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Lana Martínez:

Abri mais um pouco a porta para poder ter melhor visão, mas fiz tudo com cuidado não querendo chamar a atenção, ao ver aquilo um enjôo horrível me consumiu, é como se eu fosse vomitar ali mesmo. Gabriela estava apoiada na mesa grande dos professores, de costas para Gavi, enquanto ele a penetrava, ou seja, sexo anal.

Por um momento senti meu sangue ferver, como se eu precisasse acabar com aquilo, mas ao mesmo tempo eu não podia deixar Gabriela saber que eu era envolvida com Gavi, se Alice não sabia, por que logo Gabriela saberia? Merda, o que eu iria fazer? Minha vontade era de entrar e jogar carteiras e cadeiras nos dois até ver eles com cabeça totalmente estourada, ou apenas puxar aqueles cabelos bons de Gabriela e te dar uns belos tapas na cara, me controlei para não fazer isso. Eu precisava me controlar, Gavi era um idiota e eu já sabia disso.

Pensei na câmera que havia em todas as salas, olhei a fim de localizá-la e puta que pariu, sorte do caramba, naquela sala eles ainda não haviam instalado câmeras. Gavi foi esperto, muito esperto.

— Isso Gavi. Vai! — Gabriela falava prendendo a voz.

Gavi se mantinha quieto e concentrado, não mostrava nenhuma reação, nem parecia que estava fodendo alguém.

Entrei totalmente na sala, querendo que os dois me vissem, e então, comecei a aplaudir, mas minha verdadeira vontade era de jogar carteira nos dois, já disse. Eu precisava manter a postura, eu não podia me rebaixar, se eu batesse em Gabriela, ela descobriria que eu tinha algo com Gavi e ele acharia que eu estava com ciúmes, sendo que eu não estava claro.

Gabriela me olhou rapidamente assustada, sua cara era a melhor, me segurei mesmo para não achar com a raça daquela vadia. Gavi me viu e talvez eu o vi ficar meio intimidado, mas em momento nenhum saiu da sua postura de garoto mau, eu o odiava. Acontece que eu não queria dividir o mesmo pênis que ela.

— Nossa, que feio... — Falei levantando as mãos a boca, me fingindo de apavorada. — Mas se a diretora descobre isso, vocês estão ferrados...

— Você não contaria, Lana... Tenho certeza. — Gavi disse e era verdade, em relação a ele, eu era tão podre quanto Gabriela.

— Fodendo logo essa vadia senhor Gavira? — Falei me fazendo de aluna inocente. — Que horror, pensei que o "senhor" pegava coisa melhor. — Saí daquela sala me sentindo super mal, e pude ouvir Gavi estava fodendo alguém.
Entrei totalmente na sala, querendo que os dois me vissem, e então, comecei a aplaudir, mas minha verdadeira vontade era de jogar carteira nos dois, já disse. Eu precisava manter a postura, eu não podia me rebaixar, se eu batesse em Gabriela, ela descobriria que eu tinha algo com Gavi e ele acharia que eu estava com ciúmes, sendo que eu não estava claro.

Gabriela me olhou rapidamente assustada, sua cara era a melhor, me segurei mesmo para não achar com a raça daquela vadia. Gavi me viu e talvez eu o vi ficar meio intimidado, mas em momento nenhum saiu da sua postura de bad boy, eu o odiava. Acontece que eu não queria dividir no mesmo pênis que ela.

— Nossa, que feio... — Falei levantando as mãos a boca, me fingindo de apavorada. — Mas se a diretora descobre isso, vocês estão ferrados...

— Você não contaria, Lana... Tenho certeza. — Gavi disse e era verdade, em relação a ele, eu era tão podre quanto Gabriela.

— Fodendo logo essa vadia senhor Gavira? — Falei me fazendo de aluna inocente. — Que horror, pensei que o "senhor" pegava coisa melhor. — Saí daquela sala me sentindo super mal, e pude ouvir Gavi dizer: "Vamos, continua". Fui correndo para o banheiro e assim que encontrei a privada, vomitei.

— Martínez, você está bem? — Ouvi a voz de uma colega nossa ao lado de fora.

— Sim. — Falei respirando fundo e logo saí. Fui para pia e lavei meu rosto e limpei minha boca. Saí daquele banheiro como se não tivesse acontecido nada.

Possessivo - Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora