Lana Martínez:
Entramos no carro e fomos buscar a pequena
Luara, Gavi estava o tempo todo falando besteiras e contando suas piadas sem graças, também rimos bastante do acontecimento anterior, eu adorava esse lado dele.— Amor... — Tinha algo martelando em minha cabeça.
— Quando você me chama assim, é que você quer algo. — Ele concluiu.
— Nada a ver, viu?
— Tudo a ver, viu? — Ele debochou. — Fala.
— Então, Pedri vai levar Alice para jantar.
— E?
— E... Você poderia me levar para jantar um dia também. — Minha voz saiu meiga.
— Não curto esses lances muito românticos, muito gay, isso é coisa de mauricinho. E Pedri, é um.
— Ah, Gavira. — Reclamei. — Não dá pra ficar nessa mesmice. — Cruzei os braços.
— Dá para ser semana que vem? — O convenci com o meu mini drama.
— Sim. — Falei feliz.
— Preferência por algum restaurante?
— Não. — Sorri novamente. — Você que escolhe.
— Tem certeza que não quer apenas encomendar uma pizza? — O fuzilei com os olhos.
— Tenho. — Fui grossa.
— Não vou de terno.
— Vai sim.
— Não vou não, Lana. Nem vem com suas chatices. — Ele disse bravo.
— Vai sim, eu vou colocar meu melhor vestido e você seu melhor terno e isso será um jantar romântico, coisa que já era pra ter acontecido há muito tempo.
— Porra, que garota chata, mano. — Ele resmungou estacionando na frente da creche. — Não vou colocar porra de terno nenhum, não quero ficar parecendo um playboy. Sem terno. ã Ele insistiu.
— Pô, cara. Achei que você me amava. — Fiz drama.
— Não começa. — Ele me repreendeu travando o maxilar. — E me espere no carro, não suporto ver os olhos de Marc brilhando quando te vê. — Eu ri.
— Quero ir junto. — Protestei.
— Mas não vai. — Ele saiu e fechou a porta, garoto insuportável.
Esperei um pouco e logo ele voltou abrindo a porta de trás para colocar Luara na cadeirinha, saí do banco de carona e fui para trás com ela.
— Oi, minha bebê. — A beijei. — Como foi a creche hoje?
— Ma-mamãe. — Esse foi o momento em que tudo parou, Gavi me olhou rapidamente e deu um sorriso, eu me mantive estática, olhando para Luara igual uma retardada.
— O-o que você disse, Luara? — Perguntei mesmo sabendo que ela não responderia. — Gavira... — Minha expressão era a mais confusa do mundo.
— Mamãe. — Ela disse novamente e meu coração ja estava disparado. Dei um sorriso, um sorriso largo que ia de orelha a orelha.
— Acho que ela te chamou de mãe. — Gavi disse tomando seu lugar de volante. ã E papai nada, né? — Ele brincou. Tirei Luara da cadeirinha e a abracei fortemente a enchendo de beijos. Eu amava aquela criança, por mais que eu só pensasse em ter filhos futuramente depois que eu cursasse minha faculdade.
— Nossa, eu estou... Sem saber o que dizer...
— Ah, vai chorar? — Gavi disse rindo.
— É emocionante, tá? — Revirei os olhos.
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Possessivo - Pablo Gavira
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Pablo Gavira E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse v...