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Pablo Gavira:

— Esse é o toque de mensagem. — Falei e logo peguei o celular afim de ver do que se tratava a tal mensagem. "Você vai adorar isso".

Li aquilo e já achei meio suspeito, logo meus olhos focaram em três fotos, eu as abri uma por uma.

— PUTA QUE PARIU, QUE MERDA É ESSA? — Gritei furioso ao ver uma foto de Jude e Lana seminus agarrados. Freei o carro bruscamente.

— O que, cara? — Ansu perguntou assustado. O ignorei e vi as outras duas fotos que faltavam, uma mostrava o rosto lindo de Lana com alguns machucados, seus olhos estavam inchados de tanto chorar, meu coração se apertou e então, me vi chorando também.

Apoiei minha cabeça no volante e a escondi com os braços, meus olhos marejavam, meu ódio subia e eu precisava encontrá-la, Jude faria o caralho à quatro com ela se eu não chegasse à tempo.

— Pablo, me diz o que aconteceu, cara. — Ansu arrancou o celular de minha mão e viu as fotos. — NÓS TEMOS QUE MATAR ESSE PORRA
LOUCA. — Ansu gritou, ele realmente tinha uma grande admiração pela Lana, não sei nem porque ela não escolheu ele ao invés de mim.

Levantei a cabeça e respirei fundo, bolei outro baseado rapidamente e o levei aos lábios, consegui me acalmar um pouco, as lágrimas cessaram, mas o ódio não. Ele aumentou mais ainda quando eu vi a terceira e ultima foto, havia marcas no corpo da minha garota, Jude iria pagar caro por tudo o que ele fez.

— Pedri. — Falei assim que aquele filho da puta atendeu. — Rastreia essa numero, rápido. — Mandei o número rapidamente para ele, vai que vai que resolvam despistar aquele celular novamente. — Já achou o endereço porra?

— Se acalma, cara. Sem pressão. — Ele disse e eu podia ouvir os barulhos da tecla de seu computador de tão rápido que ele digitava. Em seguida, ele me disse o endereço, aquilo era música para meus ouvidos.

— Sabia que aquele boiola ia dar alguma rateada. — Ri por dentro, eu não teria dó nem piedade ao matá-lo.

— E se um cara mandou isso de outro lugar que não seja onde Lana está? Pode ser o endereço errado, Pablo. — Ansu disse e eu senti vontade de bater nele.

— Não fode, Ansu. Vamos tentar, caralho. Tu tá sempre embaçando os bagulhos. — Falei irritado.

— Então, vamos. — Ele disse.

— É isso que eu gosto de ouvir. — Sorri para ele, enquanto eu ia à mil com o meu carro ao local que Pedri tinha dado. Era longe, bem longe, quando dei-me por conta, eu e Ansu estávamos em uma rua deserta, à não ser por uns velhos bêbados que estavam sentados em alguns bares.

Saí do carro, mas antes carreguei minha arma, Ansu veio junto comigo, me encostei em minha Ferrari e fiquei estudando aquele ambiente, visualizei tudo o que havia por ali, Ansu também estava fazendo o mesmo.

— O que você me diz sobre aquele casarão e aquele carro preto parado na frente? — Falei para Ansu e ele sorriu.

— Eu digo que nós devemos chamar nossos caras, ir lá e acabar com a festinha daquele playboy.

— É bom saber que você me entende. — Abri a porta do carro e gritei o endereço para os caras pelo rádio comunicador. Ouvi alguns gritos, mas eu ainda não podia cantar vitória. Era só o começo.

Lana Martínez:

Joguei Jude com tudo na droga daquela cama, eu não sei como eu faria isso, mas eu tinha que conseguir, subi em cima dele e comecei a beijar seu peitoral musculoso, aquilo estava me causando repulsa, mas tudo bem. Sentei em seu pau protegido por sua cueca e comecei à rebolar, Jude já estava quase indo à loucura assim, imagina se ele me penetrasse (coisa que nunca iria acontecer).

Possessivo - Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora