5

479 20 0
                                    

Lana Martínez:

— Veneno, mas só se você tomar primeiro. — Digo e Gavi dá uma risada cínica.

— Pode ter certeza, que alguém aqui tiver que morrer... Esse alguém não vai ser eu. — Ele disse, enchendo um copo de vodka pura.

— Vá direto ao assunto, Gavira, o que você quer?— Disse, já impaciente, ele fazia tudo na calmaria, o que me deixava mais estressada ainda, óbvio que ele fazia isso de propósito.

— Calma, antes quero que você beba algo. — Ele diz, me entregando um outro copo de vodka.

— Eu não bebo. — Falei. — Não foi dessa vez, Gavira.

— Então, você acha que eu queria te embebedar?— Ele disse, rindo e bebendo mais um gole. — Pra fazer algo com você? — Ele riu, novamente. — Eu não preciso disso.

— Apenas, seja direto. — Levantei-me do sofá, tirei o copo da sua mão e o coloquei na mesa.

— Garota, quem você acha que é, pra fazer isso?Se liga, tem medo da morte não? — Disse irritado.

— Pare de enrolar. — Mandei.

— Tá irritadinha? — Ele disse, chegando mais perto.

— Não precisa dessa proximidade toda. — Falei, mas foi inútil, é como se eu estivesse falando:
"Gavi, se aproxime", quando me dei conta, estava sentindo seu hálito quente no meu rosto, aquilo me gelou por alguns segundos, mas voltei ao normal e o empurrei. — Não... Você não pediu para eu vir aqui, pra isso. — Não podia... Droga.

— Pra isso o que? — Ele se fez de desentendido, sorrindo maliciosamente e me olhando com aqueles olhos... Se ele não fosse bonito fisicamente, as coisas seriam mais fáceis para mim.

Mas não interessa, ele é um idiota. "Lana, ele é um cafajeste", mas parece que o quanto me afastava, mais ele se aproximava, precisava que um muro de concreto aparecesse entre nós.

— O que aconteceu, gata? Qual seu medo? — Ele disse, sussurrando em meu ouvido e depois mordendo o lóbulo. — Eu não vou fazer nenhum mal, ou vou? — Sussurrando ainda mais, lambendo meu pescoço... Merda, ele sabia como enlouquecer uma menina. — Fica calminha... —Diz indo em direção aos meus lábios, eu não conseguia me afastar.

— Ga-gavi... — Minha voz falhou, merda — Pa... para.

— Não estou sentindo, firmeza. — Ele implicou.

— O que você quer, Gavi? Droga. — Consegui firmar minha voz, que saiu um pouco alta.

— O que eu quero? Será, que não está sendo claro?

— Não. — Menti, com esperanças que não fosse aquilo que eu estava pensando.

— Bem, é simples... bem simples. Você é minha, essa noite. — Droga, estremeci nessa hora, será que eu queria isso? Com ele, o super sedutor? Não podia perder minha virgindade com ele... Sim, eu era virgem...

— Não, eu não vou transar com você. — Eu disse, indo em direção a porta, mas Gavi me impede trancando a porta e pega as chaves.

Possessivo - Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora