedri, você o mataria mesmo ele sendo um de seus melhores amigos? — Perguntava enquanto fitava minhas unhas e mexia em meu cabelo.
— Por que essa pergunta? — Ele perguntou tirando os olhos da direção e olhando para mim.
— Ah, sei lá, ele é lindo... Pensei numa possibilidade — Disse simples.
— Eu poderia não matar ele, mas você... Bom, aí já seria outro caso.
— Uau, obrigada pela consideração. — Falei saindo do carro, pois havíamos chego. Quando estava pegando as chaves, lembrei-me de algo. — Gavi... — O chamei. Ele ainda estava no carro parado me esperando entrar. — Por que você quer que eu seja sua? — Perguntei. Pensei que ele ia fazer algumas declarações de amor, mas tudo o que ele fez foi me olhar e arrancar com o carro. Tão romântico.
Entrei em casa, larguei as coisas em qualquer lugar e fui direto para o meu quarto tomar um banho, foi um banho demorado, até porque eu tinha que ter meus momentos de reflexão.
Eu tive muita sorte de chegar e não ter ninguém em casa, bom, nunca tinha, mas mesmo assim não era certo eu chegar por essas horas.
Coloquei um pijama qualquer e fui até o quarto de meu pai ver se tinha algo desorganizado, pois Ana nunca deixava as coisas no lugar, abri a porta e levei um susto, meu pai estava sentado em sua poltrona lendo um jornal e Ana estava na cama com uma cara do tipo
"te pegamos".— Pai? — Me assustei ao vê-lo.
— Onde você estava? — Ele disse com uma voz calma, mas mesmo assim dava para ver que ele estava puto com a vida, em nenhum momento ele tirou o jornal do seu rosto.
— E-eu... — Droga, não conseguia dizer nada.
— Fala, LANA! — Ele gritou, atirando o jornal longe e vindo em minha direção. Ana riu. — Você vai me dizer onde você estava? — Ele perguntava me olhando com certa fúria, chegava a ser doloroso.
— Eu estava... — Pensei. — Na casa da Alice. — Mentir, ou falar que estava me envolvendo com um gangster inconsequente e eu estava na casa dele? Hm... Não, esquece.
— Ah, na casa da Alice? — Ele disse ainda desconfiado.
— Óbvio que ela está mentindo, amor... — Ana se pronunciou.
— Cala boca, vadia. Volta pra sua esquina. — Gritei.
— Olha o respeito, Lana. — Meu pai repreendeu. — As vezes eu acho que eu fiz algo errado em relação a sua criação. — Ele disse respirando fundo e aquilo me doeu. — Mas enfim, ligue para ela, quero ver se é verdade. — Droga, fodeu a porra toda. Alice não estava falando comigo, não sei se ela iria me acobertar, não sei nem se ela iria me atender.
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Possessivo - Pablo Gavira
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Pablo Gavira E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse v...