Lana Martínez:
— Veneno, mas só se você tomar primeiro. — Digo e Gavi dá uma risada cínica.
— Pode ter certeza, que alguém aqui tiver que morrer... Esse alguém não vai ser eu. — Ele disse, enchendo um copo de vodka pura.
— Vá direto ao assunto, Gavira, o que você quer?— Disse, já impaciente, ele fazia tudo na calmaria, o que me deixava mais estressada ainda, óbvio que ele fazia isso de propósito.
— Calma, antes quero que você beba algo. — Ele diz, me entregando um outro copo de vodka.
— Eu não bebo. — Falei. — Não foi dessa vez, Gavira.
— Então, você acha que eu queria te embebedar?— Ele disse, rindo e bebendo mais um gole. — Pra fazer algo com você? — Ele riu, novamente. — Eu não preciso disso.
— Apenas, seja direto. — Levantei-me do sofá, tirei o copo da sua mão e o coloquei na mesa.
— Garota, quem você acha que é, pra fazer isso?Se liga, tem medo da morte não? — Disse irritado.
— Pare de enrolar. — Mandei.
— Tá irritadinha? — Ele disse, chegando mais perto.
— Não precisa dessa proximidade toda. — Falei, mas foi inútil, é como se eu estivesse falando:
"Gavi, se aproxime", quando me dei conta, estava sentindo seu hálito quente no meu rosto, aquilo me gelou por alguns segundos, mas voltei ao normal e o empurrei. — Não... Você não pediu para eu vir aqui, pra isso. — Não podia... Droga.— Pra isso o que? — Ele se fez de desentendido, sorrindo maliciosamente e me olhando com aqueles olhos... Se ele não fosse bonito fisicamente, as coisas seriam mais fáceis para mim.
Mas não interessa, ele é um idiota. "Lana, ele é um cafajeste", mas parece que o quanto me afastava, mais ele se aproximava, precisava que um muro de concreto aparecesse entre nós.
— O que aconteceu, gata? Qual seu medo? — Ele disse, sussurrando em meu ouvido e depois mordendo o lóbulo. — Eu não vou fazer nenhum mal, ou vou? — Sussurrando ainda mais, lambendo meu pescoço... Merda, ele sabia como enlouquecer uma menina. — Fica calminha... —Diz indo em direção aos meus lábios, eu não conseguia me afastar.
— Ga-gavi... — Minha voz falhou, merda — Pa... para.
— Não estou sentindo, firmeza. — Ele implicou.
— O que você quer, Gavi? Droga. — Consegui firmar minha voz, que saiu um pouco alta.
— O que eu quero? Será, que não está sendo claro?
— Não. — Menti, com esperanças que não fosse aquilo que eu estava pensando.
— Bem, é simples... bem simples. Você é minha, essa noite. — Droga, estremeci nessa hora, será que eu queria isso? Com ele, o super sedutor? Não podia perder minha virgindade com ele... Sim, eu era virgem...
— Não, eu não vou transar com você. — Eu disse, indo em direção a porta, mas Gavi me impede trancando a porta e pega as chaves.
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Possessivo - Pablo Gavira
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Pablo Gavira E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse v...