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Pablo Gavi:

Lana me viu comendo Gabriela hoje, grandes merdas, eu fodia quem eu quisesse. Já ela, tinha que ficar bem na dela, apenas sendo minha. Gabriela não era grandes coisas, era irritante pra caralho e estava sempre dando em cima de mim, tanto que uma vez até topei ir na casa daquela vadia, mas Lana estragou tudo, aliás, ela sempre estraga tudo.

Eu tava tranquilo, fazendo algumas coisas chatas que eu tinha que fazer naquela droga de escola, a qual, eu tinha um contrato de seis meses, não faltava muito pra acabar, mas acho que eu tentaria ficar mais um pouco porque Lana precisava que eu ficasse no bico dela, ela gosta muito de dar uma de espertinha. E de repente Gabriela chegou toda se vazando para mim e todos sabem que negar mulher não é comigo, então a levei para uma sala vazia no sexto andar e antes chequei para ver se tinha câmeras, e perfeito, nada.

Virei Gabriela de costa e a fiz se apoiar na mesa de algum professor cuzão, levantei sua mini saia, aquela putinha até que era gostosa, mas não comparado a... Tá, esquece. Logo puxei sua calcinha para baixo, abri o cinto de minha calça, abri o zíper e coloquei meu amigão para fora, fui obrigado a "punhetar" ele, pois evitei que Gabriela me desse beijos essas coisas do tipo, confesso que não me reconheci, a verdade é que ela não me atraía nem um pouco, mas mesmo assim, eu queria foder ela, então apenas fiz meu amigão levantar e pedi para que ela desse algumas chupadas para ficar escorregadio, ela sempre tentava me beijar meus lábios intensamente ou beijar meu pescoço e coisas do tipo, mas eu queria algo mais direto e também não queria beija-la, só foder ela, pra ver se eu parava de querer um pouco a Lana, e mesmo assim nem tínhamos muito tempo.

Quando meu amigo já estava suficiente duro, não tão duro quanto a puta da Lana costumava deixar, nossa aquela garota conseguia me petrificar com apenas um toque, confesso, que foi nela que eu pensei para que eu pudesse ter um bom resultado, penetrei Gabriela sem carinho algum e comecei a dar fortes bombadas, até me ligar que eu nunca tinha feito sexo anal com Lana, tá, pra ser menos gay: nunca tinha fodido Lana por trás. Seria nossa próxima experiência.

Eu fodia Gabriela com toda raiva do mundo e aquilo estava bom, bom demais, ainda mais com os gemidos dela... Até que Lana apareceu do nada, como sempre, estragando tudo. Mas dessa vez, seria diferente, eu não pararia, continuaria fodendo a Gabriela, e foi assim que essa puta viu tudo o que aconteceu.

Logo depois, estava no corredor conversando com uns alunos babacas, dando uma de menina boazinha e tal, quando avistei Lana vindo com uma cara de descontentamento terrível, pisquei para ela de implicância e ela piscou de volta seguido de um sorriso, achei aquilo muito estranho. Ela ia aprontar alguma, eu sabia, ainda mais sem limites do jeito que ela era... E gostosa também, mas isso não entra no contexto.

E puta que pariu, falei que ela ia fazer alguma merda para foder com a vida dela e com a minha paciência, quando me dei conta, ela estava agarrando aquele cuzão de Guilherme...

Achei que ela tinha entendido o recado, mas não, ela achava que eu estava brincando, que porra essa garota. Saí, pois se eu ficasse ali mais um pouco, eu mataria ela e ele... Bom, pelo menos ele, já estava na minha mira... Eu a avisei. Então se eu fizer algo com o filho da puta de Guilherme, a culpa é dela.

Lana Martínez:

Entrei no carro e estava decidida a fazer Gavi concertar o estrago e de um dia para o outro ainda. Cheguei na portaria de seu prédio e o porteiro me reconheceu.

— Quer que eu avise para o senhor Gavira que você está aqui?

— Não, vou fazer uma surpresinha. — Falei indo até o elevador. Cheguei em seu andar e fui até sua porta, pensei em bater, mas não, fui logo entrando...

Tudo Aconteceu muito rápido, quando me dei conta, Gavi já estava com os braços em volta do meu pescoço me dando uma "mata leão" e uma arma apontada em minhas costelas. Revirei os olhos.

— Seu idiota. Sou eu, não é nenhum de seus inimigos invadindo sua casa para tentar te matar, apesar que te matar é uma ideia tentadora, mas enfim... Me larga...

— Você é louca de entrar assim sem bater na porta garota? E se eu atiro, hein? Onde eu iria colocar seu corpo depois? Sem contar que eu não estou afim de limpar sangue de ninguém. Que caralho mesmo. — Ele disse terminando de fumar um cigarro e logo jogando no cinzeiro que havia ali.

— Cala boca Gavira. Não me irrita mais, e nunca que você iria atirar de imediato, antes você iria querer identificar o coitado que invadiu a droga da sua casa. — Falei ainda com raiva. — Eu conheço você. — Mentira.

— Claro que conhece... Pelado. — Ele disse.

— Tá, seu cuzão.

— "Cuzão" não. Você me respeita, Lana... — Ele disse vindo em minha direção puto da cara. — Hoje não estou nos meus melhores dias.

— Claro que não, Gabriela não dá conta. — Falei e ele me olhou bravo.

— Fala porque você veio aqui. — Achei estranho ele não tocar no fato de eu ter beijado o Guilherme. Muito estranho.

— Acha que é melhor que Gabriela e veio me mostrar isso? — Ele disse passando a mão de leve por minha parte íntima, mas eu fui para trás me afastando, não conseguia nem pensar em transar com Gavi, no momento eu queria ver ele morto e enterrado.

— Não. — Falei com a voz firme e logo percebendo que ele estava sem camisa (como sempre) e com uma calça normal.

— Então fala o que você quer de uma vez. — Ele disse sendo grosso e eu perdi meu olhar em seu corpo.

— Seu cor... — Me liguei imediatamente no que ia dizer. — Quero que você concerte o estrago que fez em meu carro Gavira. — Falei me recuperando.

— Confesso que eu até fico ereto quando você me chama de Gavira. — Ele riu malicioso e eu fui obrigada a revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Gavi.

— Cala a boca e não mude de assunto Gavir... quero dizer, Pablo. — Ele riu novamente.

— Ah, claro, seu carro, o que ele tem? — Ele se fez de desentendido.

— Garoto, não se faça de sonso. — Falei dando um tapa em seu braço. — Eu sei que foi você quem arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando o Guilherme é? Eu estou cansada dessas suas infantilidades. Que caralho mesmo. — Gavi olhou para baixo com um certo olhar maligno, sorriu pelo nariz com um tom de ironia, olhou-me novamente e me empurrou com tudo na parede fazendo minhas costas doerem, logo ele prensou meu braço com força me impedindo de me mover. Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.

— Lana.. Lana... Você me leva muito na brincadeira. — Ele dizia friamente com aquela sua voz rouca. — Mas eu acho melhor você parar com isso, para seu próprio bem. Você é minha garota, somente minha, caso contrário... — Ele riu com um ar debochado. — Você morre. — Gavi segurou meu queixo com força erguendo um pouco meu rosto, senti uma lágrima escorrer, confesso que era medo, pânico.

— Me larga. — Falei soluçando. — Eu não sou sua, não nasci para ser feita de idiota.

— Claro, você já nasceu idiota. — Ele disse e eu ignorei o comentário.

— Eu tenho que me prender a você. — Aumentei meu tom de voz. — Mas você pode comer metade do universo inteiro, isso não existe cara. — Tentei empurrar ele, mas foi inútil.

— Espero que você sinta muito pelo Guilherme... — Ele disse me soltando e caminhando lentamente pela sala numa tranquilidade
infinita.

— Você não vai matar ele! — Gritei. — Eu o beijei, a culpa é minha.

— Foda-se Lana. Eu te avisei, caralho. Qualquer garoto que você ficar morre.

— Então comece se matando. — Falei

Possessivo - Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora