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Lana Gavira:

— Você já vai? — Perguntei com a voz totalmente sonolenta, ainda deitada naquela cama. Gavira se arrumava para sair.

— Sim. —!Ele disse simples. — Vou lá resolver essas porras de uma vez, daqui à pouco eu volto e nós vamos lá ver seu papai. — Ele disse e revirou os olhos.

— Tá. — Concordei. — Que dor no corpo. —Comentei.

— É a potência. — Gavira disse e riu. — A noite foi frenética, não é mesmo?

— Cala a boca. — Joguei uma almofada nele. — Nem lembro de como eu vim parar na cama, até porque nós transamos na sala.

— É, depois você diz que eu não presto para nada. — Ele piscou para mim e foi até o banheiro. Mas foi algo rápido. — Estou indo, não saia desse apartamento, Lana. — Ele ordenou.

— Não lembro de ser uma prisioneira. — Debochei. — Enquanto você cola lá naquele casarão eu poderia muito bem ir ver se meu pai está em casa.

— Não, nem pensar. — Ele disse rude. — Você não vai sozinha.

— Está me protegendo do meu próprio pai.

— É necessário. — Ele me deu um selinho e saiu. Resolvi dormir mais um pouco.

Pablo Gavira:

— E aí, filhos da puta. — Entrei naquela casarão e havia Barcelonas em todos os cantos, sorri, era bom estar com aqueles caras.

— E aí, Pablo. — Pau Cubarsí veio e nós fizemos um cumprimento com as mãos, tirei os óculos escuros o guardando.

— Todos para a sala de reunião. — Ordenei e saí na frente em direção à sala, cheguei e sentei em minha famosa poltrona de couro, logo todos, ou melhor, quase todos foram entrando, não era possível ter mais de cem homens naquela sala, então eu falaria os negócios para os que estavam presente e depois eles passariam adiante para os outros.

— Então, Pablo, o que vai ser? — Um Barcelona perguntou ansioso.

— Bom, vocês sabem, a aliança com aquela gangue de Madrid está nos trazendo bastante de benefícios, não? — Comecei á falar.

— Sim, bastante mesmo. — Um concordou.

— Então continuaremos com essa aliança, eu e os garotos cuidaremos ao máximo das coisas lá e sempre manteremos vocês informados aqui em Barcelona. — Falei. — Só quero que vocês mantenham cuidado, as coisas tem que ser sigilosas, vocês sabem, o perigo dobrou agora. São duas grandes gangues juntas, isso proporcionaria um puto problema à lei, então se falharmos em algo, os tiras vão querer nos parar de qualquer maneira e não haverá mais suborno nosso sobre eles. — Fui bem concreto e eles só assentiam. — O carregamento de amanhã, só vai ser pego por dois Barcelonas, não mais do que isso, eu e Pedri estávamos conversamos e concluímos que talvez os caras possam estar na nossa mira aqui e lá, então temos que ter cuidado, depois vocês decidem quem vai encarar as cargas. — Disse enquanto eu acendia um cigarro.

— Eu e Cubarsí podemos ir. — Pau Víctor disse. — Pode deixar com a gente. — Apenas assenti.

— Então, está decidido. — Falei.

— E como foi o assalto, Pablo? — Raphinha perguntou sobre o assalto básico que fizemos semana passada em um banco de Madrid, lembro-me que Lana me fez prometer que eu nunca mais assaltaria um banco.

— Foi tudo nos conformes, o dinheiro já está naquela nossa conta secreta em Ibiza. — Falei. — Vocês sabem, lá é um dos melhores lugares para mandar dinheiro ilegal. — Lembrei isso à eles.

Possessivo - Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora