Lana Martínez:
— Então, muito lindo, muito romântico. Mas vamos embora porque eu estou com fome. — Ferran disse estragando nosso barato.
— Para onde nós vamos? — Perguntei.
— Para a nossa casa. — Gavi disse simples.
— Temos uma casa? — Sorri.
— Sim, falei que nós seríamos uma família. — Ele beijou minha bochecha carinhosamente, eu não sabia explicar o tamanho da felicidade que eu estava sentindo. — E não esquece de ver sua universidade. — Gavi disse. — Afinal, você é a dama e eu, o vagabundo. — Gargalhei e Gavira deu um tapinha na minha bunda. — Hoje eu quero aproveitar tudo isso. — Ele disse rindo.
— Tá, parem os dois, já está ficando nojento. — Ansu interrompeu. — Estamos aqui. — Eu ri e nós fomos até um carro, era parecido com a Ferrari de Gavira, mas o design era diferente.
— Você vai deixar os Barcelonas? — Perguntei. —
Eles estão em Barcelona, não?— Vou ficar no comando á distância. — Gavira disse.
— Gavira... Essa gangue é tudo para você.
— Você é tudo para mim. — Ele me beijou e eu me senti nas nuvens novamente. Ansu estava dirigindo, Ferran estava no banco do carona e eu e Gavira estávamos no banco de trás dando uns bons amassos e matando a droga da saudade.
— Um mês, Gavi. — Falei. — Foi torturante.
— Eu digo o mesmo, mas o importante, é que agora nós seremos felizes, ninguém vai nos impedir disso. — Sorri e o beijei novamente.
— Vocês não cansam? — Ferran perguntou.
— Não. — Eu e Gavi respondemos em uníssono.
— Eu falei, Lana. Falei que eu te buscaria no infernos se fosse preciso. — Gavi disse olhando em meus olhos.
— Pois é, mas você me buscou no aeroporto.
— Vocês estão vendo, irmãos. — Gavi começou à dizer. — Quando eu tento ser romântico, coisa que eu não sou nem de longe, Lana corta meu barato. — Não consegui conter um riso.
— Tá, desculpe, vou deixar você ser romântico...
Fale... — Falei.— Posso mesmo?
— Pode.
— Ih, essa eu quero ver. — Ansu disse.
— Tá, vamos lá... — Gavi disse. — Lana... — Ele olhou fundo nos meus olhos. — Eu quero que você saiba que... — fiquei o olhando afim de ver o que iria sair. — meu amor por você é do mesmo tamanho do meu pênis. — Ferran e Ansu caíram na gargalhada, enquanto eu pensava em como matar Gavira.
— É sério, Martínez. Desencana, esse cara não te ama o suficiente. — Ferran sacaneou.
— Isso é inveja, Ferran, porque você sabe que nunca terá um monumento tão vantajoso igual ao meu. — Gavi disse.
— Eu não quero ouvir sobre pênis. — Interrompi.
— Mas você tá ligada que meu amor por você é enooooorme, né? E a maior coisa que eu achei para comparar foi meu grande amigo que já te proporcionou tantos prazeres. — Gavi não havia mudado absolutamente nada.
— Nada haver, Pablo. Pode ter certeza que tem coisas muito maiores, tipo, uma formiga, por exemplo. — Ansu poderia levar um tiro, mas não perderia a piada.
— Ah, é? Então tá, Lana, diz pra eles, não é verdade que o amiguinho aqui é de bom tamanho?
— Por que você me submete á esses tipos de situações? — Perguntei. — Por que você não pode ser um namorado normal? Por que você não pode ser menos impróprio?
— Você está aí cheia dos porquês, mas sou eu o amor da sua vida.
— Até hoje eu não entendo isso.
— Vem aqui que eu te faço entender. — Gavira me puxou para um beijo veloz, acabando com todo o meu fôlego.
— Você não presta. — Falei ofegante.
— NÓS... nós não prestamos. — Gargalhei e em seguida o carro diminuiu a velocidade, Ferran pegou um pequeno controle do bolso e acionou, logo dei-me conta que estávamos entrando em uma espécie de mansão, onde os portão enormes se abriram para o carro poder entrar, olhei para Gavira sem entender e o próximo riu pelo nariz da minha reação.
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Possessivo - Pablo Gavira
Fanfic"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Pablo Gavira E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse v...